28.8.10

Gastronomia carioca em 1872 e 2010

"O bonde facilita o acesso ao centro urbano, ao comércio, à confeitaria, ao restaurante. Teria a cozinha se modificado no decorrer dos últimos anos? Vimos como as novidades da cozinha européia se introduzem nos costumes da sociedade fluminense. Entretanto, os pratos brasileiros e os de origem africana continuam sendo a base da alimentação. Por volta de 1870, o comércio de comestíveis é abarrotado de platés, glaces, doces cristalizados provenientes da França, da Inglaterra e Alemanha. No Braço de Ouro, por exemplo, o fluminense encontra "patés de veau et jambon, empadas de peixe, palmito, camarões, gallinha, etc. a 1$ e 1$500".
(...) Refeições a preço razoável são servidas em casas de família, sistema que perdura ainda em algumas cidades do país. Por 20$ mensais uma pessoa pode ter "boa mesa e boa sociedade". A população do velho Rio já conhece as casas de lanche, precursoras das incômodas lanchonetes. Nelas servem-se empadas, rosbife, pastéis de Santa Clara, bolo inglês, sanduíches, cerveja nacional e estrangeira.
(...) Podemos dizer que o II Reinado foi a fase da confeitaria. Confeitarias de luxo, bem instaladas, sortidas de artigos finos, importados, serão pontos de conversação literária, de boemia até a chamada belle époque. A Confeitaria Francesa, de E. Godard, também na rua do Ouvidor, tem "amendoas aromatisadas, pistache, licor, baunilha, chocolats com nougat, creme, fructas crystalisadas, bonbons com licor, sucre de Pomme de Rouen, Nonettes de Dijon, marrons glacés". (...) Com o uso do gelo os refrigerantes se popularizam. Além dos sorvetes apreciam-se os refrescos de frutas da terra. Outras casas mais populares estão afastadas do centro, como Ao Chalet das Sanguisses, no Engenho Novo, onde "a rapaziada encontra cerveja nacional, dita ingleza, licores, cognac, genebra, vinho do Porto, fino, dito Bordeaux, etc". No Largo do Valdetaro (Catete), a Confeitaria Estrela oferece presunto de fiambre, pudins, doces e pão-de-ló."

O texto acima eu extraí do livro "O dia-a-dia no Rio de Janeiro segundo os jornais: 1870-1889", de Delso Renault, que eu comprei no sebo Luzes da Cidade, que fica dentro do Espaço de Cinema, em Botafogo. O livro, publicado em 1982, traz tópicos relacionados ao desenvolvimento da cidade no período pré-republicano, mesclando notícias dos jornais com informações complementares do autor. Há de tudo: transportes, modismos, literatura, gastronomia, comportamento. Um verdadeiro achado, por um precinho bem camarada! O texto citado é respectivo ao ano de 1872, no tópico de Hotéis e Confeitarias Famosas.

Ao ler este trecho do livro, surgiu-me a idéia do post e, também, a tarefa de imaginar o que um jornalista do futuro escreveria sobre a nossa gastronomia de hoje, na cidade do Rio. Pensei, pensei, pensei... e fiz minhas apostas. Será que coincide com a sua??

A MEGAMatte, com filiais em quase 
todos os bairros, é a minha casa 
de mate e suco favorita.
Casas de mate e sucos - Mate, bebida geladinha, mais procurada como Matte Leão - pela marca - ou simplesmente por mate, é tão carioca que se você chegar em São Paulo e pedir por um, eles vão te oferecer um chá gelado - que, definitivamente, não é o mate. Só carioca sabe o quão gostoso é tomar aquele mate gelado naqueles dias brabos de calor. Se rolar a promoção de mate com pão de queijo, melhor ainda! Os sucos também não ficam de fora, são de variadas combinações e tamanhos. Só que, pra mim, o mate é imbatível. 


OS IOGURTES naturais viraram
febre no último verão.
O tal do iogurte - Tomei um para nunca mais, só que é impossível não reconhecer a febre que esse lanchinho causou aqui pelo Rio desde o ano passado. Com preços elevados e slogan de "natural" (vulgo emagrecedor - bom, depende do topping!), as lojas de iogurtes não param de surgir e com nomes totalmente semelhantes aos da pioneira Yogoberry. Se no seu bairro aparecer uma pequena loja com placa de "aluga-se", "passo o ponto", pode apostar que ali vai brotar uma iogurteria. Te cuida, Chambinho!


O KONI Store, em Ipanema:
especializado em temakis e comidas
japas rápidas e práticas.
Comida japonesa - Quem leu o texto inicial por completo, pôde perceber que em 1872 o Rio de Janeiro "culinarístico" estava mais afrancesado do que nunca. Hoje em dia eles viraram bistrôs e só são populares nas reportagens de gastronomia d'O Globo (alguém lê a coluna da Luciana Fróes?). Não que seja ruim, mas é caro... E o carioca classe-média gosta de pagar caro só se for para comer bem. Então, nada mais carioca do que ir para um buffet japonês. Você pode nem saber usar o hashi, mas o sashimi sim você sabe comer. Com o Shoyu então... e o gengibre, a raiz forte... hum... Incluo aqui, também, os temakis! 


A CERVEJARIA Devassa é um
exemplo de pé-limpo aqui no
Rio e está sempre lotada.
Os pés-limpos - Casas de chá? Confeitarias? Que nada! Tudo bem que a Confeitaria Colombo ainda tem o seu valor, mas isso ficou no passado. Assim como as pizzarias, de uma forma geral. Hoje em dia a moda no Rio são os pés-limpos. São restaurantes metidos à botecos, com bebidas e pratos variados, na forma de petiscos onde muitos remetem à culinária africana. O combinado tradicional, basicão, é o chope com batata-frita. E aquele queijo derretido por cima - se possível. Vale lembrar que é tudo muito light!

Esses foram os meus palpites. E os seus?? Comente!

22.8.10

As "Angélicas" charmosas da Zona Sul (parte 2/2)

LOCALIZAÇÃO das duas
"Angélicas", no mapa
.
Com seis meses de atraso, eu termino a série de dois capítulos sobre as ruas que levam o nome “Angélica” nos arredores da Lagoa Rodrigo de Freitas – Maria Angélica, no Jardim Botânico (25/02/10) e, hoje, a Joana Angélica, em Ipanema. Demorou, mas fui! Antes, aproveitei para curtir um dos primeiros dias de sol da semana para caminhar pela Lagoa, do Humaitá até Ipanema. Que dia agradável! E quanta gente! Chegou um momento em que havia (de verdade!) um engarrafamento de pessoas, bicicletas, velocípedes, todo mundo procurando por um espaçozinho na ciclovia e à passos de formiga.


O PRÉDIO de esquina da 
Av. Epitácio Pessoa 
com a Joana Angélica
Andei, andei, andei e cheguei aonde queria. Atravessei a pista, em frente à Rua Joana Angélica, a homenageada de hoje no As Ruas do Rio. O engraçado é que eu passo com uma certa frequência pelo local – seja em ônibus, carro ou a pé – mas são sempre nas vezes que eu saio no objetivo de trazer as fotos é que eu acabo reparando mais nos detalhes. E quantos detalhes na Joana Angélica! Muitos bons, muitos ruins... Perfeccionista do jeito que sou, aviso logo: a vista da Lagoa é linda, mas... a esquina da Joana com a Epitácio estava meio “esculhambada”. De um lado da calçada, uma casa aparentemente abandonada, com a mureta pichada e um ajardinado de conservação duvidosa. Feito de grama mesmo! Do outro, um prédio moderno, com varandões. Porém, na calçada, uns pedaços de pau e madeira jogados pelo caminho. Decepcionante, mas, por favor, não se desanime: há coisas legais, também! Pô, tamo em Ipanema!

APESAR DO VISTÃO para a Lagoa, o início da Rua Joana Angélica, na Epitácio Pessoa, deixa a desejar: jardins não tão bem cuidados, lixo no chão e uma casa aparentemente abandonada. Na verdade, a mureta pichada, o que me faz pensar que ali está sem uso.


O ESTILO ARQUITETÔNICO dos edifícios residenciais varia ao longo da Joana Angélica, embora muitos deles sejam muito charmosos pela sua simplicidade.

CASA NA Joana com
Barão de Jaguaripe
Mesmo que eu ainda não tenha percorrido a rua toda, eu já posso ir logo dizendo que a Joana Angélica, além de rua comercial da região, também traz seus edifícios residenciais, o que é muito comum na Zona Sul – isto é, a mesma rua ser residencial e comercial. O modelo dos edifícios é um tanto quanto diversificado: conserva desde o aspecto dos prédios de Copacabana – os antigos, com aquelas venezianas – passando por alguns dos anos 80, combinando com edifícios modernosos parecidos com os da Barra da Tijuca e, até mesmo, com algumas poucas casas bastante semelhantes às das ruas mais bucólicas da Tijuca. Árvores? Bastante. Já reiterei muitas vezes nas publicações anteriores que não sei bulhufas sobre botânica, mas a Rua Joana Angélica conserva um dos tipos de árvores favoritas para mim: aquelas onde, nos troncos, saem nascendo flores, de diferentes cores. É realmente lindo.

ESTE É UM dos edifícios ao qual
me refiro no parágrafo ao lado.
Gosto dele, é simpático.
Ainda falando sobre o estilo arquitetônico da rua, a partir do cruzamento com a Alberto de Campos é possível observar a variedade de edifícios. Eles são mais baixos, de no máximo três andares, com um estilo bem anos 50 e 60. Poderia defini-los como uma espécie de prédios sem vocação para serem um, alinhado a um modelo de casas que foram crescendo até se tornarem o que são hoje. Não foi esse o processo, né, haha, mas essa é a minha percepção. São simpáticos, acolhedores e bem característicos das ruas internas de Ipanema. Infelizmente, os marginais não perdoam e picham! Como picham!


O CONTRASTE DAS CORES FORTES dos edifícios antigos com o branco/cinza dos mais novos fica muito interessante, na primeira foto. Ao lado, a butique Twiggy, especializada em roupa de festa, numa casa na esquina da Nascimento Silva.

A CASA ONDE funciona
o Restô Ipanema
 Entre a Barão de Jaguaripe e a Nascimento Silva, uma série de casas aparecem aos nossos olhos. Eu acho fantástico que elas ainda sejam mantidas na rua diante de uma época onde a especulação imobiliária está a mil por hora, ainda mais em Ipanema. Não vou dizer que são casas bem preservadas, na verdade todas têm um estilo muito bonito mas com aspecto decadente – exceto aquelas onde estão instalados estabelecimentos comerciais. Um desse exemplo, por ali, é o bistrô Restô Ipanema, na esquina com a Rua Nascimento Silva. A Twiggy, butique de roupa feminina de festa, também está na mesma esquina, em uma casa. Entretanto, os restaurantes conseguem ainda manter um pouco da aparência original das casas, ao contrário das lojas, que são cheias de vidraças. Em tempo: a Igreja Cristã de Ipanema também fica nesse miolo, em uma casa amarela.


NAS REDONDEZAS da Rua Redentor,
as lojas de decoração estão instaladas
em edifícios espelhados.
Falando em vidraças, o trecho da Joana Angélica entre a Nascimento Silva e a Rua Redentor é cheia de vidraças! Sim, são casas que foram remodeladas para abrigar lojas de decoração – de luxo, diga-se de passagem. Um desses estabelecimentos é o Espaço Orlean, que ocupa um edifício na esquina com a Redentor e é especializada na venda de persianas, cortinas, papéis de parede, pisos e coisas do tipo. Ao lado, o restaurante La Mole, que não é tão caro assim - mas bastante tradicional -, aparece de repente. Olho para o lado par da calçada e vejo mais casas. Uma abandonada, protegida por uma barreira grafitada e um casarão amarelo, bem charmoso, onde funciona uma clínica estética.

ESSE É O TRECHO que eu consideraria mais divertido da Rua Joana Angélica. Não porque tenha algo, de fato, engraçado, mas sim pelo motivo de o espaço urbano estar mais chamativo, menos discreto. As lojas espelhadas, assim como os restaurantes e bares, também mudam o clima da rua.


NAS IMEDIAÇÕES DA Rua Redentor fica esse edifício e a casa - desocupada, pelo visto. 
Gostei mais do prédio, adoro quando são nesse estilo. 


  A PRAÇA Nossa Senhora da Paz  
Sem sombra de dúvidas, o mais legal de passear por certos bairros da Zona Sul, como Ipanema, é que a cada esquina avançada há alguma coisa de diferente para ver. Tudo bem, você pode passar por ali diariamente, ter uma relação intimista com o local, mas olhar para aquele espaço urbano e não sentir aquela surpresinha, que sempre se renova, é mentira. Para amantes de metrópoles, como eu, sim, me surpreendo sempre. Os olhos acostumados com as casinhas, edifícios e sombras das árvores agora enxergam um clarão, ocasionado pela Praça Nossa Senhora da Paz. É tão simpática... E, em partes, os moradores tem razão em temerem por uma estação de metrô ali. Pode reparar que as praças que hoje têm estações são as mais degradadas. E eram praça bonitas! Largo do Machado, Cardeal Arcoverde, Floriano, Saens Peña, General Osório... Resta a súplica ao Estado: conservem a Nossa Senhora da Paz!!

   A PRAÇA NOSSA Senhora da Paz e a esquina com a Rua Barão da Torre, à esquerda.  

 A ENTRADA DA Praça Nossa Senhora da Paz pela Rua Visconde de Pirajá e, ao lado, símbolos marcantes de Ipanema: a Chaika, a Confeitaria Ipanema e o chão colorido no cruzamento.

A JOANA Angélica, com vista
para a Rua Visconde de Pirajá.
O cruzamento com a Visconde de Pirajá, a mais movimentada do bairro, também me traz boas recordações e sensações. Primeiro porque bem ali tá a Chaika, a minha lanchonete favorita no Rio. Ao lado, bem na esquina com a Joana Angélica mesmo, está a Confeitaria Ipanema, que foi ponto de parada no final de muitos blocos de carnavais que cheguei a ir no passado. Hoje em dia, não mais, é tanto perrengue pra tudo – principalmente para voltar pra casa depois – que prefiro bem mais o sossego da minha casa. Mas aonde que eu tava mesmo? Ah... Na Visconde. Pois bem, mecanicamente avançando, no lado ímpar, a Paróquia Nossa Senhora da Paz e, mais adiante, a universidade – e centro cultural – Cândido Mendes. A praia está chegando!
NA QUADRA ENTRE A Visconde e a Prudente de Moraes, estão a Prontoclínica, em uma casa rosa que grita por pintura, e a Universidade Cândido Mendes, com seu centro cultural e o teatro.


NO CRUZAMENTO COM a Prudente de Moraes, o Zazá Bistrô. Ao lado, os prédios da quadríssima.


CHEGANDO NA Avenida Vieira Souto, o movimento fica cada vez maior: meninas lindas de biquini, crianças, avôs e avós, turistas... todos querem curtir a praia no domingão de sol. 


A PRAIA DE Ipanema,
famosa Av. Vieira Souto,
em frente à Joana Angélica.
Cheguei à Rua Prudente de Moraes e visualizei a cena mais carioca do universo: a briga entre quatro flanelinhas. Não briga física, mas aquele bate-boca, que as pessoas param para escutar, com direito às gírias e expressões mais esquisitas, xingamentos esdrúxulos e dicções que dariam muito trabalho a um fonoaudiólogo. Turistas olham para a cena um tanto quanto assustados, curiosos metem a cabeça para fora da janela dos coletivos, as mamães desviam o carrinho dos seus bebês dali... Desagradável. A quadríssima não me pareceu tão melhor que as outras quadras anteriores. Mesmo com a praia cheia e a sua beleza, eu tive a leve impressão de que o Rio de Janeiro está, sim, decadente. Uns bairros mais que outros, é claro, mas percebo que esse mundo de cristal em que a Zona Sul do Rio viveu por muitos anos está se quebrando. De pouquinho em pouquinho... Mesmo assim, Ipanema continua sendo Ipanema, né? Sem comparação. :) Abraços!

6.8.10

O Rio de Janeiro no México

O título do post de hoje soa estranho, mas vou explicar o porquê. Desde o final de julho, vim passar parte das férias na Cidade do México. Como todo turista, faço longas caminhadas diariamente, explorando bairros, ruas, praças, lojas... Num destes dias, andando pela simpática Colonia Roma Norte -- sim, os bairros na Cidade do México são chamados de colonias; barrio, em espanhol mexicano, na verdade, significa favela! -- deparo-me com uma praça espetacular, muito imponente. Para a minha surpresa, leio a placa: Plaza Río de Janeiro. Legal, não? Como a praça é muito bonita, resolvi compartilhar as fotos que eu tirei dela aqui no blog. Acredito que os cariocas e os simpatizantes com o Rio ficarão orgulhosos!



A PLAZA RIO de Janeiro fica na colonia Roma Norte, próximo ao Centro da Cidade do México


NO CENTRO DA PRAÇA, um chafariz com a estátua de Davi.


Primeiramente, a Colonia Roma -- por sua extensão, ela é dividida em Roma Norte e Roma Sur -- foi, nos áureos tempos, um dos bairros da elite que habitava a Cidade do México. Porfirio Diaz, o presidente, foi um dos que apoiaram a ocupação do bairro, principalmente da sua arquitetura, chamada de porfiriana. Após o terrível terremoto que assolou a capital mexicana em 1985, a região que compreende as colonias La Condesa e Roma, então nobres, começaram a decair. Algumas construções foram abaladas pelo efeito do terremoto, outras desmoronaram e os espaços vazios, logo então, começaram a ser reconstruídos para abrigar as famílias desabrigadas. Acabou-se a nobreza da área.



DÁ UMA OLHADAnos edifícios e casas da Plaza Rio de Janeiro - são bem charmosos...


No entanto, a Colonia Roma vem ressurgindo ao topo das áreas mais caras da Cidade do México. O que serviu de motivo, na década de 80, para que o bairro decaísse, foi o mesmo para que ele resgatasse o seu prestígio nos últimos anos. A Roma, então, virou o lugar preferido para artistas plásticos, jovens empresários, intelectuais... enfim, uma galera descolada tem resgatado o valor arquitetônico do bairro com ateliês, livrarias, cafés, bares, albergues. E, posso dizer, como agora conhecedor do "México D.F.", que a Colonia Roma é um dos lugares mais legais da cidade. Mais ainda pela Plaza Rio de Janeiro.



VEJA QUE NOS jardins da Plaza Rio de Janeiro está uma das figuras mais características do México: os cactos.


Compreendida entre as avenidas Orizaba e Durango, a Plaza Rio de Janeiro tem a forma de um retângulo, muitos jardins, que contornam os limites da praça, e um chafariz, com a estátua de Davi no alto. Por ali caminham namorados, idosos, esportistas e famintos! Sim, nessa praça tem uma barraquinha onde se vende a famosa comida callejera (comida de rua), como tacos al pastor, entre outras especialidades mexicanas. A praça, linda por si só, é ainda embelezada pelos edifícios e casas que por ali estão. São construções muito diferentes das que vemos no Brasil, tudo muito rico em detalhes e de, com certeza, referência para a arquitetura mexicana. O exemplo disso é o Edifício Rio de Janeiro, quase na esquina com a Avenida Orizaba, no lado sul da praça.



ESSE É O EDIFICIO Rio de Janeiro, mais conhecido como La casa de las brujas, por sua forma arquitetônica. Foi um dos primeiros edifícios de apartamentos na Cidade do México.


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Quem algum dia quiser visitar o México, por favor, não comprem com a TACA Aerolíneas. Neste momento estou no aeoporto Benito Juárez, esperando pelo meu vôo e, pelas minhas contas, chegarei no Rio com UM dia de atraso. Sim, um dia! Fica a dica.