tag:blogger.com,1999:blog-51997198092835572442024-03-13T13:23:14.981-03:00As Ruas do Rio | Blog para aqueles que gostam de desbravar a capital fluminense.Pedro Paulo Bastoshttp://www.blogger.com/profile/17772161234878057121noreply@blogger.comBlogger100125tag:blogger.com,1999:blog-5199719809283557244.post-91585270515216930112011-05-24T22:58:00.002-03:002011-05-24T23:00:20.922-03:00A rua é do Rio... mas fica lá em São Paulo!<div style="color: black; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: center;"><b><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Um passeio pela charmosa Rua Rio de Janeiro, localizada na capital vizinha</span></span></b></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-RicIZVTwBw8/TdxOGocV_jI/AAAAAAAACJM/Mdn1E-8UCSQ/s1600/riojaneiro1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="http://4.bp.blogspot.com/-RicIZVTwBw8/TdxOGocV_jI/AAAAAAAACJM/Mdn1E-8UCSQ/s400/riojaneiro1.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Rua Rio de Janeiro, em Higienópolis, bairro nobre de São Paulo: prédios simpáticos dos anos 40 e 50 fazem parte do circuito</span></span></div><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">Para mim é impossível ir à cidade de São Paulo e não visitar, pelo menos por um pouquinho de tempo, as belíssimas ruas do bairro de Higienópolis, no centro da capital. A região destoa de todo aquele estereótipo de largas avenidas e prédios ultramodernos ostentado por São Paulo; pelo contrário, é um bairro <i>pra</i> lá de familiar, pequeno e com o melhor da "antiga" arquitetura. Uma mistura do bairro do Flamengo nos áureos tempos com a <i>porteña </i>Recoleta, em Buenos Aires. Agradabilíssimo. Parte das ruas de Higienópolis recebe o nome de estados brasileiros... foi aí que me deparei com a Rua Rio de Janeiro. Mesmo estando em São Paulo, não deixa de ser uma rua do Rio! (Ha!)</span><br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-fRNi-jgDZoY/TdxRwNVZMrI/AAAAAAAACJU/HepXAoUKnW8/s1600/riojaneiro5.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="http://1.bp.blogspot.com/-fRNi-jgDZoY/TdxRwNVZMrI/AAAAAAAACJU/HepXAoUKnW8/s200/riojaneiro5.jpg" width="133" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Edifício Barão de Loreto:<br />
imóvel aí custa em média <br />
<a href="http://www.123i.com.br/Apartamentos/Sao-Paulo/Higienopolis/R.-Rio-de-Janeiro/7967303a.php">R$ 1.244.389,13</a></td></tr>
</tbody></table><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">A Rua Rio de Janeiro é constituída por edifícios de diferentes estilos arquitetônicos, embora muito iguais em charme. Mesmo os mais modernos, que são poucos, refletem toda a pompa ostentada por Higienópolis, berço da aristocracia paulistana. Árvores e pequenos canteiros ficam dispostos ao longo das muito bem niveladas calçadas, em intervalos bem definidos. Em alguns trechos, parte da calçada perde seu cimento para dar espaço a blocos de gramado que felizmente não portavam cocôs de cachorro. Uma observação interessante, não só dessa rua, mas como de muitas em São Paulo, é que elas contam com cestos metálicos de lixo em frente de cada imóvel. Ao invés daquelas sacolas azuis empilhadas no chão, acompanhadas de entulhos dispensados por nós, cidadãos, busca-se um critério pela organização da coleta do lixo, mesmo que não seja seletiva. </span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-QehhNLko2zQ/TdxSZM_GX7I/AAAAAAAACJY/IWmZcdWC7fc/s1600/riojaneiro6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="142" src="http://4.bp.blogspot.com/-QehhNLko2zQ/TdxSZM_GX7I/AAAAAAAACJY/IWmZcdWC7fc/s320/riojaneiro6.jpg" width="215" /></a><a href="http://4.bp.blogspot.com/-qEoc7O_2Srs/TdxSuiCZSTI/AAAAAAAACJc/0dBVcxm8HOU/s1600/riojaneiro7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="142" src="http://4.bp.blogspot.com/-qEoc7O_2Srs/TdxSuiCZSTI/AAAAAAAACJc/0dBVcxm8HOU/s320/riojaneiro7.jpg" width="215" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">A Rua Rio de Janeiro nos arredores da Rua Pernambuco</span></span></div><br />
<span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">Distanciando ainda mais da figura do típico-caótico trânsito paulistano, a Rua Rio de Janeiro é bem calminha, podendo-se até caminhar pela sua via se houver cuidado. Mas quase ninguém faz isso! Pareceu-me que o limite calçada-rua era bem respeitado, ainda mais naquela fria manhã de domingo ensolarado. Deve ser hábito comum dos moradores de Higienópolis caminharem e correrem pelas alamedas do bairro nos fins de semana. Pelo menos ao longo da Rua Rio de Janeiro, muitos iam-e-vinham devidamente agasalhados (mesmo!) em seus trajes de ginástica. Na falta de um calçadão, Higienópolis conta com o Parque Buenos Aires, bem próximo da Rua Rio de Janeiro, que acaba transformando-se em uma expansão deste através da Rua Piauí. </span><br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-wULWisMiZfQ/TdxQriCvtEI/AAAAAAAACJQ/TvTseItxMso/s1600/riojaneiro3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="http://2.bp.blogspot.com/-wULWisMiZfQ/TdxQriCvtEI/AAAAAAAACJQ/TvTseItxMso/s200/riojaneiro3.jpg" width="133" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Horizonte sem prédios: <br />
zona alta</td></tr>
</tbody></table><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">Um dos grandes baratos de Higienópolis - e especialmente da Rua Rio de Janeiro - é por estar em uma parte bastante alta. Aliás, é bom reiterar que as ruas de São Paulo são formadas por altos e baixos, ladeiras por todos os lados. Como alguns prédios foram construídos no centro do terreno, ou, em outros, a entrada para garagem se dá pela lateral, tem-se uma bela vista do horizonte, bem azul, justamente porque ali é a parte alta. Aproximando-se, é possível avistar casas e prédios ao longe e em nível inferior, que é a região do bairro do Pacaembu, onde está o estádio de mesmo nome. O desnível entre as ruas pode ainda ser constatado pela Praça Esther Mesquita, que é quase uma espécie de "barranco" arborizado, separando a Rio de Janeiro da Rua Engenheiro Edgar Egídio de Sousa. O acesso entre os dois logradouros se dá por uma íngreme escadaria. </span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-MMmPJbMyb_k/TdxacoXj8sI/AAAAAAAACJg/jceb1M4F-Vs/s1600/riojaneiro8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="http://2.bp.blogspot.com/-MMmPJbMyb_k/TdxacoXj8sI/AAAAAAAACJg/jceb1M4F-Vs/s400/riojaneiro8.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;"> <span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="color: black;">Praça Esther Mesquita, no final da Rua Rio de Janeiro: pausa para o descanso</span></span></span></span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">Consideraria a parte mais agradável da Rua Rio de Janeiro o seu final, no encontro com a Avenida Higienópolis e a Rua Conselheiro Brotero. É ali onde a parte "utilizável" da Praça Esther Mesquita se encontra, cheia de mesinhas e cadeiras oferecidas, provavelmente, pela barraquinha de frutas. Bem ao lado, só que mais isolado, diversos aparelhos públicos de ginástica, destes novos, verdes, que a Prefeitura anda colocando em pontos estratégicos, mesmo aqui no Rio. É ali onde babás, em seus branquíssimos uniformes, remexiam seus sorridentes bebês nos respectivos carrinhos. A banca de jornal parece atender não só aos moradores da área, mas a quem quisesse parar por ali para ler uma revista ou jornal. Até água de côco estavam tomando! Bom... Parabéns para a Rua Rio de Janeiro... apesar de estar em São Paulo, ela bem que conseguiu fazer jus ao seu nome! </span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-fDzpj0lYoB8/TdxbYWe-TbI/AAAAAAAACJk/C8MhO9EKjOE/s1600/riojaneiro9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="http://2.bp.blogspot.com/-fDzpj0lYoB8/TdxbYWe-TbI/AAAAAAAACJk/C8MhO9EKjOE/s400/riojaneiro9.jpg" width="400" /></a></div><div style="color: black; text-align: center;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> <span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Rua Rio de Janeiro com Avenida Higienópolis. Observe que a sinalização das ruas ocorre de duas formas: na parte inferior, para pedestres, e na superior, para motoristas.</span></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br />
</span></span></span></div><div style="text-align: right;"><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><i>Veja mais fotos da Rua Rio de Janeiro, em São Paulo:</i></span></span></span></div><a name='more'></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-MXeEoi1AGTw/TdxceeGhOdI/AAAAAAAACJo/PznetYl-gnI/s1600/riojaneiro2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://3.bp.blogspot.com/-MXeEoi1AGTw/TdxceeGhOdI/AAAAAAAACJo/PznetYl-gnI/s320/riojaneiro2.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Pequenas árvores, quase despenadas pelo outono, enfeitam a Rua Rio de Janeiro.</span></span></div><div style="text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-O3FIW0-nwOE/Tdxds-u3SXI/AAAAAAAACJs/V8Jp3BCMNJw/s1600/riojaneiro4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://3.bp.blogspot.com/-O3FIW0-nwOE/Tdxds-u3SXI/AAAAAAAACJs/V8Jp3BCMNJw/s320/riojaneiro4.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> Panorama da Rua Rio de Janeiro, logo no seu início.</span></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br />
</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-ureATbvdX2w/TdxfCVZEZkI/AAAAAAAACJw/oruE1zWW7Hk/s1600/riojaneiro12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://1.bp.blogspot.com/-ureATbvdX2w/TdxfCVZEZkI/AAAAAAAACJw/oruE1zWW7Hk/s320/riojaneiro12.jpg" width="213" /></a><a href="http://2.bp.blogspot.com/-GrxfQ0hoWqU/TdxfEXj7bBI/AAAAAAAACJ0/fZ36fIUB0Rc/s1600/riojaneiro10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-GrxfQ0hoWqU/TdxfEXj7bBI/AAAAAAAACJ0/fZ36fIUB0Rc/s320/riojaneiro10.jpg" width="213" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"> </span><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Dois belos edifícios: o Celina, em estado de conservação não tão bom, e o Mansão Moliére. </span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-FaODFhVZxNU/Tdxf-zZm9VI/AAAAAAAACJ8/C35ojHg68sE/s1600/riojaneiro13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://1.bp.blogspot.com/-FaODFhVZxNU/Tdxf-zZm9VI/AAAAAAAACJ8/C35ojHg68sE/s320/riojaneiro13.jpg" width="213" /></a><a href="http://3.bp.blogspot.com/-aGEKgr1TncM/TdxfHJwUegI/AAAAAAAACJ4/UNI652diV1I/s1600/riojaneiro11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://3.bp.blogspot.com/-aGEKgr1TncM/TdxfHJwUegI/AAAAAAAACJ4/UNI652diV1I/s320/riojaneiro11.jpg" width="213" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> Lindos formatos de árvores e um pequeno detalhe, à esquerda, da parte íngreme da Praça Esther Mesquita. O prédio ao fundo já faz parte da Rua Engenheiro Edgar Egídio de Sousa.</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-1IKXp6JV1G8/TdxhJkiZEqI/AAAAAAAACKA/ApuEtu_rlcw/s1600/riojaneiro15.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="http://4.bp.blogspot.com/-1IKXp6JV1G8/TdxhJkiZEqI/AAAAAAAACKA/ApuEtu_rlcw/s320/riojaneiro15.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"> <span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Os jardins bem cuidados...</span></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br />
</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-iQMovMnc0JU/TdxhLWulyhI/AAAAAAAACKE/2kwnqrSz434/s1600/riojaneiro14.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://3.bp.blogspot.com/-iQMovMnc0JU/TdxhLWulyhI/AAAAAAAACKE/2kwnqrSz434/s320/riojaneiro14.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> ... prédios mais modernistas.</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-nQ7PATz8YDk/Tdxh0Y1tKqI/AAAAAAAACKI/aEZuwkOSfyk/s1600/riojaneiro16.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="http://4.bp.blogspot.com/-nQ7PATz8YDk/Tdxh0Y1tKqI/AAAAAAAACKI/aEZuwkOSfyk/s400/riojaneiro16.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Outro ângulo da Rua Rio de Janeiro com a Avenida Higienópolis. A Praça Esther Mesquita está ao fundo.</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: center;"></div><div class="blogger-post-footer">Artigo original do blog <a href="http://asruasdorio.blogspot.com">As Ruas do Rio</a>.</div>Pedro Paulo Bastoshttp://www.blogger.com/profile/17772161234878057121noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-5199719809283557244.post-89302594048130150512011-05-11T11:29:00.000-03:002011-05-11T11:29:45.361-03:00Panoramas Rápidos (15) | Avenida Bartolomeu Mitre<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-JG03kJxRZo8/Tcqbk5hiXSI/AAAAAAAACI8/GKwCXmqu1EA/s1600/bartmitre1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://4.bp.blogspot.com/-JG03kJxRZo8/Tcqbk5hiXSI/AAAAAAAACI8/GKwCXmqu1EA/s320/bartmitre1.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Bartolomé Mitre foi presidente da Argentina no século XIX, mas está imortalizado na avenida do Leblon que leva o seu nome, aqui no Rio de Janeiro. Principal conectora do Leblon ao bairro da Gávea, a Avenida Bartolomeu Mitre - é chamada assim, com o U e sem o acento grave - aparece acima em um dia de feriado, com trânsito bem mais calmo do que o normal.</span></div><div class="blogger-post-footer">Artigo original do blog <a href="http://asruasdorio.blogspot.com">As Ruas do Rio</a>.</div>Pedro Paulo Bastoshttp://www.blogger.com/profile/17772161234878057121noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5199719809283557244.post-89768538466997093912011-05-04T19:36:00.001-03:002011-05-04T19:37:16.307-03:00Enquanto isso, perto da Saens Peña...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: small; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial,sans-serif; font-size: 13px;"><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; font-size: small;">... o antigo externato do Colégio São José tem vivido às moscas, literalmente. O belíssimo edifício, localizado à Rua Barão de Mesquita 164, conta com 2 000 metros quadrados. Está abandonado há algumas décadas e ninguém se interessou em reocupá-lo. Sua calçada está loteada de lixo, sujeira e entulhos. Na hora do rush, diversas kombis (piratas, quem sabe...) fazem uso do espaço em frente ao ex-colégio para embarque e desembarque de passageiros. Porém, agora parece que o antigo São José poderá ganhar um final feliz: há poucas semanas, afixaram um imenso cartaz de "ALUGA-SE" na sua fachada. Perfil de ocupação? Centros culturais, colégios, universidades. Isenção de IPTU. Implora-se pela sua recuperação!</span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-SjxNQqWGk3U/TcHS2Hqy69I/AAAAAAAACIg/6nNLShcu1Uo/s1600/sjose6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://3.bp.blogspot.com/-SjxNQqWGk3U/TcHS2Hqy69I/AAAAAAAACIg/6nNLShcu1Uo/s320/sjose6.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: small; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial,sans-serif; font-size: 13px;"><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; font-size: small;"> <span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">O antigo externato do Colégio São José, na Barão de Mesquita: desativado na década de 1990, para, em troca, inaugurar uma filial nas imediações da Barra e do Recreio.</span></span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Ktedb9DnwXE/TcHSTCt76zI/AAAAAAAACIQ/EyV-jLCcerA/s1600/sjose1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="http://2.bp.blogspot.com/-Ktedb9DnwXE/TcHSTCt76zI/AAAAAAAACIQ/EyV-jLCcerA/s200/sjose1.jpg" width="200" /></a><a href="http://4.bp.blogspot.com/-YTS6wkR5PdM/TcHST1m3c2I/AAAAAAAACIU/dWSCdbTPQww/s1600/sjose2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="http://4.bp.blogspot.com/-YTS6wkR5PdM/TcHST1m3c2I/AAAAAAAACIU/dWSCdbTPQww/s200/sjose2.jpg" width="200" /></a></div><div style="color: black; text-align: center;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Após quase duas décadas sem sinal de vida, a corretora Imovel-On parece ter-lhe oferecido um caminho para a salvação. </span></div><div style="color: black; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-jrpcTIYaCjs/TcHSUoGQNTI/AAAAAAAACIY/g5GDfynMSZg/s1600/sjose3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="http://2.bp.blogspot.com/-jrpcTIYaCjs/TcHSUoGQNTI/AAAAAAAACIY/g5GDfynMSZg/s200/sjose3.jpg" width="200" /></a><a href="http://1.bp.blogspot.com/-mvZkQKNh2nA/TcHSSaOKISI/AAAAAAAACIM/3p80pE2S79c/s1600/sjose5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="http://1.bp.blogspot.com/-mvZkQKNh2nA/TcHSSaOKISI/AAAAAAAACIM/3p80pE2S79c/s200/sjose5.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"> </span><span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="color: black;">Observe a sujeira ao redor do colégio. Observe, também, como pequenos detalhes vão sendo substituídos por verdadeiras aberrações: o indicador original do número do imóvel (164), quase não aparece mais, destacando-se uma folha de papel impressa em Times New Roman. </span></span></span></div><div style="color: black; text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: small; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial,sans-serif; font-size: 13px;"><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; font-size: small;"></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: small; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial,sans-serif; font-size: 13px;"><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; font-size: small;">Em tempo: o externato do tradicional Colégio São José, que manteve sua filial na Usina, é citado em um trecho do livro Agosto, de Rubem Fonseca. O romance, uma mistura de ficção com realidade, ambientado na década de 50, em uma das partes da narrativa conta que Carlos Lacerda estaria dando uma espécie de audição pública dentro do colégio, enquanto alguns meliantes tramavam um dos possíveis ataques ao jornalista e ex-governador do lado de fora.<br />
<br />
Só de ter uma referência desse porte, vê-se que o externato do São José foi (<i>e deveria continuar sendo</i>) muito tradicional e relevante. Apreço histórico suficiente para o seu resgate. Os tijucanos agradeceriam! </span></span></span></div><div class="blogger-post-footer">Artigo original do blog <a href="http://asruasdorio.blogspot.com">As Ruas do Rio</a>.</div>Pedro Paulo Bastoshttp://www.blogger.com/profile/17772161234878057121noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5199719809283557244.post-58048492030929705802011-05-02T22:36:00.000-03:002011-05-02T22:36:09.219-03:00O centenário da Praça Saens Peña<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-6i3YsHrURbI/Tb9U83hgUGI/AAAAAAAACHg/EbTAdMjxO5g/s1600/saens4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="http://2.bp.blogspot.com/-6i3YsHrURbI/Tb9U83hgUGI/AAAAAAAACHg/EbTAdMjxO5g/s400/saens4.jpg" width="400" /></a></div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: center;"> <span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">A Praça Saens Peña, na Tijuca, comemorou aniversário no último sábado (30/04) com uma bela exposição ao ar livre de fotos antigas do local </span></span></div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">Uma das praças mais famosas da cidade do Rio comemorou seu centenário no último sábado, dia 30 de abril: a Praça Saens Peña. Em geral, a comemoração de aniversário de determinados logradouros nunca geram tanta repercussão fora dos bairros onde estão. Desta vez, com a praça tijucana, o negócio foi diferente - ganhou até caderno especial de 70 páginas do Jornal O Globo, com fotos antigas, análise arquitetônica, entrevista com antigos moradores, entre outras matérias compactas, embora não menos interessantes. </div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;"></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-dPLEMKgfw-g/Tb9U8T1_gHI/AAAAAAAACHc/RDahEUNvw0w/s1600/saens3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="http://1.bp.blogspot.com/-dPLEMKgfw-g/Tb9U8T1_gHI/AAAAAAAACHc/RDahEUNvw0w/s200/saens3.jpg" width="133" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Painel junto ao lago</td></tr>
</tbody></table><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">Pode-se dizer que a Praça Saens Peña é um dos lugares da cidade que mais sofreu decadência em função do crescimento da insegurança urbana nas últimas décadas do último século. De lugar elegante, com as melhores e mais bem refrigeradas salas de cinema do Rio, a praça hoje virou mais um local de passagem do que de passeio. Os cinemas - entre eles, o Olinda, Metro-Tijuca, Carioca e América - transformaram-se em grandes lojas de departamentos, ou até mesmo em lojas daquelas mais populares. Restaurantes quase não se vêem mais, tornando o comércio bastante repetitivo: farmácias de um lado, óticas do outro. Por um lado, isso atrai a turma da terceira idade à Saens Peña, aos montes por lá, os principais consumidores deste trecho da Tijuca; por outro, sem opções de lazer noturno, a praça vira mais um lugar para camelôs, mendigos e baixa circulação de pedestres.</div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-g_kAYmJ3w8g/Tb9U64_oldI/AAAAAAAACHU/5xUm3BMMzlI/s1600/saens1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="http://3.bp.blogspot.com/-g_kAYmJ3w8g/Tb9U64_oldI/AAAAAAAACHU/5xUm3BMMzlI/s200/saens1.jpg" width="200" /></a><a href="http://3.bp.blogspot.com/-OS2eFx2QsDs/Tb9U9cVZDkI/AAAAAAAACHk/bIGk7k2jKIo/s1600/saens5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="http://3.bp.blogspot.com/-OS2eFx2QsDs/Tb9U9cVZDkI/AAAAAAAACHk/bIGk7k2jKIo/s200/saens5.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"> </span><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="color: black;">Os pedestres param para admirar a antiga imagem dos antigos cinemas da praça. Na primeira foto, moça fotografa o interior do <i>art-déco</i> Cinema Carioca - hoje uma igreja; ao lado, o refrigeradíssimo Metro-Tijuca, prédio ocupado pela C&A atualmente. </span></span></span></div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">Existe um movimento formado pela Associação Comercial e Industrial (ACIT) do bairro <a href="http://www.revitalizacaosaenspena.blogspot.com/">de promover a revitalização da Praça Saens Peña</a>. Inclusive, cheguei a ter contato direto com os participantes do projeto, embora, por agora, eu esteja desatualizado em relação a como têm avançado o alcance dos objetivos. E acho também que foi graças à essa sinergia de resgate da memória da Tijuca como bairro tradicional do Rio, importante do ponto de vista cultural, que foi possível obter essa singela repercussão do centenário da Praça Saens Peña. </div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-lQoWHZj2Yu4/Tb9U-YmOETI/AAAAAAAACHo/FxDZ-a7nCxs/s1600/saens6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="http://1.bp.blogspot.com/-lQoWHZj2Yu4/Tb9U-YmOETI/AAAAAAAACHo/FxDZ-a7nCxs/s400/saens6.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> Pai e filha observam os peixes do tradicional lago da Saens Peña, enquanto a radialista Jussara Carioca apresentava seu programa ao vivo da praça para a Rádio Globo, ao fundo.</span></div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-jTM57cuxXVU/Tb9VCioocMI/AAAAAAAACIE/ZgNrWbItrww/s1600/saens13.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="http://2.bp.blogspot.com/-jTM57cuxXVU/Tb9VCioocMI/AAAAAAAACIE/ZgNrWbItrww/s200/saens13.jpg" width="151" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A construção do metrô <br />
parece ter sido um caos, na <br />
época. (Imagem reproduzida)</td></tr>
</tbody></table><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">Quem teve a oportunidade de passar por lá, no sábado, deleitou-se com diversos painéis espalhados ao redor do lago da praça com imagens antigas da região. Como grande interessado em registros históricos da cidade do Rio, fiquei surpreendido com a quantidade de imagens raras e ampliadas, nunca antes vistas por mim. A mais curiosa é a que mostra a vista aérea da praça no dia da inauguração do metrô, em 1982. A Conde de Bonfim lotada e a praça, linda, sem grades e revestida por pedras portuguesas. Outro painel mostrava o saguão lotado do belíssimo Cinema Carioca, todo em <i>art-déco</i>, na esquina da Rua das Flores (oficial Major Ávila, no trecho). O cinema foi desativado no ano 2000 e desde então é, infelizmente, ocupado por uma igreja. </div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">A Rádio Globo parece ter sido uma das patrocinadoras do evento naquele sábado de manhã. A radialista Jussara Carioca, mais conhecida como a Juju, da Rádio Globo, apresentava seu programa diretamente da praça, rodeada de senhorinhas e senhores que ganhavam brindes nas brincadeiras promovidas pelo programa. Uma cena rara foi a quantidade de pessoas fotografando a praça, mais limpa e bem policiada. Senti também que os painéis provocavam um certo ar de nostalgia por quem os admirava. Não era difícil encontrar alguém suspirando pelo fechamento do cinema preferido ou do Café Palheta e da Sorveteria Tijuca.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-fzpxeEUaNvw/Tb9VDU5Yg3I/AAAAAAAACII/gJGpHVhAX_I/s1600/saens14.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="http://4.bp.blogspot.com/-fzpxeEUaNvw/Tb9VDU5Yg3I/AAAAAAAACII/gJGpHVhAX_I/s200/saens14.jpg" width="200" /></a><a href="http://2.bp.blogspot.com/-0yrhlQwSfWQ/Tb9VCPFXp7I/AAAAAAAACIA/0iBKFCzTtGQ/s1600/saens12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="http://2.bp.blogspot.com/-0yrhlQwSfWQ/Tb9VCPFXp7I/AAAAAAAACIA/0iBKFCzTtGQ/s200/saens12.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: center;"> <span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Um dos painéis mais interessantes mostra o cartaz promocional do governo Chagas Freitas para a inauguração das três estações tijucanas do metrô, em 1982: Afonso Pena, São Francisco Xavier e Saens Peña. </span></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br />
</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-FcttuPJ7xjY/Tb9U_HGOW7I/AAAAAAAACHs/rUr4T1XiPYk/s1600/saens7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="http://4.bp.blogspot.com/-FcttuPJ7xjY/Tb9U_HGOW7I/AAAAAAAACHs/rUr4T1XiPYk/s200/saens7.jpg" width="200" /></a><a href="http://3.bp.blogspot.com/-l3QVHHEsjVs/Tb9U7u4BEpI/AAAAAAAACHY/LFS7TiEb6Dc/s1600/saens2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="http://3.bp.blogspot.com/-l3QVHHEsjVs/Tb9U7u4BEpI/AAAAAAAACHY/LFS7TiEb6Dc/s200/saens2.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: center;"> Enquanto a Conde de Bonfim segue com seu ritmo habitualmente frenético, dois senhores, tranquilíssimos, continuavam a divertir-se com as cartas. Ao lado, mais um ângulo do lago da praça. </div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br />
</span></span></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-cbtTpLhQae8/Tb9VAGC2E9I/AAAAAAAACHw/7VMWKsnvPjQ/s1600/saens8.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="133" src="http://1.bp.blogspot.com/-cbtTpLhQae8/Tb9VAGC2E9I/AAAAAAAACHw/7VMWKsnvPjQ/s200/saens8.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">O trânsito na Conde de Bonfim</span></span></td></tr>
</tbody></table>O post de hoje pode ter sido um pouco puxa-saco, afinal, tijucano que se preza, como eu, quer sempre ver o bem do bairro em que vive. A questão é que, de fato, a Tijuca guarda muita história, que veio sendo severamente maltratada ao longo dos anos. Prédios e casas belíssimas sofreram a intervenção de gente mal entendida no assunto para puros fins lucrativos; lojas bastante tradicionais, que representavam muito bem o dia-a-dia do tijucano, foram para o <i>beleléu</i>; os cinemas de rua, coitados, não conseguiram competir com o conforto dos <i>shopping centers</i>. Preciso procurar a fonte de onde li isso, mas, na década de 60, um apartamento na Rua Homem de Melo, poderia custar o mesmo que um na Nascimento Silva, em Ipanema, o que mostra o quanto o bairro decaiu em função da violência, entre outros inevitáveis problemas econômicos que assolou a sociedade brasileira.<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-o-JoltXF8LU/Tb9VBjBBTkI/AAAAAAAACH8/6hahu3Imeo4/s1600/saens11.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="http://2.bp.blogspot.com/-o-JoltXF8LU/Tb9VBjBBTkI/AAAAAAAACH8/6hahu3Imeo4/s200/saens11.jpg" width="200" /></a><a href="http://3.bp.blogspot.com/-qYVq9jpttcE/Tb9VBFcPU_I/AAAAAAAACH4/nsCDinEOYi0/s1600/saens10.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="http://3.bp.blogspot.com/-qYVq9jpttcE/Tb9VBFcPU_I/AAAAAAAACH4/nsCDinEOYi0/s200/saens10.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: center;"> <span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="color: black;">Dois outros visuais típicos da Praça Saens Peña - a movimentada Rua General Roca, que hospeda uma das entradas para a estação do metrô. </span><br />
</span></span></div><br />
A Tijuca foi tão 'particularmente particular', se me permitem a expressão, que impressiona a quem mora e/ou visita pela sua descaracterização. Acho que um projeto de revitalização da Praça Saens Peña, <a href="http://www.revitalizacaosaenspena.blogspot.com/">como o que tem sido promovido pela ACIT</a>, pode ser fundamental para o resgate, não só cultural, mas de identidade de uma região que continua tendo muito potencial e localização estratégica. Os índices imobiliários não me negam. De qualquer forma, espero que a Saens Peña tenha a mesma sorte que a Lapa teve em sua recuperação, assim como a Zona Portuária terá, entre outros exemplos aí pela cidade.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-1GQ8YDOWWWI/Tb9VAnKN1WI/AAAAAAAACH0/N8-kH66xCF4/s1600/saens9.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="http://3.bp.blogspot.com/-1GQ8YDOWWWI/Tb9VAnKN1WI/AAAAAAAACH0/N8-kH66xCF4/s400/saens9.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Conde de Bonfim: a rua com cara de avenida que margeia a Praça Saens Peña.</span></div><br />
</div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;"></div><div class="blogger-post-footer">Artigo original do blog <a href="http://asruasdorio.blogspot.com">As Ruas do Rio</a>.</div>Pedro Paulo Bastoshttp://www.blogger.com/profile/17772161234878057121noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-5199719809283557244.post-9775343659312111472011-04-25T22:03:00.002-03:002011-04-25T22:12:21.546-03:00Avenida Rainha Elisabeth: a rua que é pomposa até no nome<div style="text-align: justify;"><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">Na Avenida Rainha Elisabeth, tudo é pomposo: desde o seu nome até os edifícios e casas levantados por lá, incluindo aí a sua nobre localização, entre Copacabana e Ipanema, bem pertinho do Arpoador, na Zona Sul da cidade. Vale lembrar que ela é do início ao fim protegida pela orla - começa na Praia de Copacabana terminando na de Ipanema. Privilegiada, não? </span></div><div style="text-align: justify;"><br style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;" /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-vcnKOLh-8DE/TbT0ICrYgUI/AAAAAAAACHA/y8cSelU2jUU/s1600/maparainha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="129" src="http://3.bp.blogspot.com/-vcnKOLh-8DE/TbT0ICrYgUI/AAAAAAAACHA/y8cSelU2jUU/s320/maparainha.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mapa da rua fotografada e o seu entorno, na Zona Sul do Rio</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">Mas não só de pompa ela vive. A Rainha Elisabeth (a avenida, e não a rainha!) também provoca sensações de alívio no dia-a-dia, principalmente para quem se direciona para Ipanema e Leblon nos dias úteis, bem na hora do rush. Tudo bem que com o BRS da Barata Ribeiro e Raul Pompéia o trânsito vem melhorando na região, o que não impediu de apagar da memória o sufoco que era pegar todo o caos da Barata Ribeiro às seis e tanta da tarde e o alívio provocado ao ver o seu ônibus (ou carro) conseguir entrar à direita, na Rainha Elisabeth. Significa "escape", "reestruturação da paciência", "fim do estresse", entre outras formas de expressão. </span><br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-M1RxfD-hTrs/TbYH-yhlUhI/AAAAAAAACHE/vakhNfgfw4Y/s1600/r08.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="132" src="http://3.bp.blogspot.com/-M1RxfD-hTrs/TbYH-yhlUhI/AAAAAAAACHE/vakhNfgfw4Y/s200/r08.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O cruzamento com a Raul Pompéia</td></tr>
</tbody></table><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">Tanto é uma avenida de passagem entre duas regiões que muitos nem percebem com detalhes os seus monumentais edifícios e jardins. Até porque muitos pedestres preferem fazer a conexão Copa-Ipanema através da Rua Francisco Otaviano, restando à Avenida Rainha Elisabeth o fluxo de automóveis e moradores. Não exatamente só de moradores; por ali circulam muitos gringos, arrastando suas malas pelas calçadas de pedras portuguesas, enquanto outros entram e saem do restaurante Broth, quase na esquina com a Canning, já no território ipanemense. É fácil identificá-los como gringos simplesmente pela quase ausência de cor de pele, se não fosse pelo vermelho do sol. Aliás, os gringos são uma marca de Ipanema. Não há como pensar em Ipanema sem não associá-los. Copacabana hoje é menos "gringa" e mais turística. Isto é, engloba mais turistas de outras áreas do planeta que não sejam loiros-de-olhos-azuis do que a vizinha Ipanema. </span><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-xaQUebLQnLM/TbYOJoEGz2I/AAAAAAAACHI/4pkemVGFthA/s1600/r19.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="http://4.bp.blogspot.com/-xaQUebLQnLM/TbYOJoEGz2I/AAAAAAAACHI/4pkemVGFthA/s320/r19.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista lateral do edifício Acary, localizado no Largo do Poeta</td></tr>
</tbody></table><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/--59PNPAnohI/TbYbg8MW-ZI/AAAAAAAACHQ/JZL_p9tod9k/s1600/r32.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="http://4.bp.blogspot.com/--59PNPAnohI/TbYbg8MW-ZI/AAAAAAAACHQ/JZL_p9tod9k/s200/r32.jpg" width="150" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O charmoso edifício Oliveira</td></tr>
</tbody></table><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">A Rainha Elisabeth é representantíssima do estilo art déco, entre outros edifícios maravilhosos dos Anos Dourados. Escadarias com corrimão de bronze, portarias luxuosas, mosaicos, venezianas... Encontra-se de tudo do que há de mais simpático na cidade, o que a torna um dos meus logradouros favoritos. O nome dos edifícios são fáceis de serem guardados, pela simplicidade e por, em geral, remeterem à algo histórico: Aquidabã, Piratininga, Rio Verde, Marcio, Itayã... O Acary é meu preferido, enquanto o Oliveira, no número 601, destoa totalmente dos demais. O Guia de Arquitetura Art Déco no Rio de Janeiro, organizado pela Prefeitura (Editora Casa da Palavra, 3ª edição, 2001), descreve: </span></div><div style="text-align: justify;"><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /></div><blockquote><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">"Obra singela com características balneárias. Os compartimentos de canto, voltados para 45º para uma hoje encoberta paisagem, sugerem uma intenção de visão ampla do horizonte que só os mirantes proporcionam. (...) Os frágeis guarda-copos das varandas, desprovidas de parapeitos de alvenaria, inspiram-se nos decks e passadiços de arquitetura náutica". </span></blockquote><br />
<div style="text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-FUjlvPzeiIk/TbYO-n6aGVI/AAAAAAAACHM/oYKjMs1c4eM/s1600/r20.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="http://3.bp.blogspot.com/-FUjlvPzeiIk/TbYO-n6aGVI/AAAAAAAACHM/oYKjMs1c4eM/s200/r20.jpg" width="133" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O busto do Rei Alberto <br />
da Bélgica</td></tr>
</tbody></table><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">Na esquina com a Rua Conselheiro Lafayete, o que talvez seja a fronteira entre os dois bairros que hospedam a Avenida Rainha Elisabeth, está um simpático largo. É bem ajardinado, possui uma filial do badalado supermercado Zona Sul, e ainda conta com um busto do Rei Alberto I da Bélgica, que visitou o Rio junto de sua esposa, a Rainha Elisabeth, em 1920. No entanto, a antiga Rua Doutor Pires de Almeida só se transformou em Avenida com o nome da rainha dois anos depois, por decreto do então prefeito Carlos Sampaio (mais informações no blog <a href="http://rio-curioso.blogspot.com/2007/11/av-rainha-elisabeth.html">Rio Curioso</a>). Mesmo homenageando o Rei Alberto, o largo tem como referência é Carlos Drummond de Andrade. O Largo do Poeta foi inaugurado em 1990 e leva, em suas pedras portuguesas, algumas das frases mais célebres do poeta. Só para constar: é ali onde está o luxuoso edifício Acary, como vocês verão nas fotos. </span><br />
<br />
<br />
<center><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;"><div id="__ss_7732604" style="width: 425px;"><div style="text-align: center;"><object height="355" id="__sse7732604" width="425"><param name="movie" value="http://static.slidesharecdn.com/swf/ssplayer2.swf?doc=rainhaelizabeth-110425195128-phpapp02&stripped_title=avenida-rainha-elisabeth-a-rua-que-pomposa-at-no-nome&userName=asruasdorio" /><param name="allowFullScreen" value="true"/><param name="allowScriptAccess" value="always"/><embed name="__sse7732604" src="http://static.slidesharecdn.com/swf/ssplayer2.swf?doc=rainhaelizabeth-110425195128-phpapp02&stripped_title=avenida-rainha-elisabeth-a-rua-que-pomposa-at-no-nome&userName=asruasdorio" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="355"></embed></object></div></div></span><span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Clique em "Menu" e, logo após, em "View Fullscreen" para melhorar a visualização das fotografias. Terminando, aperte a tecla "ESC" para retornar ao blog. </span></span> </center><center> </center><center> <div style="text-align: justify;"><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">Mesmo com toda a pompa, a avenida não consegue fugir dos terríveis cocôs de cachorro. É um mal que amedronta toda a cidade, de norte a sul. É impressionante! Andar por ali requer cuidado com a sola do sapato. Não me esqueço até hoje de uma inteligente placa instalada na pequena Rua Goethe, em Botafogo: "Recolha as fezes do seu cachorro. O animal é ele, não você!". Outra associação bastante original foi a dos moradores do Flamengo, em uma certa ocasião: "Cocô só Chanel". Apesar da bosta espalhada, algo passa a ser mais sufocante do que o citado odor: a vista da praia de Ipanema, com o Morro Dois Irmãos, chegando ao final da Rainha Elisabeth. Ok... Incluo aí também as meninas de biquini que passeiam pela Vieira Souto, em bicicleta ou a pé... Paisagem sufocante... Céus!... </span></div></center></div><div class="blogger-post-footer">Artigo original do blog <a href="http://asruasdorio.blogspot.com">As Ruas do Rio</a>.</div>Pedro Paulo Bastoshttp://www.blogger.com/profile/17772161234878057121noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5199719809283557244.post-38931465914089051832011-04-22T20:10:00.002-03:002011-04-23T18:08:11.794-03:00O nosso Ibirapuera<div style="text-align: justify;"><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">Injustamente a Quinta da Boa Vista é conhecida (ou prejulgada) como "parque de pobre", "de suburbano", ou qualquer outro termo que refira à algo fora da moda e do sofisticado. Besteira das grandes! Como já havia dito, no Rio de Janeiro, a cultura do parque é pouco valorizada em função da praia, que aquece e refresca os corpos mais necessitados nos dias de calor que nos são comuns. Existe aquela coisa também do que "<i>está fora da Zona Sul</i>" não é bacana - é feio, pouco seguro e cafona. Se é assim que a classe formadora de opinião pensa, estão perdendo! A Quinta da Boa Vista é agradabilíssima, linda e relaxante. </span><br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-RoHdDfmqolE/Tazh1MlTA_I/AAAAAAAACC4/slaOPBqTbrk/s1600/mapa_scr.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="http://4.bp.blogspot.com/-RoHdDfmqolE/Tazh1MlTA_I/AAAAAAAACC4/slaOPBqTbrk/s200/mapa_scr.jpg" width="184" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mapa do entorno do parque</td></tr>
</tbody></table><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">Há tempos que não entrava lá. Logo na entrada, surpreendi-me ao ignorar a história do lugar contada em diversas placas ao longo de suas alamedas. Projetada pelo paisagista francês Auguste François Marie Glaziou (mais popular como Glaziou, como a rua de mesmo nome, em Pilares), o jardim da Quinta da Boa Vista é cheio de curvas sinuosas, altos e baixos, lagos - onde se pode remar e andar naqueles pedalinhos em formato de cisnes. Há também uma pequena, estreita e pitoresca ponte de madeira sobre um dos lagos, além de grutas artificiais. Um dos monumentos que mais se destacam na Quinta é o Pagode Chinês, construído em 1910 e restaurado há pouco tempo, em 2009, já na gestão do prefeito Eduardo Paes. O seu acesso se dá através de suaves degraus margeados por pedras. Era de fato o lugar mais disputado!</span><br />
<br />
<span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">Devido ao desnível entre as alamedas, diversas famílias e grupos de amigos se esticavam em grandes toalhas e cangas pelos gramados - lotados de formigas, por sinal. Eu e Fernanda, que me acompanhava (e <u>a quem agradeço pelas boas fotos!)</u>, fomos picados de leve, o que não nos tirou o humor. Sem nenhuma cerimônia, cestas, tupperwares e até panelas eram abertas por ali, dando início ao picnic bastante familiar. Acho que só fiz picnic uma vez na vida, em Paquetá, quando criança. Depois, nunca mais. Pelo o que vi pela Quinta, os visitantes adeptos a isto pareciam ter experiência, já que traziam quase a cozinha inteira de casa. Bom... era mais como forma de ajeitar tudo da melhor forma possível no final, sem deixar sujeira, do que simplesmente festejar ou causar balbúrdia. O ambiente é bem familiar, eu garanto!</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">Por trás do belo casario onde funciona o Museu Nacional, há uma alameda gastronômica bastante da popular e típica. São diversas carrocinhas de cachorro-quente, churrasquinho, doces e balas, entre outros sanduíches. Sem contar os isopores cheinhos de gelo e refrigerantes - nesse dia me resfresquei com um guaraná natural dos meus preferidos! Muitos artistas de rua se embrenhavam em meio aos brinquedos coloridos de plástico vendidos por simpáticos ambulantes, enquanto famílias inteiras pedavalam aqueles bicicletões típicos da Avenida Atlântica aos domingos. </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">Contabilizando... passamos 3 horas e alguns minutos lá, assim, de bobeira, sem pensar na vida, curtindo, relaxados, o frescor de um lugar pouco divulgado e de tão fácil acesso. Fica a dica, meu amigo - a Quinta da Boa Vista é o nosso Ibirapuera. </span><br />
<div style="text-align: center;"><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;"><b><b style="display: block; margin: 12px 0pt 4px;"><a href="http://www.slideshare.net/asruasdorio/quinta-da-boa-vista-o-ibirapuera-carioca-7709027" title="Quinta da Boa Vista: o Ibirapuera carioca"><br />
</a></b></b><center><b><object height="355" id="__sse7709027" width="425"><param name="movie" value="http://static.slidesharecdn.com/swf/ssplayer2.swf?doc=fotosquintaboavista-110422175813-phpapp02&stripped_title=quinta-da-boa-vista-o-ibirapuera-carioca-7709027&userName=asruasdorio" /><param name="allowFullScreen" value="true"/><param name="allowScriptAccess" value="always"/><embed name="__sse7709027" src="http://static.slidesharecdn.com/swf/ssplayer2.swf?doc=fotosquintaboavista-110422175813-phpapp02&stripped_title=quinta-da-boa-vista-o-ibirapuera-carioca-7709027&userName=asruasdorio" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="355"></embed></object></b></center></span><br />
<div id="__ss_7709027" style="width: 425px;"><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;"><b></b></span></div><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;"></span></div></div><div style="color: black; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: black; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Quinta da Boa Vista </span></b><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><b>Entrada </b>pela Rua General Herculano Gomes ou pela Avenida Rotary Internacional. </span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><b>Metrô/Trem:</b> Estação São Cristóvão.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><b>Alguns dos ônibus</b> que passam por ali ou perto (Radial Oeste): 434 (Grajaú-Leblon), 435 (Grajaú-Gávea), 436 (Grajaú-Leblon, Via Rebouças), 460 (São Cristóvão-Leblon), 461 (São Cristóvão-Ipanema), 463 (São Cristóvão-Copacabana), 232 (Praça Quinze-Lins), 247 (Camarista Méier-Passeio), 249 (Água Santa-Carioca), 254 (Praça Quinze-Madureira), 268 (Praça Quinze-Rio Centro), 284 (Praça Seca-Tiradentes), 665 (Saens Peña-Pavuna). </span></span></div><div class="blogger-post-footer">Artigo original do blog <a href="http://asruasdorio.blogspot.com">As Ruas do Rio</a>.</div>Pedro Paulo Bastoshttp://www.blogger.com/profile/17772161234878057121noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-5199719809283557244.post-80652895732406902552011-04-18T22:57:00.000-03:002011-04-18T22:57:23.419-03:00À beira da Quinta<div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: center;"><b><span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Um especial sobre o conjunto de ruas que vêm ganhando novíssimos empreendimentos imobiliários e mudando a cara da região que já foi a mais nobre do Rio</span></span></b> </div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-RoHdDfmqolE/Tazh1MlTA_I/AAAAAAAACC4/slaOPBqTbrk/s1600/mapa_scr.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="http://4.bp.blogspot.com/-RoHdDfmqolE/Tazh1MlTA_I/AAAAAAAACC4/slaOPBqTbrk/s200/mapa_scr.jpg" width="184" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mapa do entorno da Quinta da <br />
Boa Vista, na Zona Norte do Rio.</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: left;"></div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">Em uma manhã ensolorada de domingo, supõe-se que todos os cariocas estejam se dirigindo para as praias ao sul da cidade. Certo? Errado! Pela passarela que interliga a Avenida Radial Oeste e São Cristóvão passavam dezenas de pessoas recém-desembarcadas do metrô e do trem em direção à Quinta da Boa Vista, parque que eu não visitava há mais de uma década. Lembro-me com carinho dos passeios da escola ao Jardim Zoológico e aos picnics no gramado da Quinta. No entanto, antes de revisitá-la, fiz um recorrido a pé pela avenida que margeia o parque onde morava o imperador.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-hyLJLcSkMOg/Tazh2cwiwmI/AAAAAAAACC8/E6jhdr16lwc/s1600/scri1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://4.bp.blogspot.com/-hyLJLcSkMOg/Tazh2cwiwmI/AAAAAAAACC8/E6jhdr16lwc/s320/scri1.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"> <span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Muitas pessoas desembarcam nas estações São Cristóvão do metrô e do trem para aproveitar o dia na Quinta da Boa Vista.</span></span></div></div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">Antes de mais nada, é preciso informar aos navegantes que andar a pé por ali só vale a pena se for em um dia como esse, de grande movimento pelo parque e com a luz do sol, de preferência. Basta cair a noite para que a Quinta da Boa Vista mergulhe na escuridão ainda mais fortalecida pela quantidade de árvores e folhas centenárias de São Cristóvão. Sem esquecer de que é no período da noite o momento menos charmoso da Quinta, já que se converte em zona de prostituição e de alguns meliantes. Um defeito contínuo, que pode ser remediado com a implantação de eficientes políticas públicas.<br />
<br />
Mesmo assim, recomendo um passeio por ali - ainda que seja de carro., se você preferir. Até porque, como já relatei no <i>post</i> anterior, existe um movimento de recuperação de São Cristóvão e as avenidas Rotary Internacional e General Herculano Gomes prometem ser as maiores beneficiadas. Afinal, morar de frente para um espaço verde como a Quinta é sinônimo de <i>status </i>em outros lugares... Menos no Rio, que tem a praia como carro-chefe (e quase único) no que tange aos espaços de lazer, em detrimento dos grandes espaços verdes urbanos. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-JFYplqJ1lR8/Tazh34XIB_I/AAAAAAAACDA/rtaZZd6wpUQ/s1600/scri2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="http://3.bp.blogspot.com/-JFYplqJ1lR8/Tazh34XIB_I/AAAAAAAACDA/rtaZZd6wpUQ/s200/scri2.jpg" style="color: black;" width="200" /></a><a href="http://3.bp.blogspot.com/-PJeLhzpSREU/Tazh5EuSemI/AAAAAAAACDE/dYt9cABi_wI/s1600/scri3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="http://3.bp.blogspot.com/-PJeLhzpSREU/Tazh5EuSemI/AAAAAAAACDE/dYt9cABi_wI/s200/scri3.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: center;"> <span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">O início da Rua General Herculano Gomes em dois momentos: defronte para a passarela que liga a Radial Oeste e, na outra, já com o Hospital Quinta D'or, na Rua Almirante Baltazar.</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div></div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">O início da Rua General Herculano Gomes é bem confuso, principalmente em função do formigueiro humano que transita entre o parque, o metrô e o trem, logo ali. Um ponto final de ônibus de linhas que vão para Copacabana e Leblon, todos daqueles amarelinhos, também contribui com a desordem. A entrada da Quinta também é caótica nos dias de domingo, embora seguir pela General Herculano Gomes em direção ao Campo de São Cristóvão seja bem mais tranquilo. Poucos pedestres, é claro, e muitos automóveis procurando onde estacionar.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-7-elcOy-3ak/Tazh7IUHCbI/AAAAAAAACDI/nWNhj2kJ82o/s1600/scri4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://2.bp.blogspot.com/-7-elcOy-3ak/Tazh7IUHCbI/AAAAAAAACDI/nWNhj2kJ82o/s320/scri4.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"> <span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="color: black;">A Rua General Herculano Gomes lembra um pouco a Avenida República do Líbano, em São Paulo, que é a que circunda ao norte o Parque do Ibirapuera.</span></span></div></div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-C0A25h6_oak/Tazh9ij4rtI/AAAAAAAACDQ/pxoaoWRTWzY/s1600/scri6.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="http://3.bp.blogspot.com/-C0A25h6_oak/Tazh9ij4rtI/AAAAAAAACDQ/pxoaoWRTWzY/s200/scri6.jpg" width="133" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A placa indica praça <br />
na rotatória</td></tr>
</tbody></table>Quem conhece São Paulo e consegue identificar suas particularidades, diria que a Rua General Herculano Gomes é um exemplo paulistano dentro do Rio. Larga, duas pistas e canteiro central, parece de fato uma daquelas ruas paulistanas, principalmente a que circunda o Parque do Ibirapuera. Árvores gigantescas que se alinham às outras árvores no interior do parque, promovendo um grande telhado de folhas e galhos. Há, inclusive, um certo desnível entre uma pista e a outra, tendo o canteiro central um pequeno aclive todo cheio de grama. É muito bonito - e poderia ser ainda mais se fosse menos mal amado.</div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-RXIdas2UTGc/Tazh8lBXUvI/AAAAAAAACDM/0pNTosE8Bps/s1600/scri5.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="http://1.bp.blogspot.com/-RXIdas2UTGc/Tazh8lBXUvI/AAAAAAAACDM/0pNTosE8Bps/s200/scri5.jpg" width="133" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Surgimento de <br />
novos prédios</td></tr>
</tbody></table>De prédios e casas, a General Herculano Gomes é bem pobre. Pobre no sentido de que não há muita coisa construída (a não ser galpões abandonados), o que nos impede de ver e admirar, situação que está mudando com a construção de novos condomínios. Espaço é o que não falta. Há pelo menos dois novos condomínios em construção, já levantados e no esqueleto, com previsão de entrega para o final de 2011, perto já da Avenida Pedro II. Mais para o início da rua, está o Hospital Quinta D'or, inaugurado em 2001. Talvez ele que tenha recuperado um pouco a lembrança de que, sim, existe um parque do porte como o da Quinta da Boa Vista aqui no Rio de Janeiro. Para os portadores de plano de saúde, o hospital é referência e atrai pacientes de todos os cantos da cidade.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-6iVtcTSVOLM/Tazh-3gvUHI/AAAAAAAACDU/PLw1GjZF2ZY/s1600/scri7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="http://2.bp.blogspot.com/-6iVtcTSVOLM/Tazh-3gvUHI/AAAAAAAACDU/PLw1GjZF2ZY/s200/scri7.jpg" width="200" /></a><a href="http://1.bp.blogspot.com/-QJdhrJ-CzvE/TaziAOHCwFI/AAAAAAAACDY/PlvS6Z2y63I/s1600/scri8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="http://1.bp.blogspot.com/-QJdhrJ-CzvE/TaziAOHCwFI/AAAAAAAACDY/PlvS6Z2y63I/s200/scri8.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: center;"> <span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">A chegada à praça rotatória, onde está o antigo portão do parque. Ali é a confluência das avenidas Pedro II e Rotary Internacional e da Rua General Herculano Gomes.</span></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br />
</span></span></div></div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-0224Q3mkXZs/TaziCFI0erI/AAAAAAAACDc/AiL9K167d-M/s1600/scri9.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="133" src="http://2.bp.blogspot.com/-0224Q3mkXZs/TaziCFI0erI/AAAAAAAACDc/AiL9K167d-M/s200/scri9.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A mureta do Museu Conde <br />
de Linhares</td></tr>
</tbody></table>Acho que o grande barato do lado de fora da Quinta é quando se chega à união da Rua General Herculano Gomes com as avenidas Pedro II e Rotary Internacional. É ali, numa praça rotatória, onde está o antigo e formosíssimo portão da Quinta da Boa Vista, mantido intacto após intervenções viárias na região. Esse, na minha opinião, é um dos locais da cidade de que eu mais gosto. Acho muito bonito esse portão e o seu entorno, de trânsito carregado devido à confluência das três avenidas citadas.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-nU0GkZj73UM/TaziDzA-azI/AAAAAAAACDg/Xf5_Xf0AXR8/s1600/scri10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="http://4.bp.blogspot.com/-nU0GkZj73UM/TaziDzA-azI/AAAAAAAACDg/Xf5_Xf0AXR8/s400/scri10.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> O panorama da Rua General Herculano Gomes, vista da praça onde está o antigo e intacto portão da Quinta da Boa Vista.</span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Já quando a Herculano Gomes se transforma em Avenida Rotary Internacional é que aparecem os primeiros condomínios já construídos da região. Na verdade, o endereço oficial do condomínio Paço Real, por exemplo, é o da rua detrás, Euclides da Cunha 255. Uma série de lançamentos imobiliários pretende mudar a cara dessa parte do bairro, tornando-o mais agradável e familiar. Se depender dos números dos novos empreendimentos, é bem capaz que o tenebroso panorama que assolou a Quinta esteja mudando sim. Aliás, eu espero que sim, porque é uma área nobre sob todos os pontos de vista, principalmente o histórico. É preciso recuperá-la! </div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div></div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-okakW6C2xps/Tazq4X2fT5I/AAAAAAAACD0/TIKuimGrwJ0/s1600/scri11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="http://3.bp.blogspot.com/-okakW6C2xps/Tazq4X2fT5I/AAAAAAAACD0/TIKuimGrwJ0/s200/scri11.jpg" width="200" /></a><a href="http://3.bp.blogspot.com/-SWqKvQkHtww/Tazq5hvIRhI/AAAAAAAACD4/4ryHvar6EBs/s1600/scri12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="http://3.bp.blogspot.com/-SWqKvQkHtww/Tazq5hvIRhI/AAAAAAAACD4/4ryHvar6EBs/s200/scri12.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: center;"> <span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">O condomínio Paço Real, pioneiro na região, e os seus jardins na Avenida Rotary Internacional. </span></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br />
</span></span></div></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">A minha caminhada terminou bem na esquina com a Rua do Parque. Não segui até o final da Rotary Internacional porque estava ansioso para curtir as belezas do interior da Quinta. Por lá estava bem divertido... vocês verão na próxima postagem! Um abraço! </span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-BSeoYEslIA0/Tazq3EHmCLI/AAAAAAAACDw/D0Liz_p7S6U/s1600/scri13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://4.bp.blogspot.com/-BSeoYEslIA0/Tazq3EHmCLI/AAAAAAAACDw/D0Liz_p7S6U/s320/scri13.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;"> <span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Fim do percurso, próximo à Rua do Parque. Encontrem-me agora dentro da Quinta! Acompanhem! </span></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> </span></span></div></div><div class="blogger-post-footer">Artigo original do blog <a href="http://asruasdorio.blogspot.com">As Ruas do Rio</a>.</div>Pedro Paulo Bastoshttp://www.blogger.com/profile/17772161234878057121noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5199719809283557244.post-57811294033918769362011-04-17T18:22:00.001-03:002011-04-18T23:03:38.319-03:00A redescoberta de São Cristóvão como lugar para viver<blockquote style="font-family: Verdana,sans-serif;"><i>"Tá ficando muito caro para morar aqui no Rio"</i>, disse uma jovem recém-empossada executiva de uma prestigiada empresa pública nos arredores do Largo da Carioca para o amigo, colega de profissão. <br />
<br />
<i>"Pois é, eu estou de aluguel lá em Copacabana, mas consegui comprar na Tijuca. Vou me mudar na semana que vem"</i>, respondeu ele, aparentando sutilmente ser de fora do Rio em função do sotaque meio apaulistado. <br />
<br />
<i>"Ih, mas até a Tijuca já está caro! Eu vou fazer que nem um conhecido meu, que acabou de comprar na planta um apartamento em um condomínio novinho na Quinta da Boa Vista. Foi onde ele pôde pagar"</i>, complementou ela, com ares meio capixabas. Não sei se acertei, só tenho a certeza de que os dois eram "estrangeiros".<br />
<br />
<i>"Onde fica isso?"</i>, contestou o rapaz, na faixa dos 30 anos. <br />
<br />
<i>"Bem ao lado do Maracanã e da estação São Cristóvão do metrô. O problema é que esse metrô vive cheio..."</i>...</blockquote><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">A conversa acima foi captada por mim, <i>sem-querer-querendo</i>, enquanto me dirigia ao metrô na última sexta-feira por volta das 18 horas. Costumo escutar muitas conversas aleatórias por aí, só que geralmente eu as esqueço em questão de minutos. Essa, no entanto, fez-me refletir ainda mais sobre esse assunto da moda que eu venho discutindo aqui no blog: o alto custo de morar no Rio.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-t-1k5NXLPFw/TatZmrdkPOI/AAAAAAAACCw/GWlFo5i2Fe0/s1600/quinta1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="133" src="http://4.bp.blogspot.com/-t-1k5NXLPFw/TatZmrdkPOI/AAAAAAAACCw/GWlFo5i2Fe0/s200/quinta1.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Quinta da Boa Vista: o charmoso <br />
parque foi residência do imperador</td></tr>
</tbody></table><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Acho bem interessante como esse surto nos preços de imóveis e serviços tem provocado uma mudança no comportamento do carioca e dos não-cariocas, aos montes por aí devido às numerosas aprovações em concursos públicos para órgãos e empresas públicas instaladas na cidade. Mais do que isso, considero essa mudança de comportamento mais relacionada às pessoas mais jovens, dando iniciando à "vida adulta", e em um menor grau aos mais velhos, que são mais conservadores e já possuem uma vida mais estabilizada. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Se até poucos anos atrás jovens bem sucedidos como esses aproveitavam a estabilidade financeira para investir nos preços moderados de quarto-sala na Zona Sul, hoje o panorama já não é mais assim. A procura por qualidade de vida é incessante, sem dúvidas, embora eu acredite que gastar uma simbólica parte do salário para morar em microapartamentos perto da Orla não está sendo mais grande vantagem. Bom... vantagem sempre é, não podemos negar; mas que a situação atual do mercado imobiliário acarreta migrações <i>quase</i> forçadas, isso sim ninguém pode negar. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">O ponto principal é que, se anteriormente a compra de imóveis nas áreas mais badaladas da cidade já era impensável, o aluguel figurava ser uma maneira de escapatória para as espantosas cifras dos classificados. Agora, no momento em que vivemos, até o aluguel já se mostra impraticável. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Então... qual direção seguir?</span></span></div><br />
<div style="text-align: right;"></div><div style="text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-uHjEyfmZ2Sk/TatTLXABGVI/AAAAAAAACCs/MnZ0CETqILw/s1600/mapascri.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="171" src="http://3.bp.blogspot.com/-uHjEyfmZ2Sk/TatTLXABGVI/AAAAAAAACCs/MnZ0CETqILw/s200/mapascri.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">São Cristóvão e seu entorno</td></tr>
</tbody></table><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Não é a maioria dos casos, mas sinto que há um movimento de procura em áreas estratégicas e pouco visadas. Um exemplo ainda tímido e que servirá de tema para as próximas postagens é o de São Cristóvão. Bairro da nobreza, sede da residência imperial e dona de uma história invejada, a região vive em decadência há muitos anos. São Cristóvão fica ao lado do Centro e da Rodoviária, é passagem quase obrigatória para o Aeroporto Internacional e Ilha do Fundão, está ao lado do Maracanã e do Túnel Rebouças, e ainda conta com uma estação de metrô e outra de trem, com conexão para os diferentes (embora arcaicos) ramais da Supervia. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">No fim da década passada, empresas como a RJZ Engenharia, Cyrela e Concal resolveram investir na construção de um condomínio, o Paço Real, de apartamentos voltados para a classe média da Zona Norte numa avenida pra lá de morta: os arredores da Quinta da Boa Vista, esplendoroso parque onde morou o Imperador D. Pedro II, local hoje do Jardim Zoológico e do Museu Nacional. Eu e meus pais pensávamos que aquele investimento seria um fracasso. Ledo engano... todas as unidades foram vendidíssimas. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Inclusive tive a coincidência de pessoas que fazem parte da minha rotina terem adquirido um imóvel por ali. No final das contas, o empreendimento tornou-se atrativo, na verdade, para o pessoal classe média da Zona Sul, que vivia de aluguel, sem condições de bancar um apartamento próprio por lá. Se não me esqueço, o condomínio Paço Real oferecia apartamentos de 2 a 3 quartos, custando entre R$ 150 mil a 300 mil reais, facilidade no crédito, piscina, churrasqueira, playground... </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span></span></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-LBT8L0ijhQU/TatSjPaxFsI/AAAAAAAACCo/cT80mPkzbYg/s1600/Pavilhao.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="100" src="http://3.bp.blogspot.com/-LBT8L0ijhQU/TatSjPaxFsI/AAAAAAAACCo/cT80mPkzbYg/s200/Pavilhao.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pavilhão de São Cristóvão, em desenho. <br />
<span class="style1"><span class="style2">© FAPERJ</span></span></td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Outros empreendimentos imobiliários pretendem aquecer o setor imobiliário da Quinta da Boa Vista. Alinhado à isso, projetos da prefeitura têm estimulado a revitalização de São Cristóvão, que já é conhecido como o novo polo da moda: são mais de 65 fábricas das melhores grifes instaladas nos bairros mais ricos, como a XSite, Armadillo, Osklen, Farm e Leeloo. Já do ponto de vista histórico, São Cristóvão conta com inúmeras atrações turísticas pouco exploradas por turistas e moradores, entra elas, quatro museus: o Nacional da UFRJ, o Militar Conde de Linhares, o do Primeiro Reinado e o de Astronomia. Não posso esquecer de mencionar o divertido Centro de Tradições Nordestinas (vulgo "Feira dos Paraíbas"), no Campo de São Cristóvão. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Na próxima postagem eu falarei mais detalhadamente sobre os arredores da Quinta da Boa Vista -</span></span><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> e a própria </span></span>-<span style="color: #444444;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> em fotos tiradas hoje, domingo de manhã. </span></span><br />
<br />
<div style="background-color: #fff2cc; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><b><span style="color: #444444;">Leia mais sobre:</span></b></div><div style="background-color: #fff2cc;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><a href="http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/sao-cristovao-deixa-zona-sul-de-lado-e-desponta-como-polo-da-moda-carioca-20110205.html">"<i>São Cristóvão deixa zona sul de lado e desponta como polo da moda carioca</i></a>". R7 Notícias, 5/02/11.</span></span></span></div><div style="background-color: #fff2cc;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Site do condomínio Paço Real, localizado em frente à Quinta da Boa Vista: <a href="http://www.pacoreal.com.br/">http://www.pacoreal.com.br</a> .</span></span></span></div><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br />
</span></span></span><br />
<span style="color: #444444;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> </span></span></span></div><div class="blogger-post-footer">Artigo original do blog <a href="http://asruasdorio.blogspot.com">As Ruas do Rio</a>.</div>Pedro Paulo Bastoshttp://www.blogger.com/profile/17772161234878057121noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-5199719809283557244.post-87723925090524368162011-04-16T00:22:00.001-03:002011-04-16T00:25:47.732-03:00Rio nos Anos Dourados + Art Déco bem ali, na Cinelândia<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-2jUdFayI9rM/TakKgs13QrI/AAAAAAAACCg/pNBLUC5typw/s1600/memorias-da-cidade-CCJF.png" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="193" src="http://1.bp.blogspot.com/-2jUdFayI9rM/TakKgs13QrI/AAAAAAAACCg/pNBLUC5typw/s320/memorias-da-cidade-CCJF.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Av. Delfim Moreira, no Leblon, em 1960: lembra um pouco <br />
Piratininga, em Niterói. Essa foto faz parte da exposição!</td></tr>
</tbody></table><div style="color: black; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
A dica vai para quem trabalha durante a semana no Centro, ou até mesmo para quem não trabalha e está sempre por lá, ou, também, para aqueles que se interessarem: desde o último 6 de abril, o excelente Centro Cultural Justiça Federal está com a exposição "<b>Memórias da Cidade - Anos 1950 e 1960</b>". Ela é toda baseada no acervo de fotografias da Agência O Globo, ocupando duas salas no primeiro andar do prédio. Todas as fotos são muito interessantes, mostrando bem a rotina do carioca nos Anos Dourados e o detalhes das ruas e praças, assim como da moda e do comportamento. <br />
<br />
Apesar de ter curtido bastante a exposição, fiquei um pouco decepcionado por mais uma vez ter visto apenas fotos de regiões como a do Centro e a de Copacabana. Qualquer exposição ou livro que haja sobre o Rio Antigo, os organizadores insistem nesse clichê de só mostrar o Centro e partes da Zona Sul. Mas... tudo bem, perdoados! Posso compreender que não exista tanto material disponível de outras áreas, embora torça para ver, em uma outra oportunidade, fotografias da mesma época de Santa Teresa, Rio Comprido, Tijuca, São Cristóvão, dos subúrbios, e até mesmo da Lagoa com a favela da Catacumba ali na Avenida Epitácio Pessoa. E só duas observações: 1) a exposição é bem enxuta, vê-se tudo em menos de vinte minutos; 2) o folheto oficial da mostra traz todas as imagens impressas! Coisa para colecionador!<br />
<br />
Mais uma informação... No mesmo lugar, dia 27 de abril, quarta-feira, acontecerá uma palestra ministrada pelo professor de História da Arte Carlos Medeiros sobre a presença art déco na arquitetura carioca, nas décadas de 30 e 40. Inclui-se aí projeção de vídeo das imagens de bens representativos do estilo em lugares específicos da cidade. As vagas são limitadas. </div><div style="color: black;"><br />
</div><div style="color: black;"><br />
</div><div style="color: black;">---</div><div style="color: black;"><br />
</div><div style="color: black;"><b><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">"Memórias da Cidade", de 06.04.2011 a 22.05.11</span></b></div><div style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><b>Onde:</b> Centro Cultural Justiça Federal</span></div><div style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><b>Endereço:</b> Avenida Rio Branco 241 (<i>estação Cinelândia do metrô</i>) | Centro | CEP 20040-009</span></div><div style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><b>Horário:</b> Terça a domingo, das 12h às 19h. Entrada franca.</span></div><div style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><b>Telefone:</b> 0xx21 3261.2550</span></div><div style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><b>Site:</b> <a href="http://www.ccjf.trf2.gov.br/">http://www.ccjf.trf2.gov.br/</a></span></div><div style="color: black;"><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /></div><div style="color: black;"><b><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">"A representatividade do acervo arquitetônico Art Déco na cidade do Rio de Janeiro" (palestra)</span></b></div><div style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><b>Quando:</b> 27.04.11, quarta-feira</span></div><div style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><b>Informações:</b> 0xx21 3261.2553</span></div><div style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Vagas limitadas!</span></div><div class="blogger-post-footer">Artigo original do blog <a href="http://asruasdorio.blogspot.com">As Ruas do Rio</a>.</div>Pedro Paulo Bastoshttp://www.blogger.com/profile/17772161234878057121noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5199719809283557244.post-47748977156716752812011-04-03T14:16:00.000-03:002011-04-03T14:16:59.717-03:00Um exemplo italiano que combinaria com a Rua da Constituição<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-0Ko5l6vhHx8/TZilxBR0SlI/AAAAAAAACB0/OANYdUNEPL4/s1600/cinozucchi3.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="http://1.bp.blogspot.com/-0Ko5l6vhHx8/TZilxBR0SlI/AAAAAAAACB0/OANYdUNEPL4/s320/cinozucchi3.JPG" width="192" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista aérea da rua, no centro de Cerea:<br />
bancos e gramados</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">Há algumas semanas, o meu irmão Felipe (<i>arquiteto, urbanista e futuro designer!, que também escreve o </i><a href="http://disegnoamilanesa.blogspot.com/">Disegno à Milanesa</a>) enviou-me o site do <a href="http://www.zucchiarchitetti.com/zucchiarchitetti/progetti/piazze/index.htm">Zucchi Architetti</a>, um escritório de arquitetura italiano comandado por Cino Zucchi, profissional de Milão com passagens pelo MIT e Politecnico di Milano. </span><br />
<br />
<span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">Na parte nomeada de "Spazi Aperti e Paesaggio" (<i>Espaços abertos e da paisagem</i>) no site, Felipe mostrou-me um dos diversos projetos vencedores do Zucchi Architetti, mais especificamente o "Nuovi spazi pedonali", que acabou sendo implementado em 1997 em uma comunidade da Verona, na Itália. </span><br />
<br />
<span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">No caso, uma determinada rua do centro histórico de Cerea foi recuperada através de um novo projeto paisagístico, tornando-a um espaço mais voltado para pedestres do que para automóveis. As calçadas transformaram-se em verdadeiras praças cuidadosamente pavimentadas, incluindo a implementação de bancos de madeira com <i>design</i> bastante original. Não posso esquecer de mencionar a adoção privilegiada de pequenas árvores instaladas ao longo da rua.</span><br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-egr57ZezBWE/TZilv-DhG8I/AAAAAAAACBs/VpeG3HbViS8/s1600/cinozucchi1.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="131" src="http://1.bp.blogspot.com/-egr57ZezBWE/TZilv-DhG8I/AAAAAAAACBs/VpeG3HbViS8/s200/cinozucchi1.JPG" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">À noite, e o piso que circunda <br />
as árvores</td></tr>
</tbody></table><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">Ao pôr os olhos nesse trabalho veio-me logo à cabeça exemplos parecidos aqui no Rio. Ou melhor, lugares parecidos e que poderiam receber essa mesma remodelagem. Atualmente, a Praça Tiradentes anda vivendo um período de revitalização, obras em todo o seu entorno, uma nova casa noturna (o Espaço Acústica), além de nova iluminação e a recuperação de diversos imóveis ao redor. A Rua da Constituição, uma das ruas que margeia a praça, se encaixaria perfeitamente em um projeto como esse de Verona. Acredito muito na recuperação de um determinado lugar quando este é primeiramente recuperado visualmente. E acredito, também, no potencial da Praça Tiradentes - afinal, base é o que menos lhe falta: dois teatros badalados, o Centro Cultural Hélio Oiticica e dezenas de imóveis históricos lindíssimos. Só <i>tá </i>precisando daquele empurrãozinho dos órgãos competentes... </span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-k-RahJKVfk4/TZilvTNMAQI/AAAAAAAACBo/WHKvHLofLnE/s1600/constituicao.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="223" src="http://1.bp.blogspot.com/-k-RahJKVfk4/TZilvTNMAQI/AAAAAAAACBo/WHKvHLofLnE/s400/constituicao.JPG" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="color: black;"> </span><span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="color: black;">Panorama da Rua da Constituição, no Centro do Rio. O grande entrave de se implementar um projeto parecido como o do Zucchi Architetti ali é a grande quantidade de população de rua. Os bancos seriam ou não usados como cama? Provavelmente sim. De todas as formas, compare as duas imagens e veja que sim, seria agradável uma remodelação paisagística por ali. </span></span></span></span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: right;"><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="background-color: #fff2cc; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span style="color: black;">* Fotos originais do site <a href="http://www.zucchiarchitetti.com/">http://www.zucchiarchitetti.com </a></span></span></span></span></span></div></div><div class="blogger-post-footer">Artigo original do blog <a href="http://asruasdorio.blogspot.com">As Ruas do Rio</a>.</div>Pedro Paulo Bastoshttp://www.blogger.com/profile/17772161234878057121noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5199719809283557244.post-23140464829538128862011-03-27T14:26:00.000-03:002011-03-27T14:26:57.726-03:00Rua Alegrete<div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-VlQzIUJ95rg/TY9vILB9AvI/AAAAAAAACBQ/sKj9GaLjQxA/s1600/alegrete1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="http://4.bp.blogspot.com/-VlQzIUJ95rg/TY9vILB9AvI/AAAAAAAACBQ/sKj9GaLjQxA/s400/alegrete1.jpg" width="400" /></a></div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> O "mosaico" de pastilhas azuis e amarelas em edifício na esquina da Rua das Laranjeiras com Rua Alegrete </span></div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-5Inz_38Sys0/TY9vJNjdy3I/AAAAAAAACBU/Qd1mlJf4wc4/s1600/alegrete2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="http://1.bp.blogspot.com/-5Inz_38Sys0/TY9vJNjdy3I/AAAAAAAACBU/Qd1mlJf4wc4/s200/alegrete2.jpg" width="133" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Edifício Torres: <br />
paixão por esses <br />
tipos de prédios</span></td></tr>
</tbody></table><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-OwhEOieCIWc/TY9vGRg_GSI/AAAAAAAACBM/6xzHGJ8gapc/s1600/alegrete7.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="http://2.bp.blogspot.com/-OwhEOieCIWc/TY9vGRg_GSI/AAAAAAAACBM/6xzHGJ8gapc/s200/alegrete7.jpg" width="133" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">A esquina e o mosaico</span></td></tr>
</tbody></table>Perto demais da Rua General Glicério, que foi tema do post passado, também está a Rua Alegrete, outra rua bastante simpática em Laranjeiras. Ela é bem pequenininha, começando na Rua das Laranjeiras - quase uma continuação da Rua Almirante Salgado - e, sem saída, termina em uma espécie de "larguinho", rodeada por uma enorme pedreira arborizada. </div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">Diferentemente da General Glicério, a Rua Alegrete não tem glamour, tampouco detalhes mais <i>frufrus </i>de ruas mais elegantes. O grande barato da Alegrete é a sua simplicidade, o que a torna bastante atrativa e charmosa. Com exceção da sua única esquina, que é abrigada por edifícios antigos e bonitos, a Rua Alegrete é toda formada por casas pequenas, de até dois pavimentos. Umas estão mais bem cuidadas do que outras, embora cada uma delas tenha um desenho especial e que, portanto, as valoriza como joias urbanas.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-SOdHsy6RycQ/TY9vKVTHGxI/AAAAAAAACBY/sKaEbKiqQTs/s1600/alegrete3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="http://3.bp.blogspot.com/-SOdHsy6RycQ/TY9vKVTHGxI/AAAAAAAACBY/sKaEbKiqQTs/s200/alegrete3.jpg" width="200" /></a><a href="http://4.bp.blogspot.com/-l7lYZAe9CYY/TY9vLkjnN9I/AAAAAAAACBc/nwrgy5mbTd8/s1600/alegrete4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="http://4.bp.blogspot.com/-l7lYZAe9CYY/TY9vLkjnN9I/AAAAAAAACBc/nwrgy5mbTd8/s200/alegrete4.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: center;"> <span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Pequenininha, a Rua Alegrete fica entre a muvuca comportada do trecho final da Rua das Laranjeiras e uma pedreira arborizada. O lado de trás dessas árvores poderia ser considerado como quase os fundos das ruas próximas à General Glicério. </span></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br />
</span></span></div></div><div style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Psz7VRnuuPc/TY9vNeNxeCI/AAAAAAAACBg/EkXyXPi6gvw/s1600/alegrete5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="http://3.bp.blogspot.com/-Psz7VRnuuPc/TY9vNeNxeCI/AAAAAAAACBg/EkXyXPi6gvw/s200/alegrete5.jpg" width="200" /></a><a href="http://1.bp.blogspot.com/-bu36q4nJHno/TY9vO6IBwtI/AAAAAAAACBk/Bs14ivuZqps/s1600/alegrete6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="http://1.bp.blogspot.com/-bu36q4nJHno/TY9vO6IBwtI/AAAAAAAACBk/Bs14ivuZqps/s200/alegrete6.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: center;"> <span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">O final da Rua Alegrete é formado por um mini largo de tamanho retangular. A <a href="http://www.crechecoleguinha.com.br/">creche Coleguinha</a> fica lá, assim como essa charmosa casa cor de abóbora. </span></span></div><br />
A Rua Alegrete é tão familiar e calminha que poderia se transformar perfeitamente em uma vila. Tem gente que prefere morar em uma rua fechada; inclusive, eu próprio considero a importância de se viver em um ambiente mais seguro, mas... acho tão triste privar os não-moradores de ter acesso a recantos como esses! O grande problema são os vândalos que picham as paredes, destroem os jardins, deixam o cocô dos seus cachorros por ali, sem recolhê-lo... Isso dá uma sensação de impotência aos moradores, que acabam vendo como única solução a instalação de grades, portões e interfones. Ainda não é o caso da Alegrete, mas espero que eles considerem a beleza que é a liberdade do ir-e-vir e, desta maneira, poderemos continuar explorando sítios bacaninhas pela cidade como essa rua. </div><div class="blogger-post-footer">Artigo original do blog <a href="http://asruasdorio.blogspot.com">As Ruas do Rio</a>.</div>Pedro Paulo Bastoshttp://www.blogger.com/profile/17772161234878057121noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5199719809283557244.post-44284151382961284172011-03-23T12:09:00.000-03:002011-03-23T12:09:05.279-03:00"(...) o bairro das Laranjeiras, satisfeito, sorri..."<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://lh6.googleusercontent.com/-p_8sW4wSOIo/TYn43nOWzpI/AAAAAAAACAM/E54E0UDGKqU/s1600/glic1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://lh6.googleusercontent.com/-p_8sW4wSOIo/TYn43nOWzpI/AAAAAAAACAM/E54E0UDGKqU/s400/glic1.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;"> <span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">A vista da Rua General Glicério no seu início, pela Rua das Laranjeiras, a principal da região.</span></span></span></div><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://lh4.googleusercontent.com/-gjXZFTVXySE/TYn449E_gPI/AAAAAAAACAQ/H-5No7c9Dus/s1600/mapalaranjeiras.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://lh4.googleusercontent.com/-gjXZFTVXySE/TYn449E_gPI/AAAAAAAACAQ/H-5No7c9Dus/s200/mapalaranjeiras.jpg" width="133" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mapa do trecho <br />
percorrido</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">A música "All Star", de Nando Reis, também interpretada pela imortal Cássia Eller, retrata de forma curiosa como o bairro de Laranjeiras se sente no momento em que chega a personagem da canção para encontrar a(o) amada(o). "<i>Aperto o doze que é o seu andar, não vejo a hora de te encontrar</i>"... Desde segunda-feira, 21 março, que essa música não me sai da cabeça, principalmente porque estive no próprio bairro de Laranjeiras, aproveitando meu último dia livre antes de começar a trabalhar. Aproveitei para desbravar um pouco os detalhes da Rua Alice, do Largo do Boticário, da Rua Alegrete e da belíssima General Glicério. Passo tão batido por essa parte do bairro que não tinha ainda percebido como ali é interessante e bonitinho. </span><br />
<br />
<span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">Restringi este <i>post</i> à Rua General Glicério porque, além de ser uma das ruas mais lindas da cidade, ela tem toda uma história. Até meados da década de 30 do século passado, a região da General Glicério era, na verdade, a antiga fábrica da Companhia de Fiação e Tecidos Aliança. Com a hipervalorização dos terrenos na Zona Sul e a "vontade" de expulsar a população operariada para os subúrbios, a fábrica foi desativada e ali construiu-se um conjunto de ruas bem desenhadas, quase em forma de condomínio, conhecida por Jardim Laranjeiras. Na parte "alta" da Rua General Glicério foram erguidos edifícios de gigantesco valor histórico e arquitetônico, separados um dos outros, rodeados de esplendorosos jardins.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-LYZZs29Fz34/TYn-Oi6L8YI/AAAAAAAACAg/mpi5_5DnvHY/s1600/glic5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://lh3.googleusercontent.com/-LYZZs29Fz34/TYn-Oi6L8YI/AAAAAAAACAg/mpi5_5DnvHY/s320/glic5.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> Subindo a General Glicério: a casa amarela, uma das poucas na rua invadida por prédios, funciona como creche. </span></span></div><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://lh4.googleusercontent.com/-L0T5e6Am5TQ/TYn9OCly9LI/AAAAAAAACAY/tFX72gpiwzQ/s1600/glic4.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://lh4.googleusercontent.com/-L0T5e6Am5TQ/TYn9OCly9LI/AAAAAAAACAY/tFX72gpiwzQ/s200/glic4.jpg" width="133" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Venezianas</td></tr>
</tbody></table><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://lh5.googleusercontent.com/-tZ5zI2zv7Z4/TYn705PUPxI/AAAAAAAACAU/iC3SJZvdCYE/s1600/glic3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://lh5.googleusercontent.com/-tZ5zI2zv7Z4/TYn705PUPxI/AAAAAAAACAU/iC3SJZvdCYE/s200/glic3.jpg" width="133" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Arborização intensa</td></tr>
</tbody></table><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">No primeiro trecho, entre a Rua das Laranjeiras e o encontro das ruas Belisário Távora e Professor Estelita Lins, a General Glicério tem um ar meio de ruas de Copacabana. Aliás, Copa parece ser um pouco sombria, pela significativa quantidade de árvores dispostas em cada rua. A General Glicério também é assim, bem arborizada e escura, com muitos prédios altos, milhares de janelas com venezianas e um considerável comércio no térreo destes mesmos edifícios bem ao início da rua. A loja especializada em laticínios, Normandia, parece ser bem tradicional na rua e no bairro.</span><br />
<br />
<span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">A rua vai ficando mais feliz lá na esquina da Rua Belisário Távora, onde está a Escola Municipal Albert Schweitzer e uma placa de trânsito pequenina, indicando Botafogo para a direita. Cuma? Botafogo tá pra outra direção! Forcei o meu <i>quebra-cabeça-cartográfico-mental</i> em busca de alguma lógica para aquela indicação. Foi aí que eu lembrei que o morro Mundo Novo, de ruas <i>pra</i> lá de sinuosas, é bem perto dali e termina na Rua Assunção, bairro de Botafogo. Taí a alternativa de caminho! </span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://lh5.googleusercontent.com/-jtzRYVMVSpA/TYn9pN3_9vI/AAAAAAAACAc/IdVs4T0UwO4/s1600/glic7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://lh5.googleusercontent.com/-jtzRYVMVSpA/TYn9pN3_9vI/AAAAAAAACAc/IdVs4T0UwO4/s320/glic7.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Início do trecho mais bucólico da Rua General Glicério. A placa indica "Botafogo" à direita, mostrando a alternativa de caminho pelo Morro Mundo Novo.</span></span></div><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://lh4.googleusercontent.com/-0X40kZ8Meg0/TYoDi1RKNFI/AAAAAAAACAk/M8ERZCHx6To/s1600/glic8.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="133" src="https://lh4.googleusercontent.com/-0X40kZ8Meg0/TYoDi1RKNFI/AAAAAAAACAk/M8ERZCHx6To/s200/glic8.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Praça Jardim Laranjeiras</td></tr>
</tbody></table><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">Mas peraí... nessa mesma esquina há mais coisas a serem apreciadas! Os prédios, até então totalmente retangulares, ganham linhas mais suaves e circulares, que obedecem ao contorno das ruas que os abriga. Em frente, a General Glicério ganha duas pequenas pistas com um canteiro central bem espaçoso, cheio de cadeiras, bancos e... carros estacionados! A praça em questão é a Jardim Laranjeiras, rodeada de edifícios simpáticos e um compacto comércio local, como farmácia, lavanderia e um restaurante-lanchonete. Isso tudo enfeitado com o vai-e-vem das linhas 183 e 184 da Intersul, antiga São Silvestre, intercalando o amarelo novato com o marrom-bege da lataria antiga. </span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-8wnTQpHaf4Q/TYoD3v76ssI/AAAAAAAACAo/gZkdxyHjH_Q/s1600/glic12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://lh3.googleusercontent.com/-8wnTQpHaf4Q/TYoD3v76ssI/AAAAAAAACAo/gZkdxyHjH_Q/s200/glic12.jpg" width="200" /></a><a href="https://lh6.googleusercontent.com/-fO66ujTDpXk/TYoD55Zw61I/AAAAAAAACAs/0bnJnbeQiuk/s1600/glic11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://lh6.googleusercontent.com/-fO66ujTDpXk/TYoD55Zw61I/AAAAAAAACAs/0bnJnbeQiuk/s200/glic11.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> A Rua General Cristóvão Barcelos circunda a General Glicério que, a partir deste trecho, transforma-se em um lugar totalmente diferente em relação ao seu início.</span></div><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://lh6.googleusercontent.com/-9bPQBb8hVLo/TYoHC1wocVI/AAAAAAAACA0/q6WV4YbYWow/s1600/glic13.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://lh6.googleusercontent.com/-9bPQBb8hVLo/TYoHC1wocVI/AAAAAAAACA0/q6WV4YbYWow/s200/glic13.jpg" width="133" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jardins da Gen. Glicério</td></tr>
</tbody></table><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">Ah! Chegamos na melhor parte; quem conhece, sabe! As calçadas da Rua General Glicério, agora, ganham uma espécie de passarela coberto por um tapete de pedras portuguesas brancas e pretas, formando o símbolo de uma flor com quatro pétalas. Acostumado com aqueles canteiros pequenininhos, miúdos e mixurucas, por ali os jardins são verdadeiros campos floridos cercados por grades charmosas, cheias de critério. O caminho para pedestres, a tal "passarela" descrita, é margeada por dois destes vastos jardins, separando os transeuntes do tráfego da via e da portaria dos edifícios. Embora o nome do bairro seja Laranjeiras, por ali tem-se muitas mangueiras, palmeiras, pinheiros, oitis, jacarandás e ipês-amarelos. </span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://lh4.googleusercontent.com/-2MBVKEgkrZU/TYoHaIVp4KI/AAAAAAAACA8/mYrmM6OxXwY/s1600/glic16.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://lh4.googleusercontent.com/-2MBVKEgkrZU/TYoHaIVp4KI/AAAAAAAACA8/mYrmM6OxXwY/s200/glic16.jpg" width="200" /></a><a href="https://lh4.googleusercontent.com/-hE9h2axS-jk/TYoH3o7X-JI/AAAAAAAACBA/hv0VkNNSAD0/s1600/glic17.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://lh4.googleusercontent.com/-hE9h2axS-jk/TYoH3o7X-JI/AAAAAAAACBA/hv0VkNNSAD0/s200/glic17.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: center;"> <span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Diversas espécies de árvores e plantas habitam a General Glicério. À direita, observe que os edifícios estão em um plano superior da calçada, protegidos por um jardim.</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://lh5.googleusercontent.com/-VxhsVmbUve8/TYoHE5CP8CI/AAAAAAAACA4/fq1LqetXsJM/s1600/glic14.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://lh5.googleusercontent.com/-VxhsVmbUve8/TYoHE5CP8CI/AAAAAAAACA4/fq1LqetXsJM/s200/glic14.jpg" width="133" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Edifício Paquetá</td></tr>
</tbody></table><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://lh4.googleusercontent.com/-WjIpYrw7Leg/TYoInRXY4AI/AAAAAAAACBE/GrUIy1OsSS8/s1600/glic18.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://lh4.googleusercontent.com/-WjIpYrw7Leg/TYoInRXY4AI/AAAAAAAACBE/GrUIy1OsSS8/s200/glic18.jpg" width="133" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Edifício Timbaúba</td></tr>
</tbody></table><span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">Os edifícios deste trecho da General Glicério foram tombados até o ano de 2002. E não é para menos: eles são lindos! Este trecho da Zona Sul, aliás, é muito marcante para os admiradores destes tipos de prédios erguidos entre os anos 40 e 50. São altos, com escadas de acesso protegidas por corrimão de bronze; a entrada para a portaria é sempre um trabalho caprichado de arte que se faz ver pelo desenho do ferro, muitas vezes entrelaçado. A grande maioria está numa parte mais alta da calçada, conferindo um aspecto, obviamente, superior em relação à rua e ao pedestre que não é morador. </span><br />
<br />
<span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">Embora estes edifícios sejam bastante intocáveis pela sua majestuosidade, ao longo dos anos, o térreo deles foi sendo compartilhado com alguns tipos de comércio relevantes para os moradores da rua. Um bar sem nome, caracterizado por uma placa aparentemente dos anos 80 do refrigerante Grapete; uma confeitaria, a Rainha das Laranjeiras, ao lado do edifício Triunfo; um brechó, laboratórios médicos, agências imobiliárias e, o mais destacado dali, a sofisticada loja de vinhos <a href="http://www.lorangerie.com.br/">L'Orangerie</a>, voltada para um público de maior poder aquisitivo. </span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://lh6.googleusercontent.com/-_xICTRXc9yk/TYoJcH5TiCI/AAAAAAAACBI/DCU6f2bCuEI/s1600/glic19.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://lh6.googleusercontent.com/-_xICTRXc9yk/TYoJcH5TiCI/AAAAAAAACBI/DCU6f2bCuEI/s320/glic19.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">A confeitaria Rainha das Laranjeiras é um dos comércios locais nesta parte de Laranjeiras. Mesmo com a imponência e "intocabilidade" dos edifícios, o comércio da Zona Sul parece não ter espaço suficiente nas ruas e, desta forma, proliferam-se no térreo dos prédios.</span></span></div><br />
<span style="color: #444444; font-family: Verdana,sans-serif;">A Rua General Glicério termina no encontro das ruas General Cristóvão Barcelos e Professor Ortiz Monteiro, que fazem um círculo atrás dela (<i>confira no mapa</i>). Lá parece ser, de fato, o ponto final das linhas 183 e 184, que fazem o percurso entre a Central e Laranjeiras, agora com duas versões - uma expressa, que vai pelo Túnel Santa Bárbara, e a tradicional, que vai pelo Catete. A verdade é que eu sai estonteado de lá pois adoro esses recantos bucólicos no meio da selva que é a cidade grande. Se a General Glicério tivesse menos carros estacionados e menos cocô de cachorro em suas pedras portuguesas, seria perfeita. Mesmo assim, aludindo à canção, ao sair dali, satisfeito, sorri. </span></div><div class="blogger-post-footer">Artigo original do blog <a href="http://asruasdorio.blogspot.com">As Ruas do Rio</a>.</div>Pedro Paulo Bastoshttp://www.blogger.com/profile/17772161234878057121noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-5199719809283557244.post-26434372940570202462011-03-13T20:58:00.001-03:002011-03-17T18:55:24.642-03:00O último sábado de Carnaval na Cidade Nova<div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b> Veja como foi o "último sábado" de Carnaval na movimentada Avenida Presidente Vargas, horas antes do desfile das campeãs.</b></span></span></div><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-or8As9YsjWI/TX1RaAnFTDI/AAAAAAAAB_c/BwobMFq5qck/s1600/carnacid2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://lh3.googleusercontent.com/-or8As9YsjWI/TX1RaAnFTDI/AAAAAAAAB_c/BwobMFq5qck/s320/carnacid2.jpg" width="320" /></a></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: center;"> <span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Início da Presidente Vargas interditado, com viadutos e pistas livres, e carro alegórico da Beija-Flor de Nilópolis.</span></span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://lh5.googleusercontent.com/-4M9wQcJYiHs/TX1RZHbHEeI/AAAAAAAAB_Y/F9uWdW4MEpM/s1600/carnacid1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://lh5.googleusercontent.com/-4M9wQcJYiHs/TX1RZHbHEeI/AAAAAAAAB_Y/F9uWdW4MEpM/s200/carnacid1.jpg" width="133" /></a></td></tr>
<tr style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Acesso para Botafogo <br />
e Lapa fechado</td></tr>
</tbody></table>Não foi planejado. Eu tava dentro de um ônibus ali pelo Centro quando percebi que ele teria o seu itinerário alterado devido ao desfile das escolas de samba campeãs de 2011. Último sábado - sábado de cinzas? - do feriado mais longo até agora, o Carnaval. Acredito que seja a primeira vez que eu esteja postando algo sobre o Carnaval, pois, sinceramente, não sinto-me lá atraído por isso. Até mesmo nessa última semana quando eu e meus amigos inventávamos de sair para algum bloco, não duravam cinco minutos e já estávamos à procura de algum bar longe da muvuca. Uma forma de comemorar "a sós" essa grande festa. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://lh5.googleusercontent.com/-UwwhOPFRQEc/TX1RbdKes9I/AAAAAAAAB_g/uiIbwDYfC2Y/s1600/carnacid3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://lh5.googleusercontent.com/-UwwhOPFRQEc/TX1RbdKes9I/AAAAAAAAB_g/uiIbwDYfC2Y/s200/carnacid3.jpg" width="133" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Carros enfileirados</span></td></tr>
</tbody></table>Ia da Tijuca para Laranjeiras e, de dentro de um 422, me vi entrando a Francisco Bicalho ao invés da Presidente Vargas. Avistei de longe o prédio dos Correios e uma porção de carros alegóricos todos enfileirados, prontinhos para "entrar na avenida". Me apeteceu vê-los de perto, tão coloridos, e resolvi descer do coletivo antes que ele chegasse na Leopoldina. Vale lembrar que eu estava sem pressa, sem compromissos. Momento ideal para dar uma de <i>flâneur</i>.<br />
<br />
Primeira sensação: que emoção é andar bem no meio da Avenida Presidente Vargas! Sem carros, nem ônibus, nem nada como de costume. A avenida é dos pedestres! A vontade que me dominava era a de dar uma banana para os motoristas que, surpresos, encontravam a via fechada e tinham que retornar em função disso. Felicidade de criança, eu sei, ou de louco varrido. Por sorte eu portava a máquina no bolso, o que me fará compartilhar com você, querido leitor, algumas das coisas vistas por lá...<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://lh6.googleusercontent.com/-CbxV73ZxTCI/TX1RlPUIWVI/AAAAAAAAB_8/c_KfHfdQ9Fg/s1600/carnacid11.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="133" src="https://lh6.googleusercontent.com/-CbxV73ZxTCI/TX1RlPUIWVI/AAAAAAAAB_8/c_KfHfdQ9Fg/s200/carnacid11.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">O chafariz Dança das Águas em um <br />
sábado </span><i style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">pra</i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> lá de nublado!</span></td></tr>
</tbody></table>Uma das coisas mais legais de se caminhar por um lugar normalmente tumultuado é a oportunidade de estar mais próximo do distante. <i>Como assim, Bial?</i> Já experimentou a sensação de andar a pé por cima de um viaduto e, dele, avistar uma paisagem incrível ou sob um ângulo diferente? E quanto a alguns monumentos mal localizados - não é tão bacana observá-los assim, de pertinho? Num dos canteiros centrais da Presidente Vargas está a estátua de Zumbi e, em frente ao edifício da Prefeitura, o extraordinário chafariz Dança das Águas. Como a área não é lá muito para pedestres, é bem difícil de acontecer uma espécie de<i> tête-à-tête</i> com esses locais. A galera aproveitou bem essa chance: garotos soltavam pipa no trecho interditado do viaduto que sai do Túnel Rebouças em direção ao Centro, enquanto famílias animadas se fotografavam em frente à Dança das Águas, que estava funcionando!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://lh5.googleusercontent.com/--3wIReEfQAY/TX1RfPi7KZI/AAAAAAAAB_s/LCUWyMnDAGw/s1600/carnacid6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://lh5.googleusercontent.com/--3wIReEfQAY/TX1RfPi7KZI/AAAAAAAAB_s/LCUWyMnDAGw/s200/carnacid6.jpg" width="200" /></a><a href="https://lh5.googleusercontent.com/-WPJpSoj8eio/TX1Rc7xAQII/AAAAAAAAB_k/yKJp_WH3Jzo/s1600/carnacid4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://lh5.googleusercontent.com/-WPJpSoj8eio/TX1Rc7xAQII/AAAAAAAAB_k/yKJp_WH3Jzo/s200/carnacid4.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> Para algumas pessoas, observar os carros de perto é quase a mesma coisa que ter o seu cantor(a) favorito ao lado. Carnaval é mesmo uma paixão!</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://lh4.googleusercontent.com/-AKFEOba1VH0/TX1Rgoj4LqI/AAAAAAAAB_w/ZGcjOpluBWA/s1600/carnacid7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://lh4.googleusercontent.com/-AKFEOba1VH0/TX1Rgoj4LqI/AAAAAAAAB_w/ZGcjOpluBWA/s200/carnacid7.jpg" width="200" /></a><a href="https://lh4.googleusercontent.com/-q6e8D4jieFY/TX1RhoWoEnI/AAAAAAAAB_0/aJEDAdt8ylo/s1600/carnacid8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://lh4.googleusercontent.com/-q6e8D4jieFY/TX1RhoWoEnI/AAAAAAAAB_0/aJEDAdt8ylo/s200/carnacid8.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Um pouco mais dos carros. Acho que esses bonecos eram da Mangueira - se estiver errado, corrijam-me. </span></div><br />
Antes de me dirigir aos carros alegóricos, aproveitei a oportunidade para conhecer a polêmica passarela do metrô, inaugurada em novembro do ano passado. Eu continuo achando ela um mostrengo por fora, mas, por dentro, ela é bem simpática e segura. Dali de cima pode-se tirar boas fotos da avenida embaixo. Não só eu mas como muitas outras pessoas também aproveitaram a brecha para fotografar o local, enfeitado com o ar meio nostálgico de final de Carnaval. Subíamos e descíamos sempre que notávamos algum ângulo mais interessante para se fotografar ou avistar. Tudo sem cerimônia.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://lh4.googleusercontent.com/-xDGAL7iAGRA/TX1XIDECkgI/AAAAAAAACAA/ZKzWXalwtEQ/s1600/carnacid10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://lh4.googleusercontent.com/-xDGAL7iAGRA/TX1XIDECkgI/AAAAAAAACAA/ZKzWXalwtEQ/s200/carnacid10.jpg" width="200" /></a><a href="https://lh4.googleusercontent.com/-riL6dHZC5VQ/TX1Rd4xjgUI/AAAAAAAAB_o/1JkJeZ65vGE/s1600/carnacid5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://lh4.googleusercontent.com/-riL6dHZC5VQ/TX1Rd4xjgUI/AAAAAAAAB_o/1JkJeZ65vGE/s200/carnacid5.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: center;"> <span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Na falta de banheiros químicos, há aqueles improvisados, dentro de casas quase esqueléticas. Bateu fome? O cachorro-quente (<i>vulgo podrão!</i>) está sempre ao alcance.</span></span></div></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Separados do público por uma frágil fita amarela, era impressionante como aqueles carros alegóricos mexiam com a emoção das pessoas. Tinha de tudo por lá: pessoas entusiasmadas por vê-los de perto, outras emocionadas pela escola de samba do coração, crianças saltitantes, e até maridos um pouco cansados de tirar fotos de suas esposas na frente de cada carro. Aquele cheiro de cachorro-quente vindo das barraquinhas, o hálito da cerveja pairando no ar à medida que as pessoas conversavam, batucadas de leve em algum lugar... É, acabou o Carnaval. Agora sim que o ano começa. Feliz 2011! </span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-TFzBJnEpOF8/TX1RikCDTSI/AAAAAAAAB_4/HjN2o2HaE1U/s1600/carnacid9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://lh3.googleusercontent.com/-TFzBJnEpOF8/TX1RikCDTSI/AAAAAAAAB_4/HjN2o2HaE1U/s320/carnacid9.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="color: black;"> </span><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Acabou-se o que era doce... de volta ao batente!</span></span></div></div><div class="blogger-post-footer">Artigo original do blog <a href="http://asruasdorio.blogspot.com">As Ruas do Rio</a>.</div>Pedro Paulo Bastoshttp://www.blogger.com/profile/17772161234878057121noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5199719809283557244.post-76842067233137860332011-03-09T22:46:00.000-03:002011-03-09T22:46:34.789-03:00As surpresas que as praças do Rio te dão<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><i>Entrar ou não entrar? Eis a questão</i>. É esse trocadilho manjado que habita o meu pensamento quando estou ali pelas cercanias das ruas Frei Caneca e da Constituição, no Centro do Rio. Bom, isso porque geralmente volto de metrô para casa, e a estações mais próximas dessa região são a Central ou a Presidente Vargas. E dependendo de em que lugar exatamente você esteja, a melhor opção para cortar o caminho é o tão outrora aclamado Campo de Santana, mais conhecido como Praça da República também. </span><br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://lh6.googleusercontent.com/-qBF1vsxKtXg/TXgqAy7Cm5I/AAAAAAAAB_M/H5anmZvHIPw/s1600/csantana3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://lh6.googleusercontent.com/-qBF1vsxKtXg/TXgqAy7Cm5I/AAAAAAAAB_M/H5anmZvHIPw/s200/csantana3.jpg" width="133" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A praça é rodeada <br />
de verde</td></tr>
</tbody></table><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Sério, é sempre uma dúvida cruel. Entrar ou não entrar ali? Esse verdadeiro parque é uma joia rara pela sua estrutura e imponência, mas... cá entre nós... ele está às moscas, não é mesmo? A limpeza deixa a desejar e o nível de segurança, idem. Como era início da tarde e o entra-e-sai de gente estava intenso, não me entreguei ao medo e resolvi ir do fim da Rua da Constituição até a estação Central através do Campo de Santana.</span></div><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://lh4.googleusercontent.com/-vsYx5gHZbrs/TXgqB5OQcsI/AAAAAAAAB_Q/5q0vxk8aFr4/s1600/csantana1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="133" src="https://lh4.googleusercontent.com/-vsYx5gHZbrs/TXgqB5OQcsI/AAAAAAAAB_Q/5q0vxk8aFr4/s200/csantana1.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os patos são uma atração <br />
do Campo de Santana</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Surpresa. Deparei-me com uma das cenas mais legais e bonitas do histórico do blog: <b>os patinhos na lagoa</b>. Como são raras as vezes em que entro no Campo de Santana, jamais os tinha visto assim, tão bonitinhos e de perto. Os esquilos também estavam por lá, embora fossem mais difíceis de serem fotografados pela sua agilidade ao detectarem um flash e fugirem. Mas os patos, posudos e prosas, estavam nem aí para aqueles babões como eu, que os admiravam naquela bonita paisagem. A água limpa e, pasmem!, gringos por ali também fotografando. Inclusive relatei isso à minha mãe no final do dia e ela me contou várias histórias de quando meu avô a levava, enquanto criança, ao Campo de Santana. Estes mesmos esquilos e patos já faziam a festa do pessoal lá pelos anos 60. Fico tentando imaginar o parque nesta época, como deveria ser... </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">O Rio, além de estar precisando da recuperação dos seus parques públicos, poderia ganhar alguns outros mais, vocês não concordam? Aqui na cidade nós temos a péssima mania de valorizar só a praia como área de lazer, reparem bem! Poxa, um parque arrumadinho também tem o seu charme e o seu valor... </span><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://lh6.googleusercontent.com/-AsqImTyhQVc/TXgqCRnAEPI/AAAAAAAAB_U/DNRWUkA10xA/s1600/csantana2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://lh6.googleusercontent.com/-AsqImTyhQVc/TXgqCRnAEPI/AAAAAAAAB_U/DNRWUkA10xA/s320/csantana2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O Campo de Santana é uma das mais belas praças do Rio</td><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br />
</td><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br />
</td><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br />
</td><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br />
</td><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br />
</td></tr>
</tbody></table><br />
<div style="color: black;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="background-color: #fff2cc;">Para os amigos de fora do Rio e que visitam o blog: </span></span></span></div><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">O Campo de Santana - ou Praça da República - fica numa área entre a Avenida Presidente Vargas e a Rua Frei Caneca, no Centro. De metrô, as estações Central ou Presidente Vargas atendem bem. De ônibus, qualquer um que passe pela Central. Facilíssimo acesso, vale a pena dar uma olhada e ver de perto as belezas do Rio Antigo. </span><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br />
</span></span></div><div class="blogger-post-footer">Artigo original do blog <a href="http://asruasdorio.blogspot.com">As Ruas do Rio</a>.</div>Pedro Paulo Bastoshttp://www.blogger.com/profile/17772161234878057121noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5199719809283557244.post-13753142503205103512011-03-07T00:56:00.000-03:002011-03-07T00:56:25.691-03:00Perdão pelo intrometimento, mas "Marechal" tem história...<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://lh5.googleusercontent.com/-mwzy7J6dftg/TXRTSKFgQPI/AAAAAAAAB_I/3ioHuvsIPBw/s1600/malhermes_transf2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://lh5.googleusercontent.com/-mwzy7J6dftg/TXRTSKFgQPI/AAAAAAAAB_I/3ioHuvsIPBw/s400/malhermes_transf2.jpg" width="300" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Amplie a figura para uma melhor resolução</td></tr>
</tbody></table><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">Primeiro de tudo, gostaria de pedir desculpas aos moradores da casa na foto acima. Ela fica na Avenida General Osvaldo Cordeiro de Farias esquina com Rua Brigadeiro Delamare, em Marechal Hermes, e é uma das casas originais projetadas exclusivamente para o bairro. Inclusive ela ainda conserva uma pequena placa escrito "Instituto da Previdência", o que comprova o seu caráter histórico e de extrema importância para a constituição do bairro. </div><div class="separator" style="clear: both; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Foi com base nesses argumentos que eu resolvi "photoshopeá-la" no intuito de recuperar a sua fachada. Como vocês podem ver na foto real, o imóvel está muito mal conservado e descaracterizado. Na minha sugestão de recuperação da casa, devolvi as janelas originais para o segundo pavimento, repintei a fachada </span><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">–</span><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> é claro </span><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">–</span><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> e a reforma do telhado. Já no canteiro central da avenida, as pistas da borda, que margeiam a ciclovia, removi os fradinhos multicoloridos substituindo-os por vasos de plantas. A tal planta (mais conhecida como </span><b>Dracaena Fragrans</b><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">) talvez nem seja a mais apropriada para estar em um ambiente público como a rua... massss... ficção é ficção, então eu resolvi colocá-la por achá-la bonita – e também porque eu já dispunha da figura! </span></div><div class="separator" style="clear: both; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: right;"><b><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Bom carnaval!!</span></b></div><div class="blogger-post-footer">Artigo original do blog <a href="http://asruasdorio.blogspot.com">As Ruas do Rio</a>.</div>Pedro Paulo Bastoshttp://www.blogger.com/profile/17772161234878057121noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5199719809283557244.post-83788840415394291622011-03-04T11:15:00.000-03:002011-03-04T11:15:00.450-03:00Marechal Hermes na contemporaneidade (parte 2/2)<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://lh6.googleusercontent.com/-PHPeU3h6q1c/TXBahfUIepI/AAAAAAAAB-M/7vk2hGbvvUY/s1600/mh10.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="133" src="https://lh6.googleusercontent.com/-PHPeU3h6q1c/TXBahfUIepI/AAAAAAAAB-M/7vk2hGbvvUY/s200/mh10.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Colégio Estadual Santos Dummont </td></tr>
</tbody></table><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><b>[Continuação]</b> No cruzamento da General Cordeiro de Farias com a Rua Engenheiro Emílio Baumgart já é possível avistar os fundos de dois prédios tradicionalíssimos em Marechal Hermes: os colégios estaduais Santos Dummont e Evangelina Duarte Batista. Eles ficam de frente para a praça circular 15 de Novembro e se assemelham em estilo e função original às escolas Júlio de Castilhos e Manoel Cícero, no Baixo Gávea. Inclusive aquele pedaço da Gávea também foi resultado de um projeto de vila proletária no governo de Hermes da Fonseca.</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-23KrKiU6PcM/TXBaikdMAkI/AAAAAAAAB-U/4fqg6ubuD4M/s1600/mh12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://lh3.googleusercontent.com/-23KrKiU6PcM/TXBaikdMAkI/AAAAAAAAB-U/4fqg6ubuD4M/s200/mh12.jpg" width="200" /></a><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-eA9mGCEI9Mg/TXBajFemiVI/AAAAAAAAB-Y/PgBnFpE6A-Q/s1600/mh13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://lh3.googleusercontent.com/-eA9mGCEI9Mg/TXBajFemiVI/AAAAAAAAB-Y/PgBnFpE6A-Q/s200/mh13.jpg" width="200" /></a></div><div style="color: black; text-align: center;"> A entrada do Colégio Estadual Santos Dummont e um breve panorama da Praça Quinze de Novembro, ao lado. </div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">A Praça 15 de Novembro é bem grande, plana e sem obstáculos. Como assim sem obstáculos? É, sem nada. Não tem jardim nem chafariz, não tem brinquedos nem coreto. No entanto, a organização da praça é vista através do piso, dos fradinhos e do contorno em gramado que protege a rua em relação ao núcleo da praça. Sem muitos atrativos, ela acaba sendo uma área de passagem para pedestres e ciclistas. </div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://lh4.googleusercontent.com/-HgDZ5uM9Ngw/TXBajzHMLAI/AAAAAAAAB-c/JfLtO2BY2b0/s1600/mh14.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://lh4.googleusercontent.com/-HgDZ5uM9Ngw/TXBajzHMLAI/AAAAAAAAB-c/JfLtO2BY2b0/s200/mh14.jpg" width="200" /></a><a href="https://lh4.googleusercontent.com/-WaL6PYEOsy0/TXBakrkN2NI/AAAAAAAAB-g/hv_NEEWvvsw/s1600/mh15.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://lh4.googleusercontent.com/-WaL6PYEOsy0/TXBakrkN2NI/AAAAAAAAB-g/hv_NEEWvvsw/s200/mh15.jpg" width="200" /></a></div><div style="color: black; text-align: center;"> Veja como a Praça Quinze de Novembro é um verdadeiro território vazio. Mesmo assim, percebe-se que ela não é uma praça qualquer; ela tem todo um desenho, que pode ser identificado pela variação das cores e tipos de pisos e pelo gramado. </div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"> </div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://lh6.googleusercontent.com/-UPoySqyxu6c/TXBan8_CDMI/AAAAAAAAB-0/2K2G8EtkwHw/s1600/mh20.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="133" src="https://lh6.googleusercontent.com/-UPoySqyxu6c/TXBan8_CDMI/AAAAAAAAB-0/2K2G8EtkwHw/s200/mh20.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Comércio de bairro e <br />
papo de portão</td></tr>
</tbody></table>Mais adiante, a General Osvaldo Cordeiro de Farias continua existindo com menor movimento e quase nenhum comércio. Se no primeiro trecho, entre as praças Montese e Quinze de Novembro, o comércio já era de apelo regional, nesta outra parte ele fica ainda mais caseiro. As pessoas que circulam parecem conhecer umas às outras — do nada interrompem a caminhada para cumprimentar alguém que esteja passando. E a conversa rende... </div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://lh5.googleusercontent.com/--YSi_zW_SG0/TXBalCTwV4I/AAAAAAAAB-k/UYtSN6hZgdg/s1600/mh16.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://lh5.googleusercontent.com/--YSi_zW_SG0/TXBalCTwV4I/AAAAAAAAB-k/UYtSN6hZgdg/s320/mh16.jpg" width="320" /></a></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">No segundo trecho da Avenida General Cordeiro de Farias, entre a Praça Quinze de Novembro e o Teatro Armando Gonzaga, o comércio diminui e as antigas casas do Instituto da Previdência ficam mais notórias.</span></span></span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://lh4.googleusercontent.com/-dXFfK_qiHEg/TXBanTymXSI/AAAAAAAAB-w/X7IeaUfnE0E/s1600/mh19.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://lh4.googleusercontent.com/-dXFfK_qiHEg/TXBanTymXSI/AAAAAAAAB-w/X7IeaUfnE0E/s200/mh19.jpg" width="133" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Uma das poucas casas <br />
bem conservadas. Linda!</td></tr>
</tbody></table><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">As casas antigas agora ficam mais aos olhos de quem quer analisá-las melhor pois não são usadas como lojas. Diria que 95% delas carece de cuidados e recuperação, o que não quer dizer que não sejam encantadoras. Sempre digo que é preciso ver esses imóveis com um olhar meio de raio <i>laser</i>. É dessa forma que conseguiremos perceber o quão importantes e interessantes eles são para a nossa história. Na esquina da Rua Brigadeiro Delamare, por exemplo, é possível ver a lateral destas casas, que contam com uma ou duas janelas e um gigante paredão adornado por grafiteiros. Já ia me esquecendo: uma das casas ainda mantém na fachada uma modesta placa que indicava "Instituto da Previdência".<br />
<br />
<br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://lh6.googleusercontent.com/-3WWWiRltfBc/TXBal5T-eOI/AAAAAAAAB-o/g8ZLQsgNkjM/s1600/mh17.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://lh6.googleusercontent.com/-3WWWiRltfBc/TXBal5T-eOI/AAAAAAAAB-o/g8ZLQsgNkjM/s200/mh17.jpg" width="200" /></a><a href="https://lh6.googleusercontent.com/-QraPYTYwc6E/TXBam_BuvEI/AAAAAAAAB-s/VmJSLWUOi-o/s1600/mh18.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://lh6.googleusercontent.com/-QraPYTYwc6E/TXBam_BuvEI/AAAAAAAAB-s/VmJSLWUOi-o/s200/mh18.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: center;"> <span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">O mais interessante neste trecho é poder ver a lateral das casas nas esquinas. Na primeira foto, à esquerda, pode-se ver um enorme grafite de São Jorge e a massa de cimento cobrindo alguma modificação feita na fachada. Já na foto ao lado, os donos do imóvel reduziram as altas e padronizadas janelas retangulares pela metade da sua altura. </span></span></span></div><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://lh6.googleusercontent.com/-_AwNNTgF4l0/TXBapr3DOoI/AAAAAAAAB_A/lZEUVRXga4w/s1600/mh23.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="133" src="https://lh6.googleusercontent.com/-_AwNNTgF4l0/TXBapr3DOoI/AAAAAAAAB_A/lZEUVRXga4w/s200/mh23.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O Teatro Armando Gonzaga</td></tr>
</tbody></table>No fim da avenida, uma das maiores joias do bairro: o Teatro Armando Gonzaga. Em estilo modernista, foi projetado e construído em 1950 pelo francês Affonso Eduardo Reidy, com paisagismo de Burle Marx. Foi tombado em 1989 e é citado em várias enciclopédias da Europa e dos Estados Unidos, sendo modelo de estudo para alunos de Arquitetura de diversas faculdades do Brasil e do exterior. Infelizmente os melhores espetáculos da cidade não saem do circuito Centro-Zona Sul, tornando o Teatro Armando Gonzaga pouco conhecido entre os cariocas. No entorno dele estão diversos pontos finais de ônibus, o Hospital Estadual Carlos Chagas e a simpática Paróquia Nossa Senhora das Graças, já na Rua Capitão Rubens.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://lh4.googleusercontent.com/-YacpRcOHgwM/TXBaoolFH9I/AAAAAAAAB-4/anYbnqYagSc/s1600/mh21.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://lh4.googleusercontent.com/-YacpRcOHgwM/TXBaoolFH9I/AAAAAAAAB-4/anYbnqYagSc/s200/mh21.jpg" width="200" /></a><a href="https://lh6.googleusercontent.com/-MafLZkMzq9c/TXBaqa48QhI/AAAAAAAAB_E/12-Bu4AWZK8/s1600/mh24.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://lh6.googleusercontent.com/-MafLZkMzq9c/TXBaqa48QhI/AAAAAAAAB_E/12-Bu4AWZK8/s200/mh24.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: center;"> <span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">No último trecho da principal avenida de Marechal Hermes, o conceituado Teatro Armando Gonzaga e o Hospital Estadual Carlos Chagas.</span></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-KWd3KmIK8e4/TXBapadto0I/AAAAAAAAB-8/7QFGRImkJak/s1600/mh22.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://lh3.googleusercontent.com/-KWd3KmIK8e4/TXBapadto0I/AAAAAAAAB-8/7QFGRImkJak/s320/mh22.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Já na Rua Capitão Rubens, a Paróquia Nossa Senhora das Graças, bem em frente ao teatro.</span></div><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Sinceramente? Fiquei realmente admirado em conhecer mais de perto Marechal Hermes. Eu não vou negar que é um bairro que precisa de recuperação, mais dos seus imóveis do que das próprias ruas e praças, que estão bem conservadas. Marechal Hermes é um bairro rico em história e deveria ser tombado. E foi exatamente nesse ponto que eu comecei a formular minhas ideias: como enaltecer novamente essas áreas da cidade? Aqui no Rio, infelizmente, não existe muito essa coisa da revitalização de lugares de acordo com a sua importância histórica, mas sim de acordo com a sua localização — em geral, precisa estar no circuito turístico ou próximo — e no retorno financeiro que seria proporcionado, ou seja, a valorização do terreno e a atração empresarial. <b><span style="background-color: #fce5cd;">Acredito que esse seja um grande desafio para o Rio de Janeiro nas próximas décadas: aprender a parar de maltratar a nossa história. Espero que tenham gostado!</span></b></span></div><div class="blogger-post-footer">Artigo original do blog <a href="http://asruasdorio.blogspot.com">As Ruas do Rio</a>.</div>Pedro Paulo Bastoshttp://www.blogger.com/profile/17772161234878057121noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-5199719809283557244.post-60514199447886891422011-03-03T23:05:00.002-03:002011-03-04T15:32:21.514-03:00Marechal Hermes na contemporaneidade (parte 1/2)<div style="text-align: center;"><b><span style="color: black; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Percorri a avenida central do bairro, a General Osvaldo Cordeiro de Farias, em busca dos elementos históricos e urbanísticos contados na postagem anterior </span></b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-AViklzhTLJs/TXBB5FTKHjI/AAAAAAAAB9Y/FP5aBbKK0zw/s1600/mh1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://lh3.googleusercontent.com/-AViklzhTLJs/TXBB5FTKHjI/AAAAAAAAB9Y/FP5aBbKK0zw/s200/mh1.jpg" width="200" /></a><a href="https://lh4.googleusercontent.com/-TcP2thSmbqA/TXBB4kC1FQI/AAAAAAAAB9U/VGGINUQc4NE/s1600/mh2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://lh4.googleusercontent.com/-TcP2thSmbqA/TXBB4kC1FQI/AAAAAAAAB9U/VGGINUQc4NE/s200/mh2.jpg" width="200" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Na primeira foto, a estação de trem de Marechal Hermes junto à Rua João Vicente. Ao lado, a estação por dentro, vista da plataforma. Um detalhe curioso é que ela segue o modelo das estações ferroviárias europeias, tendo seus elementos industrializados cerâmicos e metálicos importados da França, Alemanha e Bélgica. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><div style="text-align: right;"></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://lh6.googleusercontent.com/-tYOK1g5Mupc/TXBCFQJsvJI/AAAAAAAAB9c/ABLkfXxm1Ks/s1600/mapa_malhermes2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://lh6.googleusercontent.com/-tYOK1g5Mupc/TXBCFQJsvJI/AAAAAAAAB9c/ABLkfXxm1Ks/s200/mapa_malhermes2.jpg" width="146" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">"Marechal" no mapa</td></tr>
</tbody></table>Eu raramente ando de trem. Além dele não me servir para as tarefas do dia-a-dia, tampouco existe uma estação no bairro onde moro. Antigamente, eu pegava o trem com amigos e, às vezes, com meu primo Vinícius, de São Paulo, para irmos ao Mercadão de Madureira passear e comprar doces. Apesar da verdadeira tristeza que é o estado de conservação das estações e dos trens da Supervia, o trem é, como o metrô, um meio de transporte rápido. Transportou-me da estação São Cristóvão, onde embarquei, até a estação de Marechal Hermes - a penúltima da linha Central x Deodoro - em 20 minutos. É uma distância de aproximadamente 18 quilômetros em direção à Zona Oeste.</div><div style="text-align: justify;"><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://lh4.googleusercontent.com/-H2p1YVBCUs8/TXBDgplpWtI/AAAAAAAAB9g/t4r5p3RuE58/s1600/mh3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="133" src="https://lh4.googleusercontent.com/-H2p1YVBCUs8/TXBDgplpWtI/AAAAAAAAB9g/t4r5p3RuE58/s200/mh3.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A estação vista da Rua João Vicente</td></tr>
</tbody></table><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Fui recebido pela simpática e histórica estação de trem de Marechal Hermes com chuviscos e nuvens carregadas. Pensei em voltar, com medo de uma chuva mais pesada, só que eu tinha vindo de tão longe... Fiquei. Da passarela, parei um pouco para observar o bairro do alto. A primeira impressão que se tem é a de um bairro arborizado. A Rua João Vicente, que margeia a Estrada de Ferro, ganha duas pistas separadas por um canteiro central — coisa inédita no subúrbio da Central, pois todas as ruas que beiram a linha do trem, desde Mangueira até Bento Ribeiro, são estreitas e sem nenhum indício de projeto mais detalhado. Nesse primeiro momento, sem nem ao menos ter descido, Marechal Hermes já tinha me mostrado que, sim, é um bairro planejado. Ou que pelo menos contou com uma prévia estrutura de qualidade para modificações cabíveis ao longo dos anos. </span><br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://lh6.googleusercontent.com/-J3GKzI5snM8/TXBD4HKJiuI/AAAAAAAAB9k/q9fQLhcDYls/s1600/mh4.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="133" src="https://lh6.googleusercontent.com/-J3GKzI5snM8/TXBD4HKJiuI/AAAAAAAAB9k/q9fQLhcDYls/s200/mh4.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">As casas na Rua João Vicente</td></tr>
</tbody></table><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Dei um breve passeio pela João Vicente, como quem vai em direção à Bento Ribeiro e Madureira, para olhar as casas. Elas foram umas das primeiras a serem construídas no governo de Hermes da Fonseca. Nenhuma é encostada à outra, são da mesma altura, dois pavimentos, uma média de seis janelas retangulares por fachada. Costumavam ter imensos jardins às suas portas, que provavelmente foram removidos para o alargamento das pistas da Rua João Vicente. No livro <a href="http://www.travessa.com.br/150_ANOS_DE_SUBURBIO_CARIOCA/artigo/ea9d4d74-2ded-4308-89c6-c6528957929a">"150 anos de subúrbio" (editoras UFF, Lamparina e FAPERJ)</a>, há uma foto desse mesmo trecho, com essas mesmas casas, remetendo uma paisagem <i>a la</i> <a href="http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.noehill.com/sf/vics/fulton1198/alamo_vics_thumb.jpg&imgrefurl=http://www.noehill.com/sf/vics/fulton1198.asp%3Fback%3Dvics&usg=__biUfbUEr8iNszcpRrFW9UmayiZk=&h=300&w=400&sz=17&hl=pt-BR&start=0&zoom=1&tbnid=cgDoB-Z0laHo0M:&tbnh=162&tbnw=216&ei=2EdwTdPzJIOesQOCway-Cw&prev=/images%3Fq%3Dsteiner%2Bstreet%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26client%3Dfirefox-a%26sa%3DX%26rls%3Dorg.mozilla:pt-BR:official%26biw%3D1280%26bih%3D796%26tbs%3Disch:1&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=518&vpy=89&dur=3054&hovh=194&hovw=259&tx=120&ty=117&oei=2EdwTdPzJIOesQOCway-Cw&page=1&ndsp=20&ved=1t:429,r:2,s:0">Steiner Street</a>, em San Francisco, com suas casas vitorianas todas alinhadinhas. Entretanto, em Marechal Hermes, essas tão charmosas casas defronte à Estrada de Ferro perderam muito do seu encanto pela massiva descaracterização do estilo arquitetônico e, até mesmo, pela falta de conservação.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://lh4.googleusercontent.com/-6S2EuoFLcUM/TXBEQwegrBI/AAAAAAAAB9s/qAvnIcld9EM/s1600/mh5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://lh4.googleusercontent.com/-6S2EuoFLcUM/TXBEQwegrBI/AAAAAAAAB9s/qAvnIcld9EM/s320/mh5.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> A Praça Montese é estrategicamente localizada em frente à estação de Marechal Hermes, de onde abrirá caminho para a Avenida General Cordeiro de Farias. </span></span></div><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Antes de chegar lá, já tinha lido e ouvido falar do Cine Lux, um charmoso cinema de frente para a Praça Montese, que fica em frente à estação. Hoje em dia ele é ocupado por uma igreja e mal pode ser identificado devido a interferência de tantos cartazes e placas. Uma lástima, porque o desenho da Praça Montese é bem bonito e glamuroso, apesar dos pesares. Porém, Marechal Hermes recebeu o projeto Rio Cidade no início dos anos 2000 (<i>corrijam-me se eu estiver errado!</i>) e muito do que foi reformado ainda continua bem conservado. Um exemplo disso, na Praça Montese, é o piso antiderrapante. </span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-k5Rs_AaAEJw/TXBESj9oPkI/AAAAAAAAB90/Xv3irAdag9o/s1600/mh7.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="133" src="https://lh3.googleusercontent.com/-k5Rs_AaAEJw/TXBESj9oPkI/AAAAAAAAB90/Xv3irAdag9o/s200/mh7.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Canteiro central na Avenida General<br />
Cordeiro de Farias: caminho <br />
de pedestres</td></tr>
</tbody></table><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Adentrando a Avenida General Osvaldo Cordeiro de Farias percebe-se um razoável movimento de pessoas ao redor do comércio típico de bairro: açougue, farmácias, armazéns, minimercados, chaveiros, igrejas. Grande parte da arborização da principal avenida de Marechal Hermes fica abrigada no canteiro central, suficientemente largo para oferecer, também, um caminho de pedestres - e por que não uma ciclovia? Diferentemente de outras avenidas cariocas com canteiros centrais largos, na General Cordeiro de Farias ninguém estaciona o possante por cima deles. Motivos óbvios: além de toda a avenida contar com fradinhos, o índice de circulação de pessoas e automóveis por Marechal Hermes é bem mais baixo do que na região central do Rio. </span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-QrLGbyGaYTs/TXBERhcUtHI/AAAAAAAAB9w/MzitaIgZAXs/s1600/mh6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://lh3.googleusercontent.com/-QrLGbyGaYTs/TXBERhcUtHI/AAAAAAAAB9w/MzitaIgZAXs/s200/mh6.jpg" width="200" /></a><a href="https://lh5.googleusercontent.com/-2PtXExcvXoE/TXBEQdqHfjI/AAAAAAAAB9o/-r_KOTSSrb0/s1600/mh9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://lh5.googleusercontent.com/-2PtXExcvXoE/TXBEQdqHfjI/AAAAAAAAB9o/-r_KOTSSrb0/s200/mh9.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> Um ponto bastante particular do comércio em Marechal são os letreiros chamativos. A Lei Cidade Limpa, vigente em São Paulo, que padroniza o tamanho dos letreiros, poderia contribuir para uma limpeza da paisagem do bairro, resgatando o valor dos seus elementos históricos e fazendo com que estes imóveis pudessem ser mais notados. </span></div><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://lh5.googleusercontent.com/-587iAkyV03E/TXBGE-E9NKI/AAAAAAAAB98/18MuKTjq45s/s1600/mh26.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="133" src="https://lh5.googleusercontent.com/-587iAkyV03E/TXBGE-E9NKI/AAAAAAAAB98/18MuKTjq45s/s200/mh26.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Moça anda de bicicleta pela avenida</td></tr>
</tbody></table><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Eu falei de ciclovia, né? Em Marechal Hermes vi muitas bicicletas! E não eram só crianças ou jovens, mas sim muitos adultos — homens ou mulheres. Poderiam aproveitar a espaçosa largura das calçadas e, no entanto, pedalam pela rua mesmo, entre alguns poucos ônibus e automóveis que trafegam por ali. O comércio da avenida fica instalado em todas as antigas casas de dois pavimentos projetadas para as famílias proletárias, bem semelhantes às da Rua João Vicente. Elas estão parcialmente readaptadas, logo, descaracterizadas. </span><br />
<div style="color: black;"><br />
</div><div style="color: black; text-align: center;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><b style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> O especial "Marechal Hermes na contemporaneidade" continuará na 2ª parte. </b><b style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Acompanhe!</b></span></div><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span></div><div class="blogger-post-footer">Artigo original do blog <a href="http://asruasdorio.blogspot.com">As Ruas do Rio</a>.</div>Pedro Paulo Bastoshttp://www.blogger.com/profile/17772161234878057121noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5199719809283557244.post-3291555780500159482011-03-02T18:01:00.002-03:002011-03-03T01:01:41.408-03:00Vila Proletária Marechal Hermes: um breve e interessante histórico do bairro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://lh4.googleusercontent.com/-kbuhZr_zNfI/TW6qd9FWKRI/AAAAAAAAB9E/JJXMKBvPLTw/s1600/mapa_malhermes.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="176" src="https://lh4.googleusercontent.com/-kbuhZr_zNfI/TW6qd9FWKRI/AAAAAAAAB9E/JJXMKBvPLTw/s200/mapa_malhermes.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Marechal Hermes: subúrbio do Rio</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Quem me conhece pessoalmente, sabe que sou aficionado por mapas desde pequeno. O meu maior interesse, na verdade, quando comecei com essa minha loucura por cartografia, era nos mapas de ruas do Rio de Janeiro. Desde cedo fui aprendendo os nomes de cada logradouro ao redor de casa, dos bairros que eu frequentava, assim como dos outros lugares que me chamavam a atenção. Nisso de folhear as páginas de um antigo Guia Rex 95, conseguia diferenciar o desenho perfeito de certas ruas em relação às outras. Chamava-me a atenção, por exemplo, como Grajaú, Vila Isabel e Marechal Hermes, na Zona Norte, tinham desenhos tão perfeitos (<i>o famoso tabuleiro de xadrez!</i>), enquanto nos bairros adjacentes a sua estrutura era um verdadeiro emaranhado de ruas, que muita gente não consegue entender. Mais tarde descobri que, sim, esses bairros desenhados tão "bonitinhos" no papel foram planejados, e não o resultado da expansão desordenada como aconteceu em muitos lugares da Zona Norte - no subúrbio, para ser mais específico. </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://lh4.googleusercontent.com/-qNsTvdhvsYY/TW6kxid_CgI/AAAAAAAAB9A/BMdu3RZI14Q/s1600/convite_150_anos_de_suburbio_carioca.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://lh4.googleusercontent.com/-qNsTvdhvsYY/TW6kxid_CgI/AAAAAAAAB9A/BMdu3RZI14Q/s200/convite_150_anos_de_suburbio_carioca.jpg" width="131" /></a><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Adquiri o livro "<b>150 anos de subúrbio carioca</b>" (<a href="http://www.travessa.com.br/Busca.aspx?d=1&cta=1&tq=150%20anos%20de%20sub%C3%BArbio%20carioca"><i>à venda na Livraria da Travessa!</i></a>), das editoras Lamparina e da UFF em parceria com a <a href="http://www.faperj.br/%20">FAPERJ,</a> em janeiro, e acabei tendo, por acaso, uma curiosidade saciada em relação ao tão cartograficamente bonito bairro de Marechal Hermes. O livro é uma coletânea de estudos e artigos sobre o subúrbio do Rio, promovido pelo Departamento de Geografia da UFF. O capítulo dedicado à Marechal Hermes foca o seu surgimento em relação às origens da habitação social no Brasil. Tive uma ótima leitura, me surpreendi com as informações obtidas e, inclusive, fui até o local para explorá-lo. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">O livro afirma que Marechal Hermes pode ser reconhecido como a primeira intervenção federal na questão da habitação no Brasil. Isso porque foi uma região do subúrbio carioca totalmente pensada e planejada para abrigar operários das fábricas que existiam até então. Projetado pelo engenheiro e tenente <b>Palmyro Serra Pulcherio</b>, a "vila proletária" contava com ruas em quadrados perfeitos, um bulevar - interligando a Estrada de Ferro Central do Brasil ao interior da vila -, além de uma praça rotatória localizada bem no centro geométrico deste bulevar e exatamente no centro geométrico do bairro. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">O projeto da Vila Proletária Marechal Hermes incluía a construção de creches, escolas primárias e técnicas, maternidade, hospital e outros serviços públicos importantes. Ao todo, foram planejados 738 prédios de um ou dois pavimentos, habitações para 1.350 famílias e para solteiros, edifícios para serviços públicos e comerciais. Os tipos de residências variavam em relação ao número de cômodos de forma a adequar o perfil da família que viria a ocupá-lo. Os aluguéis também variavam de preço e eram descontados em folha, sendo os proprietários das fábricas responsáveis pelo pagamento. Uma das regras essenciais para a ocupação das casas era o certificado de proletariado, ser chefe de família e ter boa conduta. Anarquistas estavam fora da Vila. Apesar do esplendoroso projeto, o preço dos aluguéis não eram tão baratos assim. </span></div><div style="text-align: justify;"><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://lh6.googleusercontent.com/-DQC845qI6xk/TW6rRpjN99I/AAAAAAAAB9I/dVEfhJuWS8w/s1600/marechal-hermes.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="130" src="https://lh6.googleusercontent.com/-DQC845qI6xk/TW6rRpjN99I/AAAAAAAAB9I/dVEfhJuWS8w/s200/marechal-hermes.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem aérea, com o Cine Lux <br />
em destaque, na Praça Montese</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">A Vila Proletária Marechal Hermes foi inaugurada em 1º/5/1914, pelo presidente de mesmo nome, o <b>Marechal Hermes da Fonseca</b>. Entretanto, muita coisa ainda não tinha sido concluída, casas ainda no esqueleto e alguns casarões abandonados. O problema da interrupção das obras relaciona-se a um certo conflito ideológico político, com liberalismo <i>versus</i> intervencionismo, gerando grande oposição da sociedade e da imprensa contra o projeto do bairro, que acabou ficando à mercê da própria sorte. </span><br />
<br />
<a name='more'></a><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">As obras só foram finalizadas duas décadas mais tarde, já no governo de <b>Getúlio Vargas</b>, que autorizou a transferência da posse dos imóveis de Marechal Hermes para o <b>Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos da União (IPFPU)</b>. Vargas seguiu à linha o projeto original do bairro, apenas modernizando seus princípios, embora não tenha se autonomeado em nenhum logradouro ou edifício por ali como fez o então presidente Hermes da Fonseca. Mesmo com a intervenção de Getúlio Vargas em 1931, Marechal Hermes ficou "abandonado" por quase 20 anos. O autor diz (p.82): </span></div><blockquote><span style="color: black;">"O quadro urbano que a prefeitura encontrou foi desolador: quase 20 anos de obras paralisadas, e apenas 42 casas efetivamente ocupadas, 24% das 170 casas prontas entregues por Hermes em 1914. Durante duas décadas, 128 casas ficaram desocupadas numa cidade com explosivo crescimento do '</span><i style="color: black;">déficit habitacional</i><span style="color: black;">' e da favelização. Essa inação justifica as acusações de Mariano Garcia (<i>operário, fundador do jornal O Operário, lutou pela defesa do trabalhador e nas críticas ao anarquismo</i>) contra o desprezo e o ódio com que os liberais viam as vilas de Hermes". </span></blockquote><div style="text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://lh4.googleusercontent.com/-Rq9gUygkQlU/TW6tGV4U0fI/AAAAAAAAB9M/IQHvM-yjSS8/s1600/marechal-hermes-estacao-flicker-antolog.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="158" src="https://lh4.googleusercontent.com/-Rq9gUygkQlU/TW6tGV4U0fI/AAAAAAAAB9M/IQHvM-yjSS8/s200/marechal-hermes-estacao-flicker-antolog.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Majestuosa estação ferroviária de Mal. <br />
Hermes. <i><span style="color: black;">Foto: Antolog/Flicker</span></i></td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Com o toque final de Vargas, foram implementados alguns dos princípios da habitação social modernista: apartamentos compactos como forma de reduzir os custos habitacionais, além de conjuntos habitacionais - vulgarmente conhecidos como "pombais" -, entre eles o Comercial, 3 de Outubro e o "Ipase", na divisa com Bento Ribeiro. Outras referências modernistas em Marechal Hermes, além de casas, são um antigo cinema - o Cine Lux -, o Teatro Armando Gonzaga e o coreto da praça do bairro. </span></div></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Com o passar dos anos, Marechal Hermes tem perdido muito das suas características originais, assemelhando-se cada vez mais com os vizinhos bairros suburbanos, decadentes, abandonados, esquecidos. Mesmo assim, ainda continua se destacando pela sua estrutura urbana, que é muito imponente e bastante peculiar. Não há outros lugares aqui no Rio parecidos com a estrutura possuída por Marechal Hermes. É definitivamente um bairro completo. Veja na próxima postagem como ele está nos dias de hoje! </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><div style="background-color: #ffe599;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Fonte: <b>150 anos de subúrbio carioca</b> / Márcio Piñon de Oliveira, Nelson da Nóbrega Fernandes (orgs.); Almir Chaiban El-Kareh... [et al.]. Rio de Janeiro: Lamparina: Faperj: EdUFF, 2010.</span></span></div><div style="text-align: left;"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-d2DCR8stO-I/TW6uK3VFm6I/AAAAAAAAB9Q/9jVnthRlE4w/s1600/setinha.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://lh3.googleusercontent.com/-d2DCR8stO-I/TW6uK3VFm6I/AAAAAAAAB9Q/9jVnthRlE4w/s1600/setinha.JPG" /></a><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Para quem gosta do assunto, recomendo bastante a compra deste livro. Ele é barato - não passa dos R$ 40 - e traz muitas fotografias antigas de Marechal Hermes cujas quais não publiquei aqui. </span></span></div><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> </span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span style="color: #444444;"></span><div class="blogger-post-footer">Artigo original do blog <a href="http://asruasdorio.blogspot.com">As Ruas do Rio</a>.</div>Pedro Paulo Bastoshttp://www.blogger.com/profile/17772161234878057121noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-5199719809283557244.post-13444031527911902532011-02-28T17:45:00.000-03:002011-02-28T17:45:20.963-03:00"Avenida Copacabana", por Artur Xexéo<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">A crônica abaixo fala sobre a Avenida Nossa Senhora de Copacabana, recentemente na mídia pela implementação do primeiro BRS (Bus Rapid Service) carioca. No entanto, o autor descreve o panorama da mais famosa avenida da Zona Sul nos seus tempos áureos até os dias de hoje. Foi publicada na Revista O Globo de ontem, 27/02/11, e achei a minha cara — e a cara do blog. Vale a pena ler e se deleitar com a antiga "Avenida Copacabana". </div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">----<br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://lh6.googleusercontent.com/-baXo-dDmglU/TWwFiluDFFI/AAAAAAAAB84/ZjUtAC3WiV0/s1600/xexeo_cronica.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://lh6.googleusercontent.com/-baXo-dDmglU/TWwFiluDFFI/AAAAAAAAB84/ZjUtAC3WiV0/s200/xexeo_cronica.JPG" width="177" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Reprodução do jornal. </td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"><span style="color: black;">"Já vivi muitas alegrias na Avenida Copacabana (ou Avenida Nossa Senhora de Copacabana, para os que não têm muita intimidade com o logradouro). Calma! Juro que esta não é mais uma crônica nostálgica, embora suas primeiras linhas possam dar esta impressão. Calma que o Brasil é nosso! - opa, olha eu aí de novo usando expressões dos tempos de antanho. Vou começar outra vez.</span><br style="color: black;" /> <br style="color: black;" /> <span style="color: black;">Já vivi muitas alegrias na Avenida Copacabana. Devo escalrecer, para os que insistem em acreditar que cheguei ao Rio na embarcação da Família Real, que não sou do tempo do bonde. No meu tempo, os ônibus elétricos já cruzavam a avenida. Sou do tempo do ônibus elétrico! E, criança, ficava deslumbrado com a quantidade de cinemas que eram abrigados na principal rua do bairro (bem, o bairro é Copacabana, é claro, no Rio de Janeiro, embora o Google me informe que existem outras Avenidas Copacabanas por aí, em Guarapari, na paulista Alphaville e na Ilha Comprida em Cabo Frio): Ricamar, Metro, Art Palácio, Copacabana, Joia, Roxy... </span><br style="color: black;" /> <br style="color: black;" /> <span style="color: black;">Era a rua chique da cidade com estabelecimentos elegantes, como a Casas Sloper e a Perfumaria Carneiro. Era ali que ficava a filial da Confeitaria Colombo, com o piano acompanhando o almoço dominical no segundo andar. Era a avenida do Teatro Copacabana e de suas comédias perfumadas. Dos mercadinhos Verde, Vermelho e Amarelo. Do Centro Comercial com sua loja Disco do Dia...</span></div><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://lh4.googleusercontent.com/-BTE3WpcnGl8/TWwGyszxXvI/AAAAAAAAB88/p67NxG-O4so/s1600/446027198_2324037c47.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="158" src="https://lh4.googleusercontent.com/-BTE3WpcnGl8/TWwGyszxXvI/AAAAAAAAB88/p67NxG-O4so/s200/446027198_2324037c47.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Avenida Copacabana, em 1961.*</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"><span style="color: black;">Não sei quando começou a decadência da avenida. As obras do Rio Cidade certamente não ajudaram a melhorar sua situação. As calçadas de pedra portuguesa substituídas por placas de cimento a tornaram menos atraente. O mesmo projeto urbanístico derrubou as árvores que estavam lá há décadas. O excesso de linhas de ônibus, o comércio de bugigangas orientais, os restaurantes a quilo, o fechamento dos cinemas (o Roxy continua lá, dizem que o Joia vai voltar...), as dezenas de subempregados que distribuem panfletos indicando onde se compra ouro, estes mesmos panfletos jogados no chão logo depois de saírem das mãos dos subempregados...</span><br style="color: black;" /><br style="color: black;" /><span style="color: black;">O fato é que o comércio mais atraente da Zona Sul se deslocou para a Visconde de Pirajá e para a Ataulfo de Paiva, botando Ipanema e Leblon no mapa. Copacabana virou bairro de passagem e, com isso, os momentos de glória da Avenida Copacabana ficaram no passado.</span><br style="color: black;" /><br style="color: black;" /><span style="color: black;">É por isso que estou empolgado com a volta da velha avenida às manchetes. O motivo é nobre. A rua está vivendo um momento de glória com experiências de engenharia do tráfego. Onde mais o carioca pode conhecer o sistema Bus Rapid Service? É verdade que as regras impostas pela prefeitura para trafegar na avenida são tão confusas que, talvez, todos tenhamos que fazer um cursinho antes de arriscar um percurso de carro por ela. De qualquer modo, há muito tempo não se fala tanto da Avenida Copacabana. Ela merece."</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: #666666; text-align: justify;"><span style="color: black;"><span style="font-size: 85%;"><b style="color: #444444;">ARTUR XEXÉO</b><span style="color: #444444;"> é jornalista e colunista do Jornal O Globo. A crônica, de sua autoria, foi publicada na Revista O Globo, parte do jornal, de 27 de fevereiro de 2011. Ele mantém um blog na internet, o </span><a href="http://oglobo.globo.com/cultura/xexeo" style="color: #444444;">http://oglobo.globo.com/cultura/xexeo</a><span style="color: #444444;">, contendo, inclusive, a publicação online da crônica. </span></span></span></div><div style="color: #666666; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: right;"><span style="color: #444444;"><span style="font-size: 85%;">*Fonte original da foto da Avenida Copacabana, em 61, <a href="http://www.flickr.com/photos/ano1961/446027198/">aqui neste link</a>. </span></span><span style="color: #444444;"><span style="font-size: 85%;"> </span></span><span style="color: black;"></span></div><div class="blogger-post-footer">Artigo original do blog <a href="http://asruasdorio.blogspot.com">As Ruas do Rio</a>.</div>Pedro Paulo Bastoshttp://www.blogger.com/profile/17772161234878057121noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5199719809283557244.post-86751537080505140682011-02-23T22:02:00.001-03:002011-02-23T22:18:36.194-03:00BRS de Copacabana: povo reclamão e amadorismo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: justify;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-9oxZu9wggTQ/TWWrnzdkWQI/AAAAAAAAB8s/lCmKznhwneQ/s1600/brscopa6b.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-9oxZu9wggTQ/TWWrnzdkWQI/AAAAAAAAB8s/lCmKznhwneQ/s320/brscopa6b.jpg" width="114" /></a><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Sinto-me desapontado com o BRS de Copacabana, inaugurado no último sábado, dia 19 de fevereiro. Previsto para funcionar 24 horas por dia, análises de campo apontaram "falhas" no sistema, o que vem acarretando em novas mudanças a cada dia que passa sobre o primeiro sistema rápido de ônibus do Rio de Janeiro.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Desde o fim de semana já pipocavam na mídia algumas opiniões de moradores e usuários das linhas de ônibus que circulam pela nova região. <b><span style="background-color: #fff2cc;">Como de praxe, a grande maioria das pessoas já se mostrava pessimista com a implementação do BRS sem nem menos ter esperado para ver como seria o funcionamento no seu primeiro dia útil.</span></b> E não tiro-lhes a razão: foram tantos projetos e obras públicas mal planejadas e concluídas que é mais do que normal ter um pé atrás com uma intervenção tão grandiosa como é o BRS. Sem falar que tudo isso é uma grande novidade por aqui. Desculpados.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">As regras do BRS são claras: a faixa da direita é exclusiva para linhas de ônibus enquanto a da esquerda destina-se a automóveis particulares, táxis, entre outros veículos. Para dobrar em alguma rua à direita, é permitido o uso da faixa exclusiva por apenas um trecho - o suficiente para que a manobra possa ser realizada. Acabou, ponto.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Na segunda-feira, dia 21, a prova de fogo. Dia útil, volta às aulas. Diversos jornalistas reportaram o sucesso do BRS fazendo a comparação entre o tempo percorrido em um ônibus desde o Posto 6, onde inicia a Nossa Senhora de Copacabana, até à Avenida Princesa Isabel, onde termina. De acordo com o jornal O Globo (Editorial Rio, 22/02/11), na segunda-feira da semana passada, o tempo de percurso foi de 22 minutos e 53 segundos, enquanto no dia 21, primeiro dia útil do BRS, o tempo caiu para 16 minutos e 15 segundos, às 11h da manhã. <b style="background-color: #fff2cc;">Cronometrado ou não, é óbvio que cruzar Copacabana de ônibus ficou mais rápido e não há nada de mal nisso: o transporte público deve ser prioridade.</b></span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Na faixa da esquerda, aconteceu o que já se esperava, que seriam as retenções em vários trechos da avenida por automóveis particulares. E aí começa aquela onda de reclamação: taxistas protestam por não poderem pegar nem andar com passageiros na faixa da direita; motoristas acham um absurdo o que fizeram com a via e afirmam que leva mais tempo para percorrer três quarteirões do que antes; passageiros reclamam porque agora precisam andar mais para pegar o seu coletivo, que já não para mais em todos os pontos; idosos criticam pois agora terão que descer do táxi no lado esquerdo e atravessar a rua para ir para o lado direito, o que pode ser muito perigoso. E muitos etceteras mais.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Não quero desvalorizar as necessidades e limitações físicas/intelectuais das pessoas, mas preciso dizer que às vezes me choca como elas são egoístas e resistentes às (boas) mudanças. <b style="background-color: #fff2cc;">A implementação do BRS é um marco na história do sistema de transporte público da cidade. Tendo sido eficiente até agora ou não, representa uma atitude corajosa das autoridades em procurar soluções para o caótico trânsito de Copacabana.</b> Será que ninguém enxerga isso? Por que ao invés de fazer críticas negativas as pessoas não colaboram com a proposta, que pode e deve ser estendida ao resto da cidade? </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-xxO4kUyKlxU/TWWs2MUk0kI/AAAAAAAAB8w/GuWd08XvPqw/s1600/ru.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="125" src="http://1.bp.blogspot.com/-xxO4kUyKlxU/TWWs2MUk0kI/AAAAAAAAB8w/GuWd08XvPqw/s200/ru.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: <a href="http://ultimosegundo.ig.com.br/">Último Segundo</a>.</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Uma das questões mais reclamadas foi sobre a distância dos pontos de ônibus, pois eles foram reduzidos ao longo da Avenida Copacabana. Não sei exatamente, mas talvez seja preciso andar até 3 quarteirões para pegar um determinado ônibus. <b style="background-color: #fff2cc;">Por que não encarar agora o BRS como uma linha de metrô? Sim, o metrô não para em qualquer lugar.</b> Se você estiver entre as estações Siqueira Campos e Cantagalo, será preciso se dirigir para uma das duas, certo? Porque o metrô não vai parar no meio do caminho... <b><span style="background-color: #fff2cc;">É a mesma coisa: os ônibus agora param em "estações" definidas.</span></b> Isso dá maior fluidez ao trânsito. Ao invés de parar para pegar uma única pessoa, agora embarcará o triplo em uma próxima parada. Muito mais eficiente. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Diante de algumas correções bem-vindas, como a ativação de um novo ponto de ônibus no Posto 6 e a permissão de tráfego à direita para táxis com passageiros - em São Paulo é assim! -, <b><span style="background-color: #fff2cc;">a Secretaria de Transportes está flexibilizando cada vez mais as regras do BRS</span></b>. Vale lembrar que a seletiva agora já não funciona mais por 24 horas, e sim por 15 horas, e em horários especiais nos fins de semana. É preciso que decisões como essas resultem menos do (<i>chato</i>) pressionamento da minoria incomodada e mais, propriamente, de um problema real. Puras modificações baseadas no <i>capricho de não se perder o conforto de alguns</i> daria um tom amador ao projeto, que não é nem um pouco superficial. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Uma vez mais repito que toda melhoria surge através de uma mudança, que também deve partir de nós, cidadãos. Em nenhum momento colaboramos com os "problemas" para que eles melhorem, tampouco pensamos em mudar nossos atos para que haja uma sinergia. <b style="background-color: #fff2cc;">O que falta para o BRS dar certo é justamente a mudança de comportamento das pessoas. É respeitar o coletivo, as regras, abrir mão de confortos pequenos em troca dos grandes, participar mais positivamente da cidade.</b> Esse primeiro BRS pode ter sim alguma ou outra falha lá no fundo, mas não cabe à nós apedrejá-lo, e sim ajudá-lo a progredir. Ele faz parte de toda cidade moderna e vai se expandir em breve para outras regiões do Rio como forma de melhorar o nosso já sofrível trânsito. Sejamos mais respeitosos e pacientes com o BRS. A gente pode, sim, se adequar às mudanças - basta sermos menos individualistas. </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="background-color: #cfe2f3; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><b>Leia mais: <a href="http://extra.globo.com/noticias/rio/rio-transito/prefeitura-flexibiliza-regras-em-copacabana-brs-criado-para-ser-24h-agora-so-vale-por-15h-1126525.html">Extra Online - <span style="font-size: small;">Prefeitura flexibiliza regras em Copacabana e BRS, criado para ser 24h, agora só vale por 15h.</span></a></b></div><div class="blogger-post-footer">Artigo original do blog <a href="http://asruasdorio.blogspot.com">As Ruas do Rio</a>.</div>Pedro Paulo Bastoshttp://www.blogger.com/profile/17772161234878057121noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-5199719809283557244.post-80798124006709406432011-02-20T16:09:00.000-03:002011-02-20T16:09:23.474-03:00As novas linhas de ônibus da cidade devido ao BRS<div style="background-color: white; color: black; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Com a implementação do BRS (<i>Bus Rapid Service - Sistema de Ônibus Rápido</i>) na Avenida Copacabana, houve uma mudança em grande parte dos itinerários que circulavam pela Zona Sul. Veja abaixo a lista das novas linhas de ônibus que surgiram.</span></div><div style="background-color: white; color: black; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><br />
</div><div style="color: black; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><b><span style="background-color: #fff2cc;">Linhas que circulam pelo BRS de Copacabana</span> </b></div><div style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br />
</div><div style="color: black;"><b style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">BRS1 </b><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">124 - Jardim Botânico (Horto) x Central (Via Copacabana) - </span><i style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">antiga variação da 125</i><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">154 - Central x Ipanema (Via Túnel Santa Bárbara) - </span><i style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">antiga variação da 154</i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">161 - Lapa x Leblon (Via Jóquei - circular) - </span><i style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">antiga 571</i><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">162 - Lapa x Leblon (Via Copacabana - circular) - </span><i style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">antiga 572</i><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><b style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">BRS2</b><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">441 - Caju x Lido (Via São Cristóvão - circular) - </span><i style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">antiga variação da 473</i><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">590 - Copacabana x Leme (circular) -</span><i style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> antiga variação da 591</i><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">445* - Morro do Alemão x Copacabana (Via Túnel Santa Bárbara) - </span><i style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">antiga S04</i><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">442* - Maré x Copacabana (Via Praça Mauá - circular) - </span><i style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">antiga S011</i><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">443* - Maré x Leblon (Via Central - circular) - </span><i style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">antiga S012</i><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">444* - Maré x Copacabana (Via Túnel Santa Bárbara) - </span><i style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">antiga S028</i></div><div style="color: black;">* Circulam apenas em horários especiais <br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><b style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">BRS3 </b><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">308 - Central x Barra da Tijuca - </span><i style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">antiga 175</i><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">314 - Central x Recreio - </span><i style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">antiga variação da 175</i><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">402 - Engenho da Rainha x Gávea - </span><i style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">antiga linha 292, que não circulava na Zona Sul</i><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">SP455 - Engenho Novo x Copacabana (Via Aterro) - </span><i style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">antiga variação da 455</i><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">SPA484 - Bonsucesso x Copacabana - </span><i style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">antiga variação da 484</i><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">SPB484 - Parque Oswaldo Cruz x Copacabana - </span><i style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">antiga variação da 484</i><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">403 - Copacabana x Bonsucesso - </span><i style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">antiga variação da 484</i><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">483 - Penha x Copacabana - </span><i style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">antiga variação da 484</i><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">404 - Cordovil x Leblon (Via Av. Brasil) - </span><i style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">antiga variação da 485</i><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">486 - General Osório x Fundão (circular) - </span><i style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">antiga variação da 485</i><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">354 - Cidade de Deus x Praça XV -</span><i style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> antiga variação da 750</i><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">360 - Carioca x Recreio -</span><i style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> antiga S020</i></div><div style="color: black;"><br />
</div><div style="color: black;"></div><div style="color: black;"></div><div style="color: black;"></div><div style="color: black;"></div><div style="color: black;"></div><div style="color: black;"></div><div style="color: black;"></div><div style="color: black;"></div><div style="color: black;"></div><div style="color: black;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-LDsljHGzlXg/TWFll-ZGa5I/AAAAAAAAB8k/BHLxZ62gpTw/s1600/brscopa5b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="147" src="http://2.bp.blogspot.com/-LDsljHGzlXg/TWFll-ZGa5I/AAAAAAAAB8k/BHLxZ62gpTw/s320/brscopa5b.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: small;">A nova linha 411 (Usina x Prado Júnior) não circula pelo BRS de Copacabana.</span></span></span></div><div style="color: black;"><br />
</div><b style="background-color: #fff2cc; color: black; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Linhas que NÃO circulam pelo BRS de Copacabana</b><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><b style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Retorno na Av. Prado Júnior, em Copacabana </span></b><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">120 - Central x Prado Júnior </span><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">122 - Central x Prado Júnior (Via Praça Tiradentes) </span><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">411 - Usina x Prado Júnior - <i>originária da linha 415</i></span><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">454 - Méier x Prado Júnior - <i>originária da linha 455</i></span><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">475 - Méier x Prado Júnior - <i>originária da linha 474</i></span><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">480 - Olaria x Prado Júnior - <i>originária da linha 484</i></span><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><b style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Retorno na Praia de Botafogo</span></b><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">129 - Rodoviária x Praia de Botafogo (Via Santa Bárbara) - <i>originária da linha 127</i></span><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">412 - Usina x Praia de Botafogo (Via Santa Bárbara) - <i>originária da linha 426</i></span><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">420 - Vila Isabel x Praia de Botafogo (Via Santa Bárbara) - <i>originária da linha 432</i></span><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">421 - Vila Isabel x Praia de Botafogo - <i>originária da linha 433</i></span><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">467 - Maracanã x Praia de Botafogo - <i>originária da linha 464</i></span><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">458 - Méier x Praia de Botafogo - <i>originária da linha 456</i></span><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">459 - Abolição x Praia de Botafogo - <i>originária da linha 457</i></span><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">481 - Penha x Praia de Botafogo - <i>originária da linha 481</i></span><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><b style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Retorno no Cemitério São João Batista</span></b><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">423 - Grajaú x Real Grandeza - <i>originária da linha 434</i></span><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">425 - Grajaú x Real Grandeza (via Túnel Santa Bárbara) - <i>originária da linha 435</i></span><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><b style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Retorno na Rua Juquiá, na Gávea</span></b><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">501 - Barra x Gávea</span><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><b style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Retorno no CIEP da Gávea</span></b><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">502 - Gávea x Recreio (Via Américas)</span><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">504 - Gávea x Piabas (Via Benvindo de Moraes)</span><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">505 - Gávea x Recreio </span><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><b style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Retorno na Avenida Niemeyer</span></b><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">556 - Rio das Pedras x Leblon </span><br />
<br />
<div style="text-align: right;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><i>Fonte</i>: <a href="http://oglobo.globo.com/rio/info/brs-copacabana/">http://oglobo.globo.com/rio/info/brs-copacabana/</a></span></div><div class="blogger-post-footer">Artigo original do blog <a href="http://asruasdorio.blogspot.com">As Ruas do Rio</a>.</div>Pedro Paulo Bastoshttp://www.blogger.com/profile/17772161234878057121noreply@blogger.com21tag:blogger.com,1999:blog-5199719809283557244.post-45384405873512903272011-02-20T15:22:00.000-03:002011-02-20T15:22:12.382-03:00O BRS (Bus Rapid Service) da Avenida Copacabana<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-VM9ZLWmsGgc/TWFZvd-9jPI/AAAAAAAAB8Y/Yq9gT4_vqu8/s1600/brscopa1b.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="150" src="http://3.bp.blogspot.com/-VM9ZLWmsGgc/TWFZvd-9jPI/AAAAAAAAB8Y/Yq9gT4_vqu8/s200/brscopa1b.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O BRS na altura da <br />
Avenida Prado Júnior</td></tr>
</tbody></table>A partir deste sábado (19/02) foi inaugurado o primeiro BRS (<i>Bus Rapid Service</i>) carioca, mais especificamente na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, Zona Sul carioca. O BRS consiste no destinamento de duas das quatro faixas da via para o tráfego exclusivo de ônibus, prometendo uma maior fluidez no confuso trânsito do bairro e da própria avenida. Passei por lá ontem e pude ver que a Avenida Copacabana agora dispõe de uma marcação azul como limite entre a faixa dos coletivos, à direita, e a dos automóveis particulares e táxis, à esquerda. Os veículos da esquerda só poderão ocupar a faixa do BRS para dobrar à direita ou entrar em garagens.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-CHEoJUF66ZY/TWFZxDKeUiI/AAAAAAAAB8c/I7ELjenGHoI/s1600/brscopa2b.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="http://1.bp.blogspot.com/-CHEoJUF66ZY/TWFZxDKeUiI/AAAAAAAAB8c/I7ELjenGHoI/s200/brscopa2b.jpg" width="150" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Carros enfileirados</td></tr>
</tbody></table>Com o BRS, as paradas das linhas de ônibus foram reordenadas ao longo da Avenida Copacabana e subdividida em três grupos: BRS1, BRS2 e BRS3. Cada ponto servirá de embarque e desembarque para linhas de ônibus do seu respectivo grupo. O BRS1 e 2 concentra as linhas do consórcio Intersul, subdividindo o 1 com as linhas que circulam entre o Centro e a Zona Sul, enquanto o 2 responde pelas linhas que circulam dentro da Zona Sul ou que vão para a região da Tijuca, além de linhas extraordinárias, isto é, que transitam apenas em horários específicos. Já o BRS3 agrupa linhas de outros consórcios, tais como Internorte, Transcarioca e Santa Cruz. Vale lembrar que os pontos receberam os nomes das ruas transversais mais próximas. Por exemplo, o ponto na Avenida Copacabana perto da Rua Santa Clara recebeu, obviamente, o nome de Santa Clara e corresponde ao grupo BRS2. Veja abaixo a relação dos novos pontos de ônibus anteriormente explicados no mapa.</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"></div><br />
<br />
<center><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: center;"><iframe frameborder="0" height="350" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="http://maps.google.com/maps/ms?ie=UTF8&hl=pt-BR&msa=0&msid=208311399751481703637.00049c7dfc9b28c618508&source=embed&ll=-22.973764,-43.182836&spn=0.015292,0.041585&output=embed" width="425"></iframe><br />
<small>Visualizar <a href="http://maps.google.com/maps/ms?ie=UTF8&hl=pt-BR&msa=0&msid=208311399751481703637.00049c7dfc9b28c618508&source=embed&ll=-22.973764,-43.182836&spn=0.015292,0.041585" style="color: blue; text-align: left;">Pontos BRS em Copacabana</a> em um mapa maior</small></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"></div></center><br />
<br />
<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><b>Oficialização das linhas variantes</b></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">Uma das coisas que eu percebi sem a ajuda do folheto recebido algum tempo depois por um funcionário da Prefeitura foi a criação de novas linhas de ônibus. Na verdade, sempre existiram muitas linhas variantes com o mesmo número. Por exemplo, a linha 455 (Méier-Copacabana) tinha uma variante que em vez de sair do Méier partia do Engenho Novo, bairro ao lado. Agora, a linha Engenho Novo-Copacabana foi oficializada e recebe o número de SP455. O mesmo acontece com a linha 473 (São Januário-Lido) que mantinha uma variação Caju-Lido e agora atende pelo número 441 como linha circular.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-lzLshORYPTI/TWFZtyyFzPI/AAAAAAAAB8U/MOfzj8slqn4/s1600/brscopa3b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://2.bp.blogspot.com/-lzLshORYPTI/TWFZtyyFzPI/AAAAAAAAB8U/MOfzj8slqn4/s320/brscopa3b.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"> <span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Agora as paradas de ônibus são exclusivas para um determinado grupo de coletivos, além de conter guia de itinerários e mapas indicando onde embarcar no ônibus que você queira tomar. No ponto da esquina com a Rua Belfort Roxo pertence aos ônibus do grupo BRS2.</span></span></div></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><b>Redução da frota</b></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-tCVcfhfFwvk/TWFbHhgK2AI/AAAAAAAAB8g/P1GWhF34qms/s1600/brscopa4b.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="http://1.bp.blogspot.com/-tCVcfhfFwvk/TWFbHhgK2AI/AAAAAAAAB8g/P1GWhF34qms/s200/brscopa4b.jpg" width="150" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os ônibus trazem o adesivo <br />
do grupo ao qual pertencem</td></tr>
</tbody></table>Muitas das linhas que até então circulavam por Copacabana foram reduzidas, multiplicando, no entanto, a quantidade de novas linhas de ônibus remanescentes das antigas. Tomaremos como modelo a linha 415, que faz o trajeto Usina - Leblon. Ela foi remanejada em mais uma nova linha, a 411 (Usina - Prado Júnior), que não chega a entrar no circuito do BRS. Aparentemente, parece ter sido uma forma de equilibrar as linhas de ônibus de acordo com a demanda por passageiros em determinado tajeto. Sabe-se que grande parte dos ônibus em Copacabana circulavam vazios; agora, a divisão das linhas mostra-se mais racionalizada, pelo menos ao meu ver. No caso da linha 415, muitos passageiros usam o coletivo entre a Usina e o shopping Rio Sul, ou até os primeiros pontos do bairro de Copacabana. Agora, a linha 411 fará exatamente o trajeto que atende a principal demanda, entrando em Copacabana e retornando pela Avenida Prado Júnior de novo à Tijuca. Mais equilibrado em quantidade, a 415 seguirá seu trajeto até o Leblon normalmente. </div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Outra mudança drástica para os moradores da Zona Sul é o fim das linhas 571 e 572, que circulavam entre a Glória e o Leblon. Elas agora são as linhas 161 e 162 com o nome de Lapa - Leblon. Na verdade, a 571 e 572 já não paravam mais na Glória há um bom tempo. Saindo da Praia do Flamengo, entravam na Rua do Passeio, Arcos da Lapa, Mém de Sá, retornando na Gomes Freire. A 161 e 162 nada mais são, agora, do que a oficialização deste trajeto. </span><b><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span></b></div><div class="blogger-post-footer">Artigo original do blog <a href="http://asruasdorio.blogspot.com">As Ruas do Rio</a>.</div>Pedro Paulo Bastoshttp://www.blogger.com/profile/17772161234878057121noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-5199719809283557244.post-85209984567153608512011-02-18T01:51:00.000-02:002011-02-18T01:51:36.900-02:00Jardins chilenos, que também poderiam ser cariocas...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Ao passar por uma rua, praça ou bairro mais degradado, sempre me pergunto que/quais possibilidades estariam mais acessíveis a nós, cidadãos, para melhorar o seu aspecto paisagístico. Pintar aquele muro pichado? Catar o lixo espalhado pelo chão? Recuperar aquele canteiro abandonado? Há muitos etceteras por enumerar.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-frRCBdfEsIU/TV3ntcCItLI/AAAAAAAAB8Q/yi9k2Vga0qM/s1600/jardchile_6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://3.bp.blogspot.com/-frRCBdfEsIU/TV3ntcCItLI/AAAAAAAAB8Q/yi9k2Vga0qM/s320/jardchile_6.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> <span style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Jardim bem cuidado na agitada praia de Reñaca, distrito de Viña del Mar, no Chile. Por lá, gramado e flores são elementos essenciais pelas ruas, seja no lado pobre ou sul das cidades.</span></span></span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-Yb98XYs3f4M/TV3niycr8KI/AAAAAAAAB8E/be5rG3Vm3Ac/s1600/jardchile_3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="http://1.bp.blogspot.com/-Yb98XYs3f4M/TV3niycr8KI/AAAAAAAAB8E/be5rG3Vm3Ac/s200/jardchile_3.jpg" width="150" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jardim suspenso no <br />
Centro de Santiago</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Na viagem que eu fiz ao Chile na última semana fiquei encantado, por exemplo, com os seus jardins. Seja em lugar rico ou mais pobre eles são muito bem preservados, fazem parte do espaço urbano e definitivamente não são agredidos como (<i>infelizmente</i>) acontece no Rio de Janeiro. O Chile ainda é um país agraciado por portar cada espécie de flores mais linda do que a outra. Cores vivas, parecem até artificiais de tão bonitas. Sem falar nos girassóis e margaridas expostas pelas ruas. E ninguém se atreve a arrancá-los! </span><br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-KSKVzcDlWj4/TV3npWNjk1I/AAAAAAAAB8M/V4Oy2O7N2Bc/s1600/jardchile_5.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="http://2.bp.blogspot.com/-KSKVzcDlWj4/TV3npWNjk1I/AAAAAAAAB8M/V4Oy2O7N2Bc/s200/jardchile_5.jpg" width="150" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jardim suspenso em rua <br />
de Viña del Mar</td></tr>
</tbody></table><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Dentro desse tópico dos jardins chilenos, um detalhe muito especial de lá são os jardins suspensos. Na verdade, esses jardins suspensos (<i>nomeados por mim desta forma!</i>) são dois ou quatro vasos de flores presos no topo de um poste. Eles estão mais presentes na litorânea Viña Del Mar do que na capital Santiago. Viña, inclusive, é apelidada de cidade jardim por ser arborizada e florida em excesso. </span><br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-01U4y9LNF4Y/TV3ncQtJgoI/AAAAAAAAB78/4vbUbjXSMOI/s1600/jardchile_1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="http://1.bp.blogspot.com/-01U4y9LNF4Y/TV3ncQtJgoI/AAAAAAAAB78/4vbUbjXSMOI/s200/jardchile_1.jpg" width="150" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Centro de Santiago com <br />
o Museu Histórico Nacional</td></tr>
</tbody></table><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Os jardins suspensos contam com flores de cores muito vivas e, em alguns casos, poderiam até se passar por cafonas, pelo seu aspecto quase artificial. Mas não são! Pelo contrário; mostram como um detalhe simples e barato pode ajudar a melhorar o panorama de uma rua feia ou mais cinzenta. Há muitas soluções baratas para a recuperação da auto-estima de um espaço urbano. A jardinagem é uma dessas, acredito veemente nisso. </span><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-scRBALOR7ag/TV3nfnnmrNI/AAAAAAAAB8A/zC_EiRn3k7k/s1600/jardchile_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="http://2.bp.blogspot.com/-scRBALOR7ag/TV3nfnnmrNI/AAAAAAAAB8A/zC_EiRn3k7k/s200/jardchile_2.jpg" width="200" /></a><a href="http://3.bp.blogspot.com/-6JxjrfhWZnc/TV3nlvuL2II/AAAAAAAAB8I/07Kt9Om9GRQ/s1600/jardchile_4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="http://3.bp.blogspot.com/-6JxjrfhWZnc/TV3nlvuL2II/AAAAAAAAB8I/07Kt9Om9GRQ/s200/jardchile_4.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: center;"> <span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="color: black;">Jardins suspensos em dois momentos - na Plaza de Armas, Centro da capital Santiago, e, à direita, em praça em </span><i style="color: black;">sector</i><span style="color: black;"> elegante de Viña del Mar.</span></span><br />
<br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="color: black;"><b>Gostou desta postagem? Dê sua opinião!</b> </span></span></div></div><div class="blogger-post-footer">Artigo original do blog <a href="http://asruasdorio.blogspot.com">As Ruas do Rio</a>.</div>Pedro Paulo Bastoshttp://www.blogger.com/profile/17772161234878057121noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5199719809283557244.post-37430678868638418692011-02-09T15:57:00.001-02:002011-02-09T16:15:06.493-02:00Um passeio pelo corredor cultural do Centro<div style="text-align: center;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Espremido entre a Candelária e os arredores do mergulhão da Praça 15, essa pequena região se assemelha a uma cidade cenográfica</strong></span></div><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/__wKfxnRc7Pc/TVLS8lyctKI/AAAAAAAAB7k/ii4AiFync0c/s1600/visc3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" height="213" src="http://1.bp.blogspot.com/__wKfxnRc7Pc/TVLS8lyctKI/AAAAAAAAB7k/ii4AiFync0c/s320/visc3.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Placa antiga no também antigo prédio dos correios, na Rua Visconde de Itaboraí<br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não é sempre que um carioca visita o Centro da cidade a passeio. Há quem vá, sim, mas geralmente é para resolver algum assunto importante ou tomar uma gelada na Lapa, a partir do <em>happy hour</em>. De fato, o Centro seria um deserto de atrações culturais que estimulassem o ir-e-vir das pessoas em dias incomuns se não fosse, por exemplo, o Centro Cultural Banco do Brasil, localizado no início (<em>ou fim, depende da referência</em>) da Avenida Presidente Vargas, bem próximo da Candelária. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/__wKfxnRc7Pc/TVLQHDY9S9I/AAAAAAAAB7U/TMYLsMnQqkw/s1600/visc6.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" h5="true" height="112" src="http://1.bp.blogspot.com/__wKfxnRc7Pc/TVLQHDY9S9I/AAAAAAAAB7U/TMYLsMnQqkw/s200/visc6.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os fundos do CCBB, na <br />
Visconde de Itaboraí</td></tr>
</tbody></table><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Embrenhando-se pelo jardim em frente ao <a href="http://www.bb.com.br/portalbb/home22,128,10151,0,0,1,1.bb?&codigoMenu=9887">CCBB</a>, encontramos bem na nossa frente um casarão amarelo bastante charmoso: a <a href="http://www.fcfb.rj.gov.br/">Casa França-Brasil</a>, outro centro cultural que abriga sempre exposições interessantes. Ali tem uma ruazinha, a <strong>Visconde de Itaboraí</strong>, que começa na Rua do Rosário, segue até a Presidente Vargas – onde tem sua continuidade interrompida por esta grande avenida – e prossegue até findar na Praça Barão de Ladário, já no encontro com a Rua Primeiro de Março, outra rua bastante importante do chamado corredor cultural do Centro do Rio. Ficou perdido com um monte de nome de ruas? Não se desespere, foi só um detalhe de uma pessoa que é aficionado por mapas :-) ! </span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/__wKfxnRc7Pc/TVLQkEnQkQI/AAAAAAAAB7Y/dKoowR4zGcY/s1600/visc9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" height="180" src="http://1.bp.blogspot.com/__wKfxnRc7Pc/TVLQkEnQkQI/AAAAAAAAB7Y/dKoowR4zGcY/s320/visc9.jpg" width="320" /></a></div><div align="center" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">No jardim entre a Presidente Vargas e a entrada para a Visconde de Itaboraí, o CCBB e, ao fundo, a Casa França-Brasil. Em estilo neoclássico, foi projetada pelo francês Grandjean de Montigny, com inauguração em 1820.</span></div></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/__wKfxnRc7Pc/TVLRgPdydqI/AAAAAAAAB7c/6-QrWHX7UXA/s1600/visc7.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" h5="true" height="200" src="http://3.bp.blogspot.com/__wKfxnRc7Pc/TVLRgPdydqI/AAAAAAAAB7c/6-QrWHX7UXA/s200/visc7.jpg" width="112" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Casa França-Brasil</td></tr>
</tbody></table><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu mantive meu passeio de fotos no primeiro trecho da Visconde de Itaboraí, entre a Rua do Rosário e os jardins da <a href="http://www.fcfb.rj.gov.br/">Casa França-Brasil</a>. Eu tava um pouco com pressa pois, na verdade, eu tinha ido ao Centro assistir a algumas exposições ali por perto e resolvi fotografar essa simpática rua. Não só simpática: ela é histórica e quase cenográfica. Andar pela Visconde de Itaboraí, neste trecho, é ter a impressão de estar caminhando por um lugar definitivamente fora do Rio de Janeiro. Isso porque, por algum motivo feliz, a rua é consideravelmente limpa, bem sinalizada e com edifícios pra lá de charmosos. </span></div></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/__wKfxnRc7Pc/TVLSEYxH5bI/AAAAAAAAB7g/3phDC_aMioo/s1600/visc4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" h5="true" height="133" src="http://1.bp.blogspot.com/__wKfxnRc7Pc/TVLSEYxH5bI/AAAAAAAAB7g/3phDC_aMioo/s200/visc4.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Adega do Timão, simpático bar na <br />
esquina com a Travessa do Tinoco. <br />
Em frente, o Centro Cultural <br />
Correios.</td></tr>
</tbody></table></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nunca fui prali de noite, mas tenho uns amigos que costumam tomar uma cerveja nesta região pós-expediente. Na própria Visconde de Itaboraí é possível ver um agradável bar, na esquina com a Travessa do Tinoco, instalado em um casario bastante dos antigos. O legal é que é tudo muito bem conservado, conferindo um aspecto de cidade sã. Não que o Rio não seja, mas temos falhado neste aspecto. Na esquina adjacente, um imponente prédio branco, cujo acesso é feito através de uma pequena escadinha de três degraus com corrimão de bronze, faz funcionar o <a href="http://www.correios.com.br/sobreCorreios/educacaoCultura/centrosEspacosCulturais/CCC_RJ/default.cfm">Centro Cultural Correios</a>, com exposições também muito bacanas. </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/__wKfxnRc7Pc/TVLTvvLCURI/AAAAAAAAB7s/vtGBXTXW4J0/s1600/visc1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/__wKfxnRc7Pc/TVLTvvLCURI/AAAAAAAAB7s/vtGBXTXW4J0/s320/visc1.jpg" width="213" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A rua cheira a arte, não só pelos estabelecimentos culturais no entorno, como, também, por ter algumas obras de arte espraiadas ao longo das ruas. Na Visconde, o destaque fica por conta de uma obra de arte exposta bem no seu início, com a Rua do Rosário. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/__wKfxnRc7Pc/TVLTphr7L9I/AAAAAAAAB7o/CclHiwJjg60/s1600/visc5.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" h5="true" height="200" src="http://2.bp.blogspot.com/__wKfxnRc7Pc/TVLTphr7L9I/AAAAAAAAB7o/CclHiwJjg60/s200/visc5.jpg" width="112" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Luminárias clássicas</td></tr>
</tbody></table><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O grande problema dali é a quantidade de carros que insistem em trafegar, mesmo que o corredor cultural não seja lá assim tão adaptado para automóveis. Não só a Rua Visconde de Itaboraí mas como todas as outras são muito estreitas e dificilmente conseguiriam transitar dois carros numa mesma faixa. Pelo contrário! No dia em que eu estava ali, uma van estacionada à uma das portas de saída do <a href="http://www.bb.com.br/portalbb/home22,128,10151,0,0,1,1.bb?&codigoMenu=9887">CCBB</a> tentava sair da vaga com muita dificuldade e sob muita pressão, pois impediu a passagem de dois táxis que vinham atrás e aquela buzinada começou. Desagradável. Algumas ruas do Centro deveriam ser exclusivas para pedestres. </span></div></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/__wKfxnRc7Pc/TVLUUla2RoI/AAAAAAAAB7w/17Nf0LGOER4/s1600/visc2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" h5="true" height="133" src="http://2.bp.blogspot.com/__wKfxnRc7Pc/TVLUUla2RoI/AAAAAAAAB7w/17Nf0LGOER4/s200/visc2.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os sobrados da Visc de Itaboraí</td></tr>
</tbody></table></div><div style="text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A frequência na Visconde de Itaboraí é predominantemente de transeuntes nem um pouco semelhantes ou pertencentes ao coração financeiro do Centro, como a Avenida Rio Branco e o Castelo, cheio de gente apressada metida em roupas formais. Pelo contrário; como disse anteriormente, se não fosse esse corredor cultural, seria quase raro encontrar pessoas passeando despropositalmente pelo Centro. Por ali circulam jovens e pessoas antenadas, sejam da Zona Norte, Oeste ou Sul, e muitos gringos. Eles andam no seu traje típico de verão carioca: bermuda um pouco acima do joelho, blusa de botão, sandália e uma máquina das boas penduradas no pescoço. Sem esquecer a pele avermelhada do sol. Parecem encantados com esse minipedacinho do Centro cheio de coisa boa pra mostrar. E tem mesmo. Eu mesmo fico observando, olhando que nem bobo e orgulhoso de morar numa cidade onde um Centro é tão multifacetado.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/__wKfxnRc7Pc/TVLUuhwZXUI/AAAAAAAAB70/rzVf3zLhxik/s1600/visc10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" height="180" src="http://1.bp.blogspot.com/__wKfxnRc7Pc/TVLUuhwZXUI/AAAAAAAAB70/rzVf3zLhxik/s320/visc10.jpg" width="320" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"> <span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Avenida Presidente Vargas, com a Casa França-Brasil ao fundo</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A tranquilidade vai acabando a medida que se aproxima da Avenida Presidente Vargas. Por ali o trânsito é caótico, principalmente na hora do rush, quando o viaduto que dá acesso direto ao Aterro do Flamengo começa a ter seu fluxo intensificado e o mergulhão da Praça 15 lotado de coletivos. Num calor de 40 graus (<em>sim, esse dia estava bem quente!</em>) esse panorama poderia ser angustiante para os menos pacientes. Imagina, engarrafamento, calor... Conselho? Procure a sua casa de sucos favorita mais próxima e vá tomar um mate gelado daqueles. Caiu redondo pra mim e nem me estressei com o trânsito paulistano. Arte e mate alimentam a alma, hahaha. Um abraço! </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/__wKfxnRc7Pc/TVLVJJH58vI/AAAAAAAAB74/7CHvynomyBw/s1600/visc8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" height="213" src="http://1.bp.blogspot.com/__wKfxnRc7Pc/TVLVJJH58vI/AAAAAAAAB74/7CHvynomyBw/s320/visc8.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A igreja da Candelária, em sépia.</span></div><div class="blogger-post-footer">Artigo original do blog <a href="http://asruasdorio.blogspot.com">As Ruas do Rio</a>.</div>Pedro Paulo Bastoshttp://www.blogger.com/profile/17772161234878057121noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5199719809283557244.post-9302592679063255392011-02-05T12:00:00.001-02:002011-03-17T18:48:26.146-03:00Mais da Rua Professor Valadares, no Grajaú<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Vocês se recordam do último mês de dezembro, quando publiquei um especial titulado de <a href="http://asruasdorio.blogspot.com/2010/12/o-jardim-botanico-ceu-aberto-do-grajau.html">"Um jardim botânico pelas ruas do Grajaú" (12/12/10)</a>? A rua, em questão, era a Professor Valadares, que naquele fim de primavera trazia um vasto jardim florescido ao longo de suas calçadas. Até hesitei em falar sobre as espécies por pura falta de conhecimento. Entretanto, na última quinta-feira (03/02), o caderno de bairros da Tijuca, do jornal O Globo, fez uma matéria sobre a mesma rua, dando enfoque justamente ao lado botânico. Foi pedida a ajuda de uma especialista na área, a botânica Renata Suzano do Museu Nacional da UFRJ, além da Fundação Parques e Jardins. A reportagem é de Simone Avellar.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">----</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/__wKfxnRc7Pc/TUybYn_b95I/AAAAAAAAB6I/WXfhog9U3CQ/s1600/gl1.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://2.bp.blogspot.com/__wKfxnRc7Pc/TUybYn_b95I/AAAAAAAAB6I/WXfhog9U3CQ/s200/gl1.JPG" width="176" /></a><b><span style="color: black; font-family: Verdana,sans-serif;"> </span><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">"Em meio ao arborizado bairro do Grajaú, uma charmosa ruazinha chama a atenção pela biodiversidade: a Professor Valadares, que vai do alto do Grajaú Country Clube até a Praça Malvino Reis. Por seus 750 metros de extensão, diferentes espécies de plantas dão um ar bucólico à via e tornam a rota - ainda pouco explorada - uma agradável opção de passeio para quem gosta de admirar a Natureza e, ainda de quebra, deseja fugir do calor típico da região.</span><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> A convite do GLOBO-Tijuca, a mestre em botânica pelo Museu Nacional/UFRJ Renata Suzano percorreu todo o trecho e identificou exemplos da variada vegetação presente no logradouro. Renata observou a existência de, pelo menos, 20 espécies distintas, sendo a maioria do tipo exótica (que não é típica do Brasil) e introduzida pelo homem.</span><br style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"></span><span style="color: black;"> </span><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">— É um número bastante expressivo se consideramos que estamos falando apenas de uma rua - diz Renata. </span></b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/__wKfxnRc7Pc/TUybX6vw2SI/AAAAAAAAB6E/rrCkN9DEcew/s1600/gl2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="http://4.bp.blogspot.com/__wKfxnRc7Pc/TUybX6vw2SI/AAAAAAAAB6E/rrCkN9DEcew/s320/gl2.JPG" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: black; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: black; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> Por trás de toda a beleza natural da Professor Valadares, está o trabalho de dezenas de engenheiros florestais da Fundação Parques e Jardins (FPJ). São eles os responsáveis pelo planejamento e pela execução de projetos de arborização na cidade.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Segundo o inspetor de arborização da instituição, Flávio Telles, não é todo lugar que comporta a diversidade da via analisada. Uma série de fatores é estudada e levada em consideração na hora do plantio.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> — Cada caso é muito bem pensado. Nada é feito aleatoriamente. Procuramos ver que tipo de vegetação é compatível com cada rua, seja por razões biológicas ou relativas à arquitetura do lugar como, por exemplo, a altura das edificações e as fiações que passam na via. As condições favoráveis na Professor Valadares nos permitiram um trabalho diferenciado — explica. </span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> O ideal na arborização urbana, para o inspetor da FPJ, é que sejam mescladas plantas de pequeno, médio e grande porte de espécies variadas - diminuindo, assim, o risco de devastação caso determinada vegetação seja contaminada por uma praga. Os aspectos visuais também têm relevância. A preferência é por plantas que deem flores ou que tenham uma bela folhagem.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> Segundo a botânica Renata Suzano, na Professor Valadares, todas essas características foram contempladas - o que justifica variedade de espécies indentificadas por ela. O clima da região (caracterizado por temperatura média de 25ºC, umidade influenciada pela proximidade do Parque Estadual do Grajaú e alta incidência de raios solares) também são fatores que explicam a adaptabilidade das plantas àquela rua.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> Entre os diversos tipos de plantação encontrados no trecho, a figueira-dos-pagodes (última foto à direita) é a mais comum. Esse tipo de vegetação, segundo Renata, é originária da índia e frequente na arborização do Rio. Sua copa espessa proporciona bastante sombra - amenizando a temperatura local —, além de servir de refúgio para a fauna. </span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> — Por causa da diversidade, o ambiente se torna mais harmonioso e acolhedor. Vale a pena conhecer — aconselha a botânica."</span></div><div style="color: black; text-align: justify;"><br />
</div><div style="background-color: #fff2cc; color: black; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: right;">Mais fotos da Rua Professor Valadares através deste link: </div><div style="background-color: #fff2cc; color: black; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: right;"><a href="http://oglobo.globo.com/rio/bairros/fotogaleria/2011/13709/">http://oglobo.globo.com/rio/bairros/fotogaleria/2011/13709/</a>. </div><div style="background-color: #fff2cc; color: black; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: right;">Vale lembrar que as fotos são de propriedade do jornal. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="blogger-post-footer">Artigo original do blog <a href="http://asruasdorio.blogspot.com">As Ruas do Rio</a>.</div>Pedro Paulo Bastoshttp://www.blogger.com/profile/17772161234878057121noreply@blogger.com2